Cidades

Respeito às diferenças e combate ao preconceito racial são trabalhados em unidade de Cassilândia

Protagonismo estudantil propiciou condições dos discentes refletirem sobre a diversidade étnico –cultural

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Escola Estadual Hermelina Barbosa Leal, localizada na rua Dr. Manoel Tomas da Silva, no centro de Cassilândia, que oferta ensino em tempo integral através do “Programa Escola da Autoria”, realizou protagonismo estudantil com projeto “Consciência Negra”.

O dia 20 de novembro é celebrado no Brasil como símbolo de resistência e combate ao preconceito racial e todas as formas de opressão análoga. Sua referência marca a data da morte de Zumbi dos Palmares.

Sabemos que a luta contra o racismo e suas consequências é uma constância, mas o Dia da Consciência Negra traz consigo a importância da valorização do próprio respeito às diferenças, notoriedade em erradicar o racismo estrutural, trazer esclarecimento à população.

Espaço para reflexão

O tema faz parte dos componentes curriculares durante o ano letivo, com culminância no Dia da Consciência Negra, de forma interdisciplinar.  No dia 19 novembro, a unidade escolar realizou a conclusão do projeto “Consciência Negra”, para propiciar condições dos estudantes refletirem sobre a diversidade étnico –cultural para assim, compreenderem que cada indivíduo possui sua própria identidade, representada nas suas crenças, costumes, história e a organização social.

Na semana da Consciência Negra foram realizadas várias atividades com espaços para a reflexão sobre o preconceito e a discriminação, exposição de telas para promover a visibilidade e reflexão sobre a representatividade negra na arte, cartazes, painéis ilustrativos referentes a cultura negra. Tudo com o objetivo de refletir e opinar sobre o papel do negro na formação da nação brasileira.

Abordagens

A professora Ana Paula Celestino, do componente curricular Geografia, abordou o significado da data, personagens marcantes, frases comuns disseminadas pela sociedade, mas que possuem cunho racista e que precisam ser combatidas, cartazes com exemplos de personalidades negras, painel de cabelos afro e confecção bonecas Makena.

A professora Ada Teodoro Ferreira, do componente curricular Ciência, trabalhou a gastronomia afro destacando as principais contribuições presentes nos nossos hábitos alimentares.

Já a professora Creusmar Gomes da Mata Custodio, dos componentes curriculares: Unidade Curricular II e Arte, trabalhou a Lei federal nº 12 519 de 2011 institui o 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, outdoor com a temática resistência, e exposição de peças como, esculturas, pinturas, tecidos, máscaras ritualísticas, móveis e utensílios domésticos, produzidos em diversos materiais, como madeira, cerâmica.

O professor Marcos Henrique trabalhou sobre: “Africanidade e valorização da cultura negra na formação da cultura brasileira”. O professor Paulo Henrique Rosa Melo, dos componentes curriculares Geografia e Eletiva III, trabalhou cartazes inspirado no grafite, modalidade artística das culturas periféricas afrodescendentes, no intuito de estimular o senso artístico e coletivo sobre a consciência negra, em prol da valorização da arte da raiz africana, painéis com frases motivacionais ao empoderamento negro e desenhos que criticam o processo histórico da escravidão.

O projeto teve coordenação de Josias Ricardo e Rodrigo Fázio, com apoio das assessoras pedagógicas Neide de Souza Cunha e Sônia Regina Batista, sob direção escolar de Jonas Romão da Rocha e Sérgio Ap. Rodrigues de Oliveira.

Os pontos relevantes do projeto foram o trabalho de forma interdisciplinar com o apoio da gestão junto aos professores e a participação efetiva dos estudantes durante todo o processo de construção e execução das atividades.

Veja como foi nosso projeto no link da plataforma do YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=aXfHvA93yD0

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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