O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, homenageou, nesta segunda-feira (23/09), a última colaboradora que fez parte da missão humanitária no Rio Grande do Sul, após as enchentes iniciadas em abril deste ano. A segunda etapa da campanha MS Pela Vida – Unidos pelo Rio Grande do Sul, realizada pela Fiems e Governo do Estado, levou carretas e equipes para ajudar pessoalmente a população com serviços.
Para Mangialardo, o momento, além de amenizar os impactos da tragédia, oportuniza aos colaboradores trabalharem em ambiente de exceção.
“Gostaria de agradecer por toda dedicação. Sabemos que existe um modelo de contrato de trabalho, somos colaboradores, mas não é todo mundo que topa participar de uma iniciativa como essa. A dedicação marca muito a nossa história e também da carreira. Esperamos que isso de fato tenha sido muito positivo para quem sofreu tanto”, destacou.
A colaboradora Nayara Bonilha é instrutora de moda do Senai MS e atuou na cidade de São Leopoldo (RS) com a oferta de cursos de conserto e ajustes de roupas. Foram três turmas formadas. Embora a cidade não tenha sido tão atingida fisicamente como outras, ela afirma que o sentimento de consternação é geral.
“O que senti é que demora para assimilar o que está acontecendo. Demora para cair a ficha. É diferente de ver pessoalmente e ver pela televisão. Senti muito das minhas alunas uma dificuldade para entender a gravidade do que aconteceu. Eu tive alunas que conseguiram dormir uma noite inteira apenas quando começaram o curso de costura. Estavam dormindo as vezes três horas por dia só, tamanha era a preocupação”, explicou.
Ao todo, o Senai enviou duas carretas e mais de 15 colaboradores aos locais atingidos. A primeira fase da campanha, realizada em maio, contou com a arrecadação de roupas e mantimentos.
A carreta destinada a serviços de eletrotécnica e solda fez mais de 2 mil consertos, com média de 20 atendimentos por dia. Além dos consertos, a equipe do Senai realizou a distribuição de 260 camas de solteiro, 130 berços, 130 baús, além de 1 mil rodos e 1 mil pás produzidos pelas equipes de marcenaria de Campo Grande.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)