Cerca de 100 estudantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se reuniram na tarde desta terça-feira (18) para protestar contra o sucateamento da instituição. Segundo eles, a universidade está “abandonada”, com problemas com infiltrações e em encanamentos, e tem banheiros e bebedouros estragados.
“Espero um posicionamento da universidade perante a todo esse movimento, principalmente em prol dos seus acadêmicos. É uma coisa que me dá vergonha. Me dá vontade de gritar porque, como um reitor e vários professores são contra o movimento estudantil, contra a manifestação a favor da educação?”, questiona Leonardo Vicente, de 26 anos, que cursa Ciências Biológicas. “Eu acredito que todos os gestores devem estar sempre junto com os estudantes”, completa.
A estudante de Letras Mariana Clara Cruz, de 18 anos, que faz parte do Centro Acadêmico, alega que a luta é para olharem para os estudantes. “O Centro Acadêmico tem a missão de trazer o pessoal para cá. A nossa luta é para olharem pra cá. A gente não aguenta mais não ter água gelada nos bebedouros, não ter dinheiro para arrumar o banheiro. O que estamos fazendo aqui hoje é fazer com que olhem pra gente com mais carinho. É daqui que saem as grandes pessoas, é daqui que sai a ciência, é daqui que sai todo poder de uma nação”, defende.
“Está sucateada. A gente tem relatos de teto caindo na cabeça de estudante, urubus dentro da sala de aula, é bizarro. Isso é inadmissível, estamos em uma universidade federal. A gente tem que ter o mínimo, isso causa uma revolta, a gestão UFMS não se importa com isso. Eles têm interesses políticos e financeiros que não são os dos estudantes”, desabafa Leonardo de Medeiros, de 25 anos, que faz parte da UJS (União Jovens Socialistas).
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)
