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Repressão à pesca predatória tem R$ 288 mil em multas no Estado

PMA apreendeu uma tonelada de pescado, bem abaixo das 120 toneladas da década de 90

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O balanço do combate à pesca predatória mostra a aplicação de R$ 288 mil em multas, apreensão de uma tonelada de pescado e 169 prisões em 2022. Os dados da PMA (Polícia Militar Ambiental) foram divulgados neste domingo (dia 15).

Ao todo, foram autuados 240 infratores por pesca ilegal em Mato Grosso do Sul. Sendo 169 presos por crime de pesca predatória, que tem pena prevista de um a três anos de detenção. Outros 71 foram autuados por pescar sem a devida licença ambiental, o que não é crime, mas tem multa que varia de R$ 700 a R$ 100 mil.

No ano passado, foram apreendidos 416 redes (total de 23.000 metros), 49 tarrafas, 56 cordas de espinheis, 72 boias (joão-bobo) e 2.860 anzóis de galho. Os petrechos proibidos preocupam pela grande capacidade de captura e mortes de peixes.

“O problema desse material é que, mesmo quando os criminosos não vão conferir, por algum motivo, ou se esquecem de onde armaram, esses petrechos continuam matando peixes, especialmente, as redes de pesca, que é o mais preocupante. Dessa forma, a retirada é preventiva à mortandade dos peixes, bem como um prejuízo financeiro aos proprietários”, destaca a Polícia Militar Ambiental.

Também foram recolhidos 51 embarcações (lanchas, barcos de alumínio, chalana e canoas) e 13 veículos.

A pesca predatória é o segundo tipo de crime mais enfrentado ao longo da história da PMA em Mato Grosso do Sul. Os trabalhos começaram nos fins dos anos oitenta, quando não havia um combate direto, nem um sistema de controle da atividade pesqueira no Estado.

Nos anos noventa, a PMA chegava a apreender 120 toneladas de pescado anualmente. Na história da corporação, o maior desafio foi o combate à caça ilegal de jacarés por “coureiros”, também na década de 1980.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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