De estreante para concorrer a um cargo público até o segundo turno das eleições, o candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel avalia que sua campanha só cresceu desde o primeiro turno e vê chances reais de resultado positivo nas eleições do próximo dia 30 de outubro.
Em entrevista à TV Morena neste fim de tarde, Riedel afirmou que recebeu quase 362 mil votos e avaliou como excelente esse total, uma vez que, segundo ele mesmo disse, concorreu com nomes fortes da política regional e era até então, desconhecido.
“Cheguei ao segundo turno muito bem posicionado”, disse, ao ser questionado por ter recebido 22,2 mil votos a menos que o também candidato, capitão Renan Contar (PRTB). O candidato afirmou ainda que justamente por nunca ter concorrido a um cargo eletivo, estar no segundo turno é momento para que a população possa comparar projetos e ver quem é mais preparado para ser governador.
O candidato foi chamado a se manifestar sobre uma qualidade de seu adversário nesse segundo turno, ao que ele afirmou ser a juventude. Contar tem 38 anos. “É louvável entrar e buscar caminhos na política, mas também que ele use esse seu maior ativo em tempo pra estudar mais, conhecer mais de políticas públicas e então, buscar caminhos de chegar a bons resultados e, a seu tempo e em sua hora, estar preparado para assumir uma responsabilidade como essa”.
Riedel respondeu ainda sobre ser o candidato da situação, ou seja, apoiado pelo atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) e mesmo assim carregar o lema da renovação em sua campanha. Para ele, “uma coisa não tem nada a ver com a outra”. “Uma coisa é ser apoiado pela situação e outra é ser candidato pela primeira vez e com um projeto inovador para Mato Grosso do Sul”, afirmou, citando projetos presentes em seu plano de governo.
Um deles é na saúde, com meta de atuar na atenção primária, fazendo contratos de gestão com prefeitos e vereadores dos municípios para dar suporte nesse primeiro atendimento. O candidato falou ainda em redução de impostos, afirmando que o Estado tem margem para reduzi-los porque “está crescendo”; sobre moradia e intenção de promover parcerias público-privadas para subsidiar casas a determinadas faixas de renda; e ainda em aumentar para pelo menos 90% a taxa de escolas em tempo integral em MS. –
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)
