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Caso de fungo negro é confirmado no estado

Paciente de 71 anos era morador da capital

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O primeiro caso de fungo negro foi confirmado em Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (02). O Ministério da Saúde já havia afirmado sobre o resultado positivo do exame em 24 de junho, mas a SES (Secretaria Estadual de Saúde) não havia confirmado até então.

De acordo com informações da pasta, a amostra positiva para mucormicose é do paciente de 71 anos que residia em Campo Grande e morreu em 2 de junho após internação no Hospital do Pênfigo. Ele possuía comorbidades e foi infectado pela covid-19 até falecer.

Este primeiro caso suspeito possuía amostra em análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Já o segundo caso suspeito no Estado é de um homem de 50 anos, morador de Corumbá. A amostra ainda continua em análise de cultivo do fungo, segundo a SES.

Segundo o Ministério da Saúde, os demais casos confirmados de fungo negro no país em pacientes com COVID-19 foram constatados no Amazonas (1), Bahia (1), Goiás (3), Ceará (1), Pará (1), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (2) e São Paulo (3).

Já o  secretário de Estado de Infraestrutura e presidente do comitê gestor do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), Eduardo Correa Riedel, afirma que o caso confirmado de Fungo Negro foi um caso isolado no estado

Riedel ressalta que, embora a vacinação esteja avançada no Estado, é necessário que ainda haja permanência dos protocolos de biossegurança em combate ao vírus da Covid-19, como uso de máscara. “A gente ainda tem que prestar muita atenção na evolução das situações que porventura venham a ocorrer no Estado. Nós não notificamos ainda a variante delta e isso pode ocorrer a qualquer momento”.

Doença

A mucormicose, popularmente conhecida como Fungo Negro, é uma infecção causada por fungos.  A doença atinge pessoas que possuem alguma comorbidade, como diabetes, câncer e transplantados, por exemplo. É incomum em pessoas saudáveis. A doença causa necrose, morte dos tecidos e destaca uma coloração escura no local atingido.

A transmissão ocorre quando o doente aspira esporos do fungo. A partir de então, o fungo se reproduz e se espalha no corpo do hospedeiro. Pessoas infectadas com o vírus da Covid-19 tem mais chances de serem atingidas pela infecção fúngica.

Isto acontece porque infectados com o vírus estão imunodeprimidas e isso facilita a entrada do fungo no organismo e sua proliferação. O tratamento da doença exige que os tecidos mortos do paciente sejam removidos. Em alguns casos, a doença pode resultar em perda da mandíbula superior ou do olho.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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