Beneficiário do Bolsa Atleta ajuda Brasil a bater recorde de pódios no Pan-Americano
O atleta de 19 anos faturou o bronze e ajudou o Brasil a bater o recorde de pódios na competição continental da categoria, chegando a nove medalhas conquistadas.
O sul-mato-grossense Paulo André Gonçalves da Silva foi um dos destaques no Campeonato Pan-Americano Sub-20 de Wrestling (luta olímpica), disputado no último fim de semana em Santiago, no Chile. O atleta de 19 anos faturou o bronze e ajudou o Brasil a bater o recorde de pódios na competição continental da categoria, chegando a nove medalhas conquistadas.
Beneficiário do Bolsa Atleta, programa do Governo de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Paulo Silva terminou em terceiro na categoria 74 quilogramas (kg), no estilo livre masculino. A luta decisiva para subir ao pódio foi contra o mexicano Yael Alejandro Ake, com vitória por 12 pontos a zero.
Esta foi a terceira participação internacional do lutador de Mato Grosso do Sul. Em 2021, Paulo foi vice-campeão no Pan-Americano da classe cadete (15 a 17 anos), na categoria 65 kg, além de já ter competido no Campeonato Mundial Escolar de lutas, o CombatGames.
Neste ano na capital chilena, o campo-grandense contou com orientação de Agnaldo Pereira dos Santos, um dos técnicos convocados pela CBW (Confederação Brasileira de Wrestling) para comandar a equipe verde e amarela. “Competição internacional é sempre uma grande oportunidade de aprendizado e evolução. Fomos preparados para uma grande performance, o nível dos atletas de wrestling das Américas está bem elevado e o bronze foi um importante resultado”, avalia Agnaldo Santos, um dos contemplados do programa Bolsa Técnico de Mato Grosso do Sul.
“Quando se conquista uma medalha em um evento internacional é sinal de que o trabalho está no caminho certo e que precisamos melhorar ainda mais. Vamos fazer os ajustes necessários já com foco nos próximos campeonatos”, finaliza o técnico, que já projeta preparação olímpica para os atletas de wrestling de Mato Grosso do Sul, pensando nas edições de 2028 e 2032.
A delegação do Brasil foi composta por 18 atletas entre 17 e 20 anos, distribuídos em 22 categorias de peso nos três estilos olímpicos da modalidade: greco-romano, livre feminino e livre masculino, além de três técnicos: Agnaldo Santos, Flavio Ramos e Luzia Fernandes. Das nove medalhas asseguradas, oito foram de bronze e uma de prata.