Governo de MS mantém trabalho para criar primeiro espaço de acolhimento para pessoas LGBTQIA+
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (4), o governador Eduardo Riedel recebeu representantes de órgãos estaduais e da União, que formam o grupo de trabalho responsável pela criação do local.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mantém o trabalho para criar o primeiro espaço de acolhimento para pessoas vítimas de homofobia.
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (4), o governador Eduardo Riedel recebeu representantes de órgãos estaduais e da União, que formam o grupo de trabalho responsável pela criação do local.
Para acolher a população LGBTQIA+ de Mato Grosso Sul, o local vai funcionar como uma residência provisória. “É uma casa de acolhimento, de proteção, que engloba todas as políticas públicas. E também nós teremos o centro especializado em atendimento psicossocial. Se estamos falando que este grupo é vulnerável, que muitos saem de casa, são expulsos ou estão em vulnerabilidade morando nas ruas, nós precisamos trazê-los para a sociedade de maneira digna. Então é primeiro precisamos de uma casa que acolha este grupo identitário, e que também faça o atendimento psicossocial, tenha política pública de formação, capacitação, inserção econômica”, explicou a secretária de Estado de Cidadania, Viviane Luiza.
Em maio deste ano os representantes do Governo Federal, do Estado, da prefeitura, UEMS, IFMS, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, Conselho Estadual LGBTQIA+, IPHAN, Defensoria Pública do Estado e Defensoria Pública da União, passaram a formar o GT (Grupo de Trabalho) que vai tornar realidade a Casa de Direitos LGBTQIA+.
“É uma construção, e nós temos que viabilizar o estudo de implementação, de experiência dessa casa de acolhimento. O que a gente precisa, a partir de agora, é construir com a sociedade civil e desenhar os próximos passos”, disse o subsecretário de Políticas Públicas para População LGBTQIA+, Vagner Campos.
A proposta é construir um espaço de referência no atendimento, garantia de direitos e acolhimento às pessoas LGBTQIA+ em todo o Estado.
“Essa casa é para pessoas com mais de 18 anos, um local de passagem para acolher, tratar o psicológico, e para um atendimento mais amplo, até a inserção no mercado de trabalho. Esse encontro é importante porque é uma reunião ampliada que desenha toda essa política pública para o MS, é isso que estamos fazendo neste momento”, finalizou a secretária.