O debate sobre a doença autoimune chama de vitiligo, que causa uma despigmentação da pele, cresceu nas últimas semanas, por conta da presença da modelo e designer de unhas Natália Deodato, no Big Brother Brasil. Com vitiligo em grande parte do corpo, ela acendeu um debate sobre o assunto, por isso o programa Vida Saudável da Rádio ALEMS, que vai ao ar nesta segunda-feira (28), conversa com o médico dermatologista da Unimed Campo Grande, Alexandre Moretti. Ele esclarece aspectos da doença, os tratamentos disponíveis, o impacto na autoestima do paciente e a importância do acompanhamento de um profissional.
O dermatologista explica, durante o bate-papo, que o vitiligo é uma doença autoimune, uma desordem da pigmentação, na qual ocorrem as manchas claras e existe uma destruição das células que produzem a melanina, o melanócito. Quando essa célula é destruída, aquele local não produz mais a melanina, ficando com a coloração mais clara.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, dados oficiais apontam que o vitiligo atinge cerca de 1% da população mundial e aproximadamente 1 milhão de pessoas no Brasil. “É importante esclarecer que de maneira alguma o vitiligo é contagioso. É uma doença inflamatória autoimune, que não tem nenhum quadro infeccioso. Havia muito estigma em relação à doença no passado, mas hoje com o conhecimento diminuímos muito isso”, destaca Alexandre Moretti.
Ainda durante a entrevista o médico pontua a importância do acompanhamento de um especialista em dermatologia para acompanhar o paciente com essa doença, que pode utilizar alguns tratamentos como laser. “A medicina avançou muito e hoje há diversos tratamentos e medicamentos disponíveis para quem deseja reduzir as manchas. Há remédios de uso oral, utópico, fototerapia, injeções e até mesmo transplante de melanócito”, esclarece o especialista.
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(Com assessoria. Foto: Divulgação)