Economia

Energia Social: famílias devem consumir até 220 kWh para ter contas de luz zeradas

O Energia Social completou 11 meses em novembro com um investimento mensal de cerca de R$ 11 milhões.

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Criado para atender famílias de baixa renda no pós-pandemia, o programa Energia Social já atende mais de 154 mil moradias em Mato Grosso do Sul. Para acessar o benefício e ter a conta de luz paga pelo Governo do Estado, o consumidor deve ser inscrito no CadÚnico (Cadastro Único) e utilizar até 220 kWh de energia por mês.

Moradora de Campo Grande, a manicure Márcia da Silva Teixeira, de 41 anos, é atendida pelo programa desde junho deste ano. “Foi uma surpresa para mim quando chegou”, diz ela. “Eu pagava de R$ 97 a R$ 110 e agora com esse dinheiro que sobra, de certa forma, eu acabo pagando outra conta ou investindo em outra coisa”, completa.

A mulher vive em uma casa de dois quartos, sala/cozinha e banheiro com duas filhas, uma de 14 e outra de 16 anos. Ela fala ainda que sempre teve o hábito de economizar energia. “Televisão quase a gente não assiste. Usamos muito a internet e a geladeira. Não somos gastadeiras. Chuveiro elétrico é cronometrado, mas de uma forma natural. As meninas já sabem. São super conscientes, do meio ambiente. Não gosto de lavar louça e deixar a torneira aberta, tenho horário certo para lavar roupa e banho quente não precisamos ficar muito tempo”, conta.

Dicas de economia

Economizar energia elétrica é fundamental para ter acesso ao programa, já que ele é automático. A família que extrapolar o consumo mensal de 220 kWh perde o benefício da conta de luz zerada e só tem a chance de ser atendida no mês seguinte.

Para ajudar as pessoas a economizar energia em casa, a Energisa, concessionária de energia elétrica que atua em Mato Grosso do Sul, disponibiliza material com dicas de economia:

  1. Chuveiro elétrico: o banho é uma das atividades que mais gasta energia, especialmente se o chuveiro for elétrico. Na potência máxima ele gasta até 30% a mais; Por isso, o ideal é que os banhos sejam de até 5 minutos e em uma temperatura morna. Faz bem para o bolso e para a pele também;
  2. Geladeira: a geladeira precisa de bastante eletricidade, então é preciso usá-la da melhor forma. Ela deve ficar longe do fogão ou outras fontes de calor, assim não é preciso gastar mais para mantê-la gelada. Evite guardar alimentos ainda quentes ou ficar abrindo a porta sem necessidade;
  3. Fiação: cuidado com a fiação. Fios não consomem energia, mas se estiverem em condições ruins, podem transmitir eletricidade de forma menos eficiente e, assim, fazer com que os aparelhos gastem mais para funcionar;
  4. Ferro de passar: acumule o maior número de roupas possível e passe tudo de uma vez só. Quando for lavar, deixe as roupas esticadinhas no varal. Quanto menos amassada menos trabalho para passá-las;
  5. Carregador de celular: muita gente deixa o celular carregando antes de dormir e só para quando acorda, outros plugam na tomada e continuam nas redes sociais. Os dois casos são errados e geram desperdício. Evite usar o celular enquanto carrega e, assim que ele estiver em 100%, retire de tomada;
  6. Desligue o que não estiver usando: muitos itens gastam energia mesmo sem uso, simplesmente por estarem conectados na tomada. Então, se for viajar por um longo período ou se você tem algum aparelho que raramente é utilizado, é muito melhor desligar completamente retirando o fio da tomada.

11 meses de programa

O Energia Social completou 11 meses em novembro com um investimento mensal de cerca de R$ 11 milhões.  “A pandemia empobreceu muita gente e criou problemas sociais. Por isso, esse apoio às famílias carentes é de extrema importância, já que o dinheiro que sobra da conta de luz pode ser aplicado em outra conta, em um remédio ou em comida. O Energia Social vem para atender quem mais precisa”, explica o governador Reinaldo Azambuja.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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