Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: Riedel na vitrine, vereador interlocutor e a origem da raiva

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Forçando a barra

Tá certo que ano que vem tem eleições, mas o governo do Estado, na necessidade urgente de evidenciar Eduardo Riedel, tem forçado a barra em vários temas. A mais nova “forçação” foi o anúncio que confirmou, ainda para 2021, a abertura de concurso público para professores da Rede Estadual de Ensino. Serão abertas 722 vagas para profissionais da Educação Básica, dos anos finais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Riedel é secretário de infraestrutura e, em tese, nada tem a ver com Educação. A própria secretária da pasta, Maria Cecilia Amendola da Motta, ficou em segundo plano na “live” realizada pelo governo. A contratação de professores é importante, mas evidenciar Riedel é mais prioritário.

Agenda em Corumbá

Riedel também estava acompanhando o governador Reinaldo Azambuja em Corumbá. O governador anunciou para novembro a conclusão das obras do novo Pronto-Socorro, com 30 novos leitos, assim como a finalização da reforma do Centro Obstétrico do Hospital de Caridade. Na foto, é claro, Azambuja aparece ao lado de Eduardo Riedel. Na cidade também foram entregues cartões do Programa Mais Social para beneficiários. Geraldo Resende, secretário de Saúde, que agora também está sendo chamado pelo cerimonial oficial de e “deputado licenciado”, estava presente. As eleições estão logo ali.

Interlocução

O vereador douradense Marcelo Mourão (Podemos) ganhou destaque nas páginas oficiais da prefeitura da cidade, inclusive nas redes sociais. O parlamentar foi o interlocutor junto ao deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) e à deputada federal Rose Modesto (PSDB) para trazer pra Dourados R$ 600 mil em emendas parlamentares (R$ 500 mil da Rose e R$ 100 mil de Rinaldo) para custear despesas da Saúde. A aproximação de Mourão com o clã Modesto, indica claramente que a estrada está bem pavimentada para a deputada para as eleições do ano que vem. Basta arrumar a mala.

Origem da raiva

Sites de Dourados estão repercutindo a “origem” da guerra declarada da vereadora Lia Nogueira (PP) e o prefeito douradense, Alan Guedes, do mesmo partido. O “rolo” teria começado quando o prefeito decidiu exonerar servidores indicados por Lia na Prefeitura. Com interesses pessoais contrariados, a vereadora usou o grupo de Whats App da equipe de trabalho para se posicionar: “Só posso dizer algo: o Alan pediu guerra e ele vai ter”. A ameaça foi escrita no dia 6 de maio, logo após a publicação das exonerações no Diário Oficial.

Promessa cumprida

Dias depois da ameaça no grupo de assessores, Lia Nogueira cumpriu a promessa de declarar guerra ao prefeito. Na tribuna da Câmara, na sessão do dia 17 de maio, a vereadora levantou suspeitas sobre os gastos com publicidade nos dois anos em que Alan Guedes presidiu o Legislativo douradense. As acusações, que também atingiram mais recentemente a atual Mesa Diretora da Câmara, foram parar na Polícia Civil. Na semana passada, o atual presidente Laudir Munaretto (MDB) pediu instauração de inquérito policial para apurar crime de difamação por parte da vereadora. Resultado desse mais novo “rolo”: todos os quatro comissionados indicados por Lia na Câmara Municipal também foram exonerados.

Soraya na CPI

A senadora Soraya Thronicke deu um testemunho ontem na CPI da Covid durante o depoimento de um representante de uma das empresas fabricantes da Invermectina. Depois de falar que os riscos para quem toma o remédio são pequenos, a senadora se indignou e contou sua experiência pessoal com o fármaco. Soraya tomou indiscriminadamente o remédio por um período e, por isso, desenvolveu problemas no fígado, devido a superdosagem. Ela repudiou as falas do representante e disse que muitas pessoas chegaram a desenvolver até hepatite. Ela quer que os culpados sejam responsáveis.

 

 

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