O governo de Mato Grosso do Sul, estrategicamente, em cerimônias e citações, passou recentemente a tratar o secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, de deputado licenciado. Com certeza é uma tática para lembrar a população que Resende deixou o mandato na Câmara Federal, para assumir a pasta da Saúde.
Eleições
Ao lembrar que Geraldo é deputado, o governo sinaliza claramente que o secretário está no jogo para 2022. Na leitura do governo é um nome que não pode ser desperdiçado nas eleições por conta do capital político conquistado com o combate a pandemia da Covid-19. MS tem os melhores índices de vacinação do país.
Geraldo ou Riedel
O governo não esconde que o candidato tucano ao governo em 2022 é Eduardo Riedel, atual secretário de Infraestrutura. Mas o governo também não esconde que Riedel ainda é “desconhecido” da maioria dos eleitores de MS. Sendo assim, seria Geraldo um plano B de Azambuja? Só o tempo dirá.
Tom crítico
O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), fez duras crítica ao retorno presencial das aulas no Brasil. Ele também lamentou a morte de crianças por infecção da Covid-19. O ex-ministro trilha o caminho certo para ganhar destaque na mídia, mas é preciso lembrar que ele era um dos principais aliados do presidente, maior defensor da volta “a normalidade”.
De olho
Marquinhos Trad fez um pente fino em várias escolas da Capital para a retomada das aulas. Segundo apoiadores, o prefeito quer garantir que as escolas estejam 100% preparadas. Tomara que ele passe nas unidades de saúde, porque o negócio tá feio ein!
Política? É passado
Edson Giroto bateu o martelo! Nunca mais mexerá com política. Após diversos escândalos de corrupção envolvendo seu nome e de aliados (Alô, Lama Asfáltica), ele garante que daqui pra frente sua vida será voltada a agricultura e que só quer viver sua vida em paz.
Ex-secretário de Obras do Estado, Edson Girotto. Foto: Reprodução
Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Fotos: Reprodução)