O único remédio reconhecido contra a covid-19 enviado pelo Ministério da Saúde já chegou a cinco hospitais de Mato Grosso do Sul e deixa as unidades preparadas para casos da subvariante ômicron BQ.1, que já circula pelo País, segundo o secretário de Estado de Saúde, Flávio Brito. A variante tem maior poder de transmissão e já foi identificada no Amazonas e Rio de Janeiro, aumentando casos de covid.
Os hospitais receberam ao todo 249 tratamentos do medicamento anti-inflamatório Baricitinibe, que custa em torno de R$ 6 mil cada, o que soma investimento de aproximadamente R$ 1,4 milhão. O remédio tem o poder de evitar a passagem do paciente do leito clínico para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), conforme explica o secretário.
Receberam o remédio o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) e o HUMAP (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), em Campo Grande; Hospital Regional Dr. José de Simone Netto de Ponta Porã; EBSERH (Hospital Universitário Grande Dourados) e Hospital Municipal de Naviraí.
“Não temos casos dessa variante, estamos acompanhando e estamos já preparados com as medicações nos hospitais. As pessoas relaxaram, mas a covid não acabou. Graças a Deus e a vacina, a doença tem letalidade menor, as pessoas não têm baixado ao hospital, como já ocorreu. Hoje já temos essa medicação que evita a passagem do leito clínico para a UTI, a intubação. Recebemos o medicamento e já distribuímos. Estamos preparados”, comentou Flávio na manhã de hoje (7), durante o lançamento da campanha Novembro Azul do Hospital de Câncer Alfredo Abrão.
O secretário também fez questão de alertar a população para as medidas de prevenção. “O mais importante é conscientização e prevenção. As pessoas devem continuar usando álcool, que quase não se vê mais nos estabelecimentos, por exemplo, e tomar a vacina, porque ela tem evitado casos graves”, pontuou.