Campo Grande é a primeira Capital no país autorizada a contratar propostas de empreendimentos habitacionais pelo novo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) desde a retomada do programa em fevereiro de 2023. A Portaria do Ministério das Cidades Nº 81 assinada nesta quinta-feira (1º), em Brasília, prevê a construção de 60 unidades habitacionais no Conjunto Residencial Jardim Antártica, em Campo Grande. Destinadas à Faixa 1, as moradias beneficiarão famílias com renda de até R$ 2.640,00.
A prefeita Adriane Lopes destaca que a administração está focada em proporcionar moradias dignas às famílias que mais necessitam. “A Prefeitura de Campo Grande está determinada em realizar investimentos em habitação. Um exemplo disso, e que já está em andamento, é a construção de unidades habitacionais com recursos próprios para as famílias da Comunidade do Mandela, que ano passado sofreram com um grande incêndio. Com a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida já realizamos a doação do terreno para a execução dessa obra que vai beneficiar dezenas de campo-grandenses”.
Com a doação do terreno para a execução da obra por parte do município, a obra é estimada em R$ 9,6 milhões em recursos, com um aporte adicional do estado de R$ 300 mil. Essas unidades integram a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), consolidando a parceria entre esferas governamentais para promover o acesso à moradia digna. A previsão é que as famílias beneficiadas possam desfrutar de seus novos lares em até 18 meses após a contratação.
“Estamos muito felizes com essa conquista ao nível nacional. Este é um marco significativo para Campo Grande e um testemunho do compromisso do município em proporcionar moradia digna para as famílias de baixa renda. Queremos assegurar a boa execução desse projeto que foi cuidadosamente elaborado pela nossa equipe e selecionado pelo Governo Federal”, afirmou a diretora-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, Maria Helena Bughi.
A parceria entre o Ministério das Cidades, Governo Estadual e Prefeitura de Campo Grande não apenas atende às necessidades habitacionais da população de baixa renda, mas também fortalece a infraestrutura urbana e contribui para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa visa não apenas fornecer moradias, mas criar lares estáveis que impulsionam a qualidade de vida dos beneficiários.
Para garantir a participação no processo de seleção para as unidades habitacionais, os interessados devem estar cadastrados na Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha) ou na Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul (Agehab) e ficar atento para as datas de inscrição do sorteio para o empreendimento.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)