Economia

Vendas para o exterior de Campo Grande chega a US$ 361 milhões, principais destinos são países da Rota

O empreendedor internacional, Nilo Santiago, conta que faz várias missões para fora do Brasil levando empresários.

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As exportações de Campo Grande acumulam US$ 361,811 milhões no ano, alta de 1,21%, enquanto as importações somam US$ 313,060 milhões, queda de 46,69%. A corrente de comércio ultrapassa US$ 674 milhões, sendo que US$ 168,103 milhões correspondem ao que foi transacionado com os países integrantes da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) – Argentina, Bolívia, Chile e Paraguai, ou 24,9% do movimento total da Capital.

O resultado com estes países indica um crescimento de 46% em relação ao mesmo período de 2022, demonstrando o grande potencial comercial, bem como de serviços e turismo que a integração está proporcionando. Os números comprovam a posição que Campo Grande e o Estado de Mato Grosso do Sul vem assumindo como um grande hub logístico.

“Todas a articulação política que a nossa gestão tem feito para consolidar Campo Grande como protagonista na América Latina está dando resultados. As iniciativas, além de nos colocar como a capital brasileira mais próxima de Antofagasta (Chile), com a conclusão da ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho, também nos coloca como a maior cidade da chamada “Rota Bioceânica”, corredor rodoviário que irá ligar o Brasil ao Pacífico”, pontua a prefeita Adriane Lopes.

O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio emenda: a gestão da prefeita Adriane está fazendo de Campo Grande a “Capital das Oportunidades”, líder de um projeto econômico, produtivo e logístico que estimula a integração aduaneira e o comércio regional. “Vemos o comércio exterior crescer mês a mês comprovando que a Rota Bioceânica, que ligará o Atlântico ao Pacífico através da América do Sul, já está transformando o desenvolvimento econômico e logístico de toda a nossa região”, afirma.

O empreendedor internacional, Nilo Santiago, conta que faz várias missões para fora do Brasil levando empresários. “Vim para Campo Grande com outros empresários de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiânia. A Rota Bioceânica traz um grande desenvolvimento para a Capital do Mato Grosso do Sul e também o Parque Tecnológico, onde serão colocadas as startups, gerar emprego e renda, através do empreendedorismo”, diz.

O também empresário Jorge André, que é integrante da Câmara de Comércio Brasil, Mercosul e Caricom, diz ter vindo a Campo Grande endossar todas as ações que estão sendo desenvolvidas na região pela prefeita Adriane Lopes. “Essa realização de fincar esse marco está sendo muito importante não só para a região, como para o Brasil como um todo. Campo Grande para nós vai ser muito importante, haverá um desenvolvimento da região e dos países vizinhos com a instalação desta rota bioceânica. Só temos que agradecer ao convite e à prefeita por ela estar à frente desta ação, ela ter se empenhado, junto com sua equipe, de pôr para frente este projeto”, conclui.

 

Comércio mundial

Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a corrente de comércio de Campo Grande com o resto do mundo registra US$ 959,4 milhões de dólares, representando 9,55% do comércio internacional do Mato Grosso do Sul.

Os principais produtos exportados por Campo Grande em agosto foram carnes e miudezas comestíveis; sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos diversos; plantas industriais ou medicinais; palhas e forragens e preparações alimentícias diversas.

Os principais destinos das exportações de Campo Grande em agosto foram Chile (+9,4%), Argentina (+495%) e Estados Unidos (-10,4%). Os principais fornecedores de Campo Grande no mesmo período foram Canadá (+424%), China (-45,7%) e Uzbequistão (não houve registro de importações em agosto de 2022).

No mês de agosto as exportações somaram US$ 42,2 milhões, uma queda de 8,21% frente a agosto de 2022, enquanto as importações atingiram US$ 34,5 milhões (-38,1%). É importante mencionar que as importações registraram movimento atípico no ano de 2022 devido ao conflito Rússia-Ucrânia, o que levou a compras maciças de fertilizantes, o que não vem ocorrendo em 2023 com a estabilização deste mercado. A corrente de comércio no mês atingiu US$ 76,783 milhões. O saldo comercial ficou positivo em US$ 7,626 milhões.

Entre os principais produtos importados estão adubos (fertilizantes) (-22,2% frente a agosto de 2022), máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (-57,0%), e combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais (-10,9%).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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