O Som da Concha deste domingo, 11 de setembro, traz ao palco canções autorais, além de clássicos da música negra brasileira, de Pessê Ribeiro, às 18 horas, e a importância da música autoral brasileira e regional nas canções de Carlos Colmann, às 19 horas. Projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura de MS, o Som da Concha leva shows aos domingos na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A iniciativa valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense. A entrada é franca.
Pessê Ribeiro traz para o palco o show Colônia que estreou em 2021 no Campão Cultural, com uma performance cheia de energia no encerramento do Festival. O artista aposta em timbres acústicos de violão e percussões na base, destacando os arranjos vocais construídos com toda a banda, que ocupam os ouvidos da plateia com força e sensibilidade. Efeitos eletrônicos complementam os arranjos e entregam força e contemporaneidade ao som de Pessê Ribeiro, repleto de influências e, ainda assim, original.
O espetáculo Colônia é a concretização das ideias de seu primeiro álbum, e a oportunidade de apresentar para o público a potência vocal e a presença que é Pessê Ribeiro. Ao seu lado no palco, Julio Queiroz na guitarra e sintetizadores — assina também a Direção Musical —, Silas Zózimo no baixo elétrico, Aly Ladislau e Lucas Rosa na percussão. Na técnica, a Produção Executiva é de Aly Ladislau, iluminação de Luiz Sartomen e som de Anderson Rocha.
Cantor, compositor e instrumentista nascido em Campo Grande, Carlos Colman iniciou suas atividades artísticas no final dos anos 70, contando com mais de quarenta anos de atividade. Faz parte da geração “Prata da Casa”, movimento que lançou artistas expressivos da nossa terra, os quais edificaram o que hoje é conhecido como “MÚSICA SULMATO-GROSSENSE”. Seu repertório tem ênfase na música rural, enriquecida por vários estilos: polcas, chamamés, cateretês, toadas, arrasta-pé, pagodes, sertanejos, etc., mas abrange também os principais ritmos da música “folk” brasileira e internacional.
O show “EM QUALQUER LUGAR” remete à presença marcante da música e da arte na vida das pessoas e da sociedade. A todo momento, em qualquer lugar, temos a música-alegria, música-emoção, música – protesto, música-paixão. A proposta afirma, ainda, a importância da música autoral brasileira e regional e, por esta razão, Carlos Colman apresenta 15 canções autorais: algumas inéditas, outras já bastante conhecidas e admiradas pelo público. Do regional à música “folk”, o repertório passeia por ritmos diversos, como afouxé, baião, pagode caipira, baladas e arrasta-pé.