Cotidiano

Aulas da rede municipal terão horário escalonado

Retorno está previsto para dia 26 em todas as escolas públicas de Campo Grande

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Em reunião realizada na Câmara Municipal nesta segunda-feira (22), entre autoridades da Educação, vereadores e outras entidades municipais, houve debate sobre as alternativas nos horários escalonados das aulas presenciais da rede municipal de ensino, previstas para dia 26 de julho. Turmas do matutino teriam opção de entrada às 7h, 7h15 e 7h30, e a mesma carga horária no horário vespertino, com turmas chegando às 13, 13h15 e 13h30.

Conforme a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), entre os dias 2 e 16 de julho, haverá recesso escolar, com o retorno dos professores previsto para o dia 19. Durante esse período haverá capacitação dos docentes. Os alunos devem retornar às aulas presenciais no dia 26 de julho, de maneira escalonada.

Participaram da reunião representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS) e o Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte coletivo na capital.

Para o presidente da Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal, vereador Coronel Alírio Vilassanti (PSL), o intervalo nos horários de aulas escolares vai evitar a superlotação dos ônibus e também nas plataformas de embarque.

Conforme o Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP-MS), no dia 17 de fevereiro uma assembleia foi realizada para definir o retorno das aulas presenciais neste ano. Segundo o presidente do sindicato, professor Lucílio Souza, a volta no modelo presencial só deveria ocorrer após a vacinação dos 24 mil profissionais de educação da rede pública, que inclui professores e administrativo.

“Estamos cientes sobre a questão do impasse entre governo e município sobre às medidas restritivas, que devem ser resolvidas judicialmente. Com o retorno das aulas presenciais, teremos mais de 200 mil pessoas em circulação na capital, o que pode aumentar as chances de transmissão do vírus, e, consequentemente a situação crítica dos hospitais. Somos a favor do ensino remoto”, afirmou.

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