Nesta época as macieiras estão com seus frutos verdes, é o período que ocorrem o raleio das maçãs, e para exercer essa tarefa a Fundação do Trabalho de MS (Funtrab) realiza a intermediação de mão de obra indígena e encaminha os trabalhadores para empresas dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Neste ano, as empresas que participam dessa parceria estão oferecendo 655 vagas para indígenas interessados em trabalhar nas lavouras de maçã. As intermediações estão sendo feitas nas Casas do Trabalhador em Aquidauana (95 vagas), Amambai (156), Caraapó (224), e em Iguatemi são 120 oportunidades. As empresas oferecem alojamento, alimentação, transporte, e o salário oferecido é a partir de R$ 1.200,00, acrescidos de benefícios.
Na primeira semana deste mês a Fundação enviou para as empresas do Sul do país a supervisora de Intermediação de Mão de Obra, Maria Zilda da Silva Lourenço, para fazer vistorias e reuniões com as contratantes. “Eu visitei os alojamentos, refeitórios e os pomares, e foi constatado que as condições de trabalho estão dentro da legalidade”, ressalta Lourenço.
A Funtrab realiza essa ação desde 2015, por meio de parceria entre Governo do Estado, Ministério Público do Trabalho (MPT), Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho (Coetrae) e Coletivo dos Trabalhadores Indígenas.
Raleio
O raleio é uma das práticas mais antigas na cultura da macieira, sem a qual não seria possível produzir frutos de qualidade. Quando muitos frutos se desenvolvem na planta simultaneamente, geralmente não adquirem adequado tamanho e qualidade no momento da colheita. Dessa forma, o raleio é necessário para ajustar o número de frutos na planta, de forma que as maçãs restantes apresentem tamanho adequado à aceitação comercial.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)