Em 2020, quando considerado o local de residência do falecido (Mato Grosso do Sul), foram registrados 18.960 óbitos. Em 2019 foram 16.553, um aumento de 14,54%. Na capital, os números seguem padrão semelhante, tendo aumentado cerca de 20,6% entre os dois anos.
A natureza do óbito registrado pode ser natural (devido a causas biológicas, incluído doenças), não natural (devido a causas externas, tais como: acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios, quedas acidentais etc.) ou ignorada.
Dentre os óbitos registrados no estado, houve queda no número de mortes não naturais (de 1.199 para 1.172), porém, foi registrado aumento de 15,97% no número de mortes naturais. Estas saltaram de 15.333 e 2019 para 17.761 em 2020 (2.428 a mais).
Os números são próximos do registro feito pelo governo do estado para as
mortes causadas por covid no período. Segundo o sitehttps://mais.saude.ms.gov.br//covid-19/, foram registrados 2.678 óbitos por covid em 2020.
MS teve o 8º menor percentual de aumento dos óbitos entre as UFs. AM teve o maior, RS, o menor. Os óbitos, se analisados mês a mês de 2020, tem um aumento em março, queda em maio e atingem um pico em agosto.
Detalhando, para MS, a categoria de óbitos naturais pela ótica de local de registro, os números oriundos de hospitais subiram de 12.294 para 13.976 (1.628 registros ou 17,28% a mais). Os registros em domicílios saltaram de 2.510 em 2019 para 3.206 em 2020. (696 ou 27,73% a mais).
Homens ainda são maioria, tanto entre mortes naturais quanto não naturais
Os homens morrem mais. Para 2019, entre homens de MS, houve um total de 9.492 óbitos (entre naturais e não naturais). Em 2020 o número subiu para 11.090 (16,8% a mais). Já entre as mulheres, os números são 7.038 para 2019 e 7.863 para 2020. Apesar do aumento de 11,7% entre os óbitos femininos, os números para masculinos são
ainda 41% maiores. Se consideradas as mortes não naturais, os números masculinos são 371% maiores. OS números para capital não fogem muito ao padrão, podendo ser vistos na tabela abaixo. (Com assessoria. Foto: EBC)
