Geral

Dia do Guincheiro: profissão tem atraído mulheres em MS

Na CCR MSVia, as guincheiras comprovam a força feminina e a habilidade nas rodovias

Publicado

on

Histórias de superação. Mulheres que adotaram a profissão de guincheiras estão cada vez mais frequentes nas cidades e rodovias. Em Mato Grosso do Sul, elas dão exemplo de como a força feminina tem transformado vidas e somado na luta contra o preconceito em cargos antes ocupados apenas por homens. No Dia do Guincheiro, instituído pelo Projeto de Lei nº 835, de 1999, e celebrado no dia 29 de junho desde 2000, as guincheiras comprovam sua habilidade.

A atenção e o cuidado no socorro às pessoas e famílias na rodovia, quando o veículo tem algum tipo de pane, é sua principal função. Conforme levantamento da CCR MSVia, diariamente, na BR-163/MS, que corta o estado de norte a sul, o fluxo chega a aproximadamente 48 mil veículos por dia. A média de atendimento mensal é de 1.300 ocorrências com guincho leve e 260 com guincho pesado. Nesse universo, as mulheres vêm buscando, nesta profissão, uma nova vocação.

Foi assim com Enir Cáceres Arruda Silva, de 40 anos, que atua há quatro como condutora de guincho. De doméstica à frentista e motorista de ônibus, Enir sente a responsabilidade da profissão que hoje considera gratificante. “Sinto-me vitoriosa e orgulhosa em saber que atualmente o mercado de trabalho está cada vez mais aberto às mulheres. Elas estão mais interessadas em sair de suas casas e enfrentar as dificuldades”, aponta. O obstáculo em seu caminho é apenas o preconceito que ela encara como desafio para provar sua capacidade. Natural da cidade de Coxim, Enir trabalha na Base Operacional da CCR MSVia em São Gabriel do Oeste, onde mora. Mãe de Elenir, com 23 anos, e Esther, com 4 anos, sua rotina é cuidar das filhas, praticar atividades físicas e o seu hobbie é acompanhar as filhas e andar de bicicleta.

Quem vê Juliana Soares Ponce Takanouchi, de 35 anos, chegando com seu guincho para o atendimento, surpreende-se ao se deparar com uma mulher ao volante. Formada em Pedagogia, Juliana confessa que não se adaptou na área, mesmo depois de atuar como conselheira tutelar por onze anos. Há 8 meses na CCR MSVia atua como guincheira, profissão que não vê dificuldade em realizar por ser mulher. “A profissão de guincho requer muita responsabilidade e atenção. Antes era raro ver uma mulher atuando, tanto é que às vezes as pessoas ainda ficam surpresas quando chego com o guincho e percebo no olhar de quem acha que não irei dar conta, mas no final se surpreende e me parabeniza”, celebra. Juliana, mãe do João Gabriel, de 12 anos, mora em Dourados e atua na base que fica próxima de sua casa, o que permite mais proximidade com a família. “O que mais gosto é poder chegar em casa todos os dias e ter meu filho e meu marido me aguardando para jantar e curtir a noite assistindo um filme juntos”, conta.

 

Se conduzir um guincho leve é desafiador para mulheres, para a Alziane Conceição Garcia Ferreira, de 44 anos, a profissão é apenas o caminho para um outro sonho: o guincho pesado. Ela trabalha na CCR MSVia há dois anos e meio. Mora no Distrito Anhanduí, e trabalha na Base Operacional de Campo Grande. “Tenho muito orgulho de fazer parte dessa empresa. Trabalho com guincho leve, mas até dezembro quero tirar habilitação categoria ‘E’ para trabalhar com guincho pesado. Esse é o meu sonho”, declara. Alziane, casada, mãe de duas filhas e avó de dois netos, já atuou como motorista de transporte escolar e coletivo. Com um cargo que antes era destinado apenas aos homens, Alziane vê na profissão motivo de gratidão. “É gratificante mostrar pra mulheres que elas podem estar aonde elas quiserem. O desafio é superar cada dia obstáculos como o preconceito, só pelo simples fato de ser mulher”, afirma.

Fale com a CCR MSVia – Para informações das condições de tráfego, sugestões, críticas e elogios, os motoristas e passageiros podem fazer contato com a Concessionária por meio do Disque CCR MSVia, serviço telefônico gratuito (inclusive para celulares) que atende pelo telefone 0800 6480163, 24 horas por dia. O site www.msvia.com.br também oferece informações das condições de tráfego.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Lidas

Sair da versão mobile