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O que fazer quando a criança é seletiva com os alimentos saudáveis?

Segundo Letícia, para reduzir a preocupação da família e ter refeições tranquilas, é necessário respeitar o ritmo da criança

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Um prato bem colorido e com nutrientes variados é atraente para muitos paladares, mas o que fazer quando a criança rejeita determinados alimentos? Quais as estratégias para a inserção de vegetais, legumes e leguminosas nas refeições? O hábito alimentar dos pais influencia nas preferências das crianças? O que leva a recusa ou aceitação por determinados grupos alimentares? Essas dúvidas são bem comuns nos lares brasileiros, segundo a nutricionista do Fort Atacadista, Letícia Tizziani.

Pesquisas comprovam que em 33% das famílias um dos filhos tem um gosto alimentar que oscila com frequência, pula refeições ou come pouco. Entre os alimentos que as crianças têm dificuldade em ingerir, estão: alface, espinafre, cenoura, brócolis, berinjela, lentilha, ovos e aveia. As razões são diversas como, não gostar do alimento, do gosto, por achar amargo e por ter dificuldade em mastigar. “Precisamos estimular seu paladar ao oferecer um cardápio variado e balanceado, que contribuirá para o desenvolvimento da criança”, reforça a nutricionista.

A orientação aos pais é de persistirem porque essas oscilações são normais e fazem parte do processo de autonomia da criança. Segundo Letícia, para reduzir a preocupação da família e ter refeições tranquilas, é necessário respeitar o ritmo da criança, estimular a autonomia, apostar em pratos criativos e mudar a forma de apresentação dos alimentos.

“Não utilize a aceitação da criança por determinado legume, por exemplo, como moeda de troca para outros desejos. Outra medida que deve ser evitada é distração por meio de aparelhos eletrônicos durante as refeições porque ela precisa saber que alimento está ingerindo para criar uma afinidade. Uma ótima estratégia é inseri-lo na elaboração do cardápio ao escolher o ingrediente e envolvê-lo no preparo, pois o engolir é a última etapa da aceitação alimentar”, sugere Tizziani.

Um aspecto relevante que os pais devem observar, de acordo com a nutricionista, é o exemplo. O filho aprenderá a comer ao observar a família. “O desejo de que a criança coma chuchu, abobrinha ou vagem precisa estar acompanhado dos hábitos alimentares dos pais, pois ela reproduzirá o comportamento. Lembre-se que para o desenvolvimento adequado é necessário carboidrato, proteína, gordura, vitaminas, sais minerais e água”, comenta a nutricionista.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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