O Ministério da Saúde divulgou recentemente um boletim epidemiológico mostrando que no Brasil houve um aumento de 95% de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa a 10ª posição no ranking nacional entre os estados com maior incidência de casos prováveis de dengue, conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde.
Sabemos que a combinação de altas temperaturas e grandes volumes de chuva é perfeita para a infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, mas apesar do calor estar mais ameno nos últimos dias, o aumento de casos chama a atenção.
“Nos primeiros meses do ano houve foco nas medidas de prevenção a doenças respiratórias devido à Covid-19, como a higienização das mãos, o uso de máscaras, e as ações de controle do vetor, muito provavelmente, não foram tão eficazes. Com isso, os cuidados nas residências ou locais propícios para a proliferação do Aedes aegypti ficaram mais esquecidos gerando aumento de casos de dengue”, ponderou o infectologista da Unimed Campo Grande Dr. Maurício Pompilio.
Vale lembrar que o Aedes aegypti é também transmissor de outras doenças, como a zika, chikungunya e febre amarela, doenças conhecidas como arboviroses. Por isso, neste momento, os cuidados necessários para mantê-lo longe precisam ser reforçados, e o principal cuidado para isso é não deixar água parada.
Doutor Maurício reforça que é preciso estar atento a alguns sintomas. “Se o paciente apresentar sinais de alarme, como dor abdominal, vômitos, queda de pressão, sensação de desmaio, qualquer forma de sangramento ou tenha comorbidades, é preciso procurar atendimento médico, para que o especialista prescreva tratamento adequado”, destaca.
Para saber mais sobre cuidados, sintomas e tratamentos da dengue e outras arboviroses, clique aqui e confira a cartilha preparada pela Unimed do Brasil.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)