Em diligências realizadas por fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, atendendo reclamações de consumidores, houve flagrantes de irregularidades no atendimento em, pelo menos, quatro agências de instituições de crédito diferentes, com prejuízo às pessoas que necessitam recorrer aos estabelecimentos à procura de soluções para situações diversas.
Foram constatados problemas repetidos em todos os locais visitados nos dias seis e sete de junho em curso, os bancos do Brasil (avenida Mascarenhas de Moraes), Bradesco ( avenida Calógeras e rua Barão do Rio Branco) e Santander (avenida Coronel Antonino) , onde clientes eram obrigados a permanecer por longo tempo na área externa das unidades bancárias, sem terem recebido senhas que pudessem comprovar o tempo que demandou ao atendimento, não havia o cumprimento de prioridades e ao receberem comprovantes estes eram emitidos em papel termossensível.
As irregularidades se configuram por estarem os bancos realizando má prestação de serviços e em desacordo com o que determina a Legislação. A situação é mais grave em relação ao Santander onde cidadão abordou a equipe do órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast para comentar que já havia aberto reclamações em outras oportunidades e voltou a ser vítima dos serviços deficientes.
Na agência em questão, além do tempo perdido antes de entrar na agência, sem receber senhas, ainda demorou mais de uma hora para ser atendido já no interior do banco e tendo recebido senha sem registro eletrônico do horário de entrega. Outra reclamação dá conta de que clientes não estavam sendo aceitos no interior da agência( no Santander) sem que lhes fosse dada justificativa para isso. Além disso, apesar de existir atendente no caixa físico, ninguém era encaminhado para esse atendimento.
Em função dos problemas encontrados, todos os estabelecimentos visitados foram notificados tendo sido expedidos Autos de Infração. Os bancos dispõem de prazo para apresentar defesa e justificativa aos maus serviços cabendo ao setor jurídico do Procon Estadual analisar caso a caso para posterior aplicação de sanção administrativa.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)