Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente cerca de 30 milhões de animais estão abandonados nas ruas. Nas capitais, o abandono é de praticamente um animal para cada cinco habitantes. O destino dos cães e gatos geralmente são as ongs de amparo, que sobrevivem por meio de doações.
Para colaborar com as entidades de Campo Grande, a Rede de Supermercados Comper realiza, até dia 31 de agosto, a campanha Ajudar é Animal – ser amigo dos pets custa pouco e faz muita diferença. O lançamento da campanha aconteceu no sábado, dia 6. Em oito das onze lojas, será possível doar ração, petiscos, acessórios, papinhas para filhotes e materiais de limpeza. As doações podem ser feitas diretamente no SAC das lojas.
Uma das entidades beneficiadas é a Associação Amigos dos Gatos – AmiCats, criada em maio de 2017 com objetivo de acolher e abrigar animais abandonados. Atualmente, conta com 386 animais atendidos. “Fazemos o resgate, o tratamento médico veterinário, vermifugação, vacinação, além da reabilitação e reintegração deles na sociedade com o serviço de adoção”, explica a presidente da AmiCats, Ana Cristina Camargo de Castro. A Ong também atua no incentivo à castração. “Sempre promovemos a castração e procuramos fazer um serviço social ajudando aquelas pessoas em situação de vulnerabilidade que tem animais e que precisam castrar os seus animais.
Quem também comemora a participação na campanha é a presidente do Abrigo dos Bichos, Maria Lúcia Metello. A entidade atua com castração e no atendimento aos animais vítimas de acidentes. “Não temos uma área de recolhimento, mas recebemos e atendemos animais que sofrem acidentes ou são resgatados pelas protetoras independentes ou pela população carente, encaminhamos para as clínicas veterinárias, pagamos consultas, diárias e exames iniciais e quem resgatou fica responsável pelos animais”, explica.
A participação na campanha vai beneficiar principalmente as protetoras cadastradas pelo Abrigo dos Bichos. “Vai fazer a diferença porque temos uma lista imensa de protetoras que auxiliamos. A pandemia diminuiu muito as doações e muitos animais hoje passam fome”, complementa.