Política

Puccinelli perdeu a eleição, mas provou que é corajoso

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Coragem – Apontado em todas as pesquisas como líder na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB) levou um tombo nessas eleições, mas demonstrou coragem. Foi o único entre os derrotados a receber a imprensa após a divulgação dos resultados. “Não tem tendência se eu adivinhasse, adivinharia Mega-Sena”, comentou sobre a decepção.

Solitário – No comitê de campanha, Puccinelli chegou de carro sozinho e também foi embora sozinho. Mas a equipe o acompanhou durante a conversa com jornalistas. “Foi uma surpresa, inclusive, pra nós”, resumiu. Mas não disse se desta vez vai desistir da política.

Calada – Com cerca de 12,42% dos votos, Rose Modesto (União) ficou em quarto lugar na eleição para o governo e também não quis dar entrevista. Apenas assessores da ex-deputada federal falaram com a imprensa e informaram que ela passou a noite em casa, com familiares e só hoje deve falar sobre apoios no 2º turno.

Sumido – Já Marquinhos Trad, que amargou o 6º lugar na disputa eleitoral, desapareceu após a divulgação dos dados do Tribunal Regional Eleitoral. Nem os assessores responderam ao Campo Grande News.

Cansada – Uma das surpresas foi Gisele Marques (PT), que superou Marquinhos e terminou em 5º lugar, com 135.473 votos. “Nunca me candidatei, então foi muito bom. Fiquei até na frente do ex-prefeito”, comemorou.

R$ 1 por voto – O último colocado na disputa foi Magno de Souza (PCO), o indígena que chamou atenção com declarações inusitadas, mas conquistou 2.873 eleitores, quase o mesmo número do valor gasto por ele na campanha: R$ 3 mil, o que equivale a cerca de R$ 1 por voto.

Ansiosa – A candidata a vice-governadora, Tânia Garib, revelou que não dormiu de sábado para domingo, de tanta ansiedade. “Não consegui. Nunca fiquei tão ansiosa como estou hoje. Comi um saco de bala.” Por fim, perdeu e nem acompanhou o candidato André Puccinelli na entrevista pós-derrota nas urnas.

Tá devendo – Soraya Thronicke (União Brasil) perdeu nacionalmente, mas tem gente devendo muito á ela aqui em Mato Grosso do Sul. A virada de Renan Contar na disputa pelo governo só aconteceu depois que ela provocou o presidente Bolsonaro durante debate na Globo, e ele foi obrigado a pedir votos para Contar.

Salto alto – Eleita deputada federal pelo PT, Camila Jara já não é tão acessível como antes. Esnobou a imprensa em dois pedidos de entrevistas, dizendo que só falaria depois da coletiva de Lula.

Na aldeia – Ser indígena realmente não é fácil. A totalização de votos em Mato Grosso do Sul demorou mais do que o previsto por conta de dificuldade de votação em aldeia de Paranhos. A comunicação nessas comunidades é tão complicada que a terena, Val Eloy, candidata a deputada estadual, preparou uma live para comemorar os 4.774 votos conquistados, mas a internet falhou bem na hora H.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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