Nas últimas semanas o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem emitido alertas constantes sobre os perigos da baixa umidade relativa do ar em nossa cidade. Nos últimos dias, a variação foi de 25% a 12%, o que é considerado clima de deserto.
Segundo o Inmet, a umidade abaixo de 12% é classificada como estado de “emergência”. De 12% a 20% como “alerta” e entre 21% e 30% como “atenção”. Essa oscilação, entre “emergência e “alerta”, de acordo com especialistas, acaba causando grandes prejuízos à saúde das pessoas. Além disso, está prevista uma queda brusca de temperatura a partir de hoje (27) em todo o Mato Grosso do Sul, o que acaba causando ainda mais impactos.
Médico otorrinolaringologista da Unimed Campo Grande Dr. Bruno Higa Nakao explica que o tempo seco ocasiona diversos distúrbios respiratórios. “O tempo seco acaba desencadeado quadros respiratórios, como rinite, sinusite, faringite, laringite e até mesmo exacerbação de asma. Tudo isso é muito provocado pelo ressecamento das mucosas das vias aéreas superiores”, pontua.
O especialista diz que algumas medidas simples podem ajudar a amenizar os desconfortos causados pelo tempo seco. “É importante ter o hábito de seguir algumas condutas no dia a dia para diminuir os incômodos. Primeiro tomar bastante água, em torno de dois litros ao longo do dia, fazer a lavagem nasal com soro fisiológico, pois isso também ajuda bastante a manter a mucosa nasal hidratada, além de evitar o uso excessivo de ar condicionado e objetos que acumulam muita poeira, como cortinas e tapetes, pois eles podem piorar os quadros alérgicos”.
Além disso, usar umidificadores de ambiente e, na impossibilidade deles, uma bacia com água, evitar exposição ao sol sem necessidade e manter uma alimentação saudável também contribuem bastante com a hidratação e ajudam a passar por esse período sem tantos impactos. (Com assessoria. Foto: Portal do MS)