Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: A incoerência de Marcelo Mourão, o projeto bananão e a muvuca na Câmara de Dourados

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Mourão pagando de bom moço

A polêmica sessão desta segunda-feira (13) da Câmara Municipal de Dourados foi marcada pela presença dos professores, que exigiam a votação do rateio do Fundeb, e do vereador Marcelo Mourão (PODEMOS) pagando de bom moço com a classe. Faísca&Fumaça não tem memória curta e se lembram que em 2014, o parlamentar foi um dos que votaram contra o reajuste da categoria, o que lhe rendeu até um outdoor com carimbo de traidor.

Projeto bananão

Mourão apresentou um PL para que se fizesse o rateio ainda em 2021, provocou a inversão da pauta da sessão, mas no fim, foi salvo pela coerência de Elias Ishy (PT), que depois de ler a proposta viu que se aprovado, o projeto trocaria seis por meia dúzia. Ele acabou pedindo vistas para o plenário, que foi aceita para que a classe não saísse prejudicada.

Faltou jurídico!

Fato é que mesmo com uma assessoria jurídica, o gabinete do vereador comeu barriga ao apresentar um projeto furado. Mourão criticou o PL apresentado pelo município e disse que ele e os demais vereadores da oposição estariam fazendo história ao tentar pautar algo que é de prerrogativa exclusiva do município. A bem da verdade é que realmente a história foi feita, mas para mostrar que alguns legisladores não entendem nada sobre Direitos e Deveres. Como é possível fazer história em meio a inconstitucionalidade?

Coerência

Olavo Sul (DEM), Daniela Hall (DEM), Liandra da Saúde (PTB), Laudir Munaretto (MDB) e Elias Ishy mostraram que mesmo diante de uma plateia alvoroçada, que desferia palavrões contra o plenário, coerência precisa prevalecer mesmo em casos de paixões momentâneas inflamadas e mantiveram suas posições firmes.

Coerência 2

Enquanto o SIMTED e a classe só estavam preocupados com o próprio umbigo, Elias Ishy lembrou que o reajuste dos servidores do município é uma pauta mais urgente que o rateio do Fundeb, visto que, durante a pandemia, quem esteve na linha de frente foram os profissionais da saúde. Existe algo mais latente que a crise sanitária hoje? Olavo Sul pontuou de forma certeira a posição dos Guardas Municipais que arriscam suas vidas e ganham pouco, estariam todas essas categorias em valor e peso menor que os professores?

Coerência 3

A luta dos professores é válida e merece toda atenção. Agora, inviabilizar a pauta da Casa de Leis para fazer politicagem em cima da luta da classe pega mal, muito mal. Já Mourão se perde no personagem que horas varre o chão para Alan Guedes (PP) passar, mas que quando o chefe do executivo vira as costas, desce o cac*%&. É preciso se decidir e sair de cima deste elástico, que pende para o lado que dá mais. A luta dos professores é um leilão? Gritos e discursos inflamados nunca resolveram nada política, pior, só ajudam a aumentar a polarização. Logo ele, do PODEMOS, que prega o diálogo. Alô Sergio Murilo!

 

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: Reprodução)

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