A música é capaz de mexer com as memórias, emoções, com o corpo e a alma das pessoas. Ela nos conecta ainda a lembranças, boas ou desagradáveis, e mais que isso. Diferente do que pensamos, a música não é só aquela que ouvimos de um artista que gostamos, ou que toca em uma rádio, mas é a combinação de vários sons e ritmos.
Além disso, a música proporciona muitos benefícios para a saúde, podendo auxiliar no combate ao estresse do dia a dia e no tratamento de várias doenças, como o Alzheimer.
Para falar desse assunto, conversamos com a musicoterapeuta Mônica Zimpel. Confira!
O que é musicoterapia?
A musicoterapia utiliza os elementos do som, como a intensidade do volume, da voz das pessoas, a velocidade e o ritmo da fala, o som do caminhar. Tudo isso, pode auxiliar no tratamento de várias patologias.
Terapia significa ajuda, então a pessoa recebe ajuda através da música, juntamente com o profissional qualificado em musicoterapia, que tenha um olhar sobre os elementos dos sons do dia a dia e que estão afetando suas emoções, seu corpo físico, a espiritualidade.
Bem x Mal
A música, dependendo do tipo, pode gerar uma carga de adrenalina que leva a pessoa a surtar pelo excesso, seja pelo alto volume, seu conteúdo ou mensagem, assim como as mais calmas, podem levar o indivíduo a um estado de total relaxamento. Portanto, a música tanto pode fazer bem, como pode gerar desconforto a uma pessoa, dependendo de diversos fatores.
Musicoterapia x Musicalização
Muitas vezes as pessoas confundem uma coisa com a outra, e na verdade as duas têm finalidades distintas. A musicoterapia é uma formação de nível superior, que utiliza a música em prol da saúde. Já a musicalização está relacionada à educação musical, como aprender a tocar instrumentos, a cantar, etc.
Embora sejam diferentes, em um consultório de musicoterapia tem vários instrumentos musicais para que o paciente toque, mesmo sem nunca ter aprendido técnicas para isso, mas a forma como ele manuseia esses instrumentos revela muito sobre ele.
Ritmos
O senso comum tende a dizer que “tal” estilo ou ritmo de música é bom para determinada patologia ou situação, mas precisamos entender que não é bem assim. Na musicoterapia utiliza-se músicas compatíveis com a história de vida do paciente, desde a sua infância, porque ela precisa fazer sentido para aquela pessoa.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)