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Governo defende ampliação nas linhas de crédito para investimentos no setor rural

Ms conta com R$ 2,3 bilhões disponibilizados para contratação de empréstimos via FCO em 2022.

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Com mais de R$ 1 bilhão em recursos já contratados do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) Mato Grosso do Sul tem urgência em ter mais linhas de recursos para o setor agropecuário. A afirmação foi feita esta semana durante a abertura da 2ª edição do Interagro, no Sindicato Rural de Campo Grande, pelo governador do Estado Reinaldo Azambuja.
Durante seu discurso ele defendeu que mais bancos deveriam oferecer crédito ao setor produtivo, com juros moderados e modalidades diversificadas.
“Hoje está faltando crédito para o setor rural. Nunca aconteceu na história do FCO Rural o dinheiro acabar em abril, maio. Tudo tomado. Inclusive falei com a deputada federal Tereza Cristina que precisamos urgentemente sentar com o presidente Jair Bolsonaro e mostrar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa precisam enfrentar a situação e colocar linhas de investimento para armazenamento, compra de equipamentos correção de solo, porque o FCO todo usado”, salientou.

Ele pontuou que o Estado conta com uma lista de pessoas que estão investindo no setor produtivo e que precisam de crédito. “Não estamos pedindo subsídios mas sim juros mais compatíveis e responsáveis. Hoje para um custeio da atividade agropecuária que envolve risco, pagar 17 e 18% ao ano é incompatível”, acrescentou.
Para o governador os produtores devem abrir mais este tipo de debate em busca de juros menores. “O produtor fica acanhado nestas discussões, mas nós precisamos debater estas questões. Para que as instituições de crédito tenham juros moderados. Não precisa ser subsidiado mas deve dar capacidade para que o produtor possa continuar investindo. Este setor está muito ávido por investimentos”, concluiu.

FCO
Mato Grosso do Sul conta com R$ 2,3 bilhões disponibilizados para contratação de empréstimos via FCO em 2022. Metade desse recurso deve atender às demandas do setor rural e, a outra metade aos projetos nas áreas de indústria, comércio, serviços, turismo e infraestrutura.
Entre os projetos de destaque na modalidade Rural estão irrigação, financiamento para reforma de pastagem, correção e conservação do solo, além de armazenagem e máquinas e equipamentos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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