Economia

Indústria responde por 23% de todas as contratações em MS no 1º semestre

Construção Civil e Celulose lideram ranking

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A indústria segue como indutora da geração de empregos em Mato Grosso do Sul, como apontam os dados do Radar Industrial da FIEMS. De acordo com o relatório, somente no mês de junho, 845 novos postos de trabalho foram abertos no Estado. Já no período correspondente a janeiro e junho de 2021, o setor industrial abriu 6.439 novas vagas, resultado que coloca o segmento como responsável por 23% do total de postos abertos em Mato Grosso do Sul no período indicado.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, Ezequiel Resende, nos primeiros seis meses deste ano, a indústria contratou 35.625 pessoas e demitiu 29.186. “As atividades industriais que mais abriram vagas no mês de junho estão ligadas aos segmentos da construção civil (+139), da fabricação de celulose (+98), do abate de bovinos (+98), do abate de suínos (+75), da produção de ferro-gusa (+65), da fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+61), da fabricação de calçados de couro (+54) e da fabricação de embalagens de material plástico (+50)”.

Ainda segundo Resende, as atividades industrias que mais fecharam vagas no mês de junho foram as ligadas à gestão de redes de esgoto (-79),  à fabricação de álcool (-51), à coleta de resíduos não perigosos (-36) e ao curtimento de couro (-32). No mesmo período, a maior parte da abertura de vagas foi registrada na indústria da construção (+2.208), na fabricação de celulose (+931), na fabricação de álcool (+834), na fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+447), na fabricação de açúcar (+444), na confecção de peças do vestuário (+245), no abate de suínos (+174), na extração de minério de ferro (+122), na produção de ferro-gusa (+113) e na fabricação de conservas de peixes (+110).

O radar industrial da FIEMS apontou que as atividades industriais que mais fecharam vagas no acumulado de janeiro a junho: foram as de fabricação  de  produtos  de  pastas celulósicas,  papel  e  papelão (-400), de preparação de subprodutos do abate (-331), de abate  de  bovinos (-254), de abate de aves (-144), de gestão de redes de esgoto (-126) e da fabricação de produtos de carne (-102).

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS explica que o mês de junho foi encerrado com 139.770 trabalhadores empregados. “Isso indica,, até aqui, um aumento de 4,8% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 133.331 funcionários. Por fim, a atividade industrial responde por 24,9% de todo o emprego com carteira assinada existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do segmento de Serviços que emprega 208.219 trabalhadores com participação equivalente a 37,2% e Comércio com 140.071 empregados ou 25,0%”.

Ezequiel Resende revelou que o Radar Industrial apontou que, em relação aos municípios, constata-se que em 59 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação no período de janeiro a junho de 2021, resultando na abertura de 7.714 vagas. Entre as cidades com saldo positivo de pelo menos 250 vagas, destacam-se: Campo Grande (+1.324), Aparecida do Taboado (+1.213), Três Lagoas (+815), Rio Brilhante (+539), Dourados (+408), Água Clara (+313), Naviraí (+300) e Corumbá (+260). As atividades que mais contribuíram nos municípios indicados foram (9 no total): Construção (+1.681), Fabricação de celulose (+777), Fabricação de álcool (+532), Fabricação de brinquedos e jogos recreativos (+449), Fabricação de açúcar (+427), Confecção de peças do vestuário (+152), Abate de suínos (+148), Abate de aves (+143) e Extração de minério de ferro (+122).

Por outro lado, em outros 18 municípios as atividades industriais registraram saldo negativo, proporcionando o fechamento de 1.275 vagas. Entre as cidades com saldo negativo de pelo menos 250 vagas, destacam-se: Bataguassu (-483) e Paranaíba (-355). As atividades que mais contribuíram nos municípios indicados foram (4 no total): Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel e papelão (-404), Preparação de subprodutos do abate (-325), Abate   de   bovinos  (-146)  e  Fabricação  de  calçados  de material sintético (-79). (Com assessoria. Fotos: Fiems)

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