Depois do anúncio do HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) nesta segunda-feira (27), foi a vez Santa Casa de Campo Grande alertar a população sobre o problema que afeta a maternidade. Nesta quarta-feira (28) a instituição está com todos os 33 leitos de internação do SUS (Sistema único de Saúde) ocupados.
No próprio Centro Obstétrico têm três recém-nascidos aguardando vaga na Terapia Intensiva Neonatal. Conforme o coordenador Médico da Maternidade, Dr. Arnon Vilela, o hospital atende uma demanda maior que consegue suportar.
“É uma situação crítica porque realmente o nosso setor hospitalar está defasado em relação a demanda de Campo Grande. Temos o agravante que receber boa parte da demanda de alto risco do Estado inteiro. Isso é um gargalo no nosso serviço. Temos essa fragilidade que não é exclusiva daqui”.
Conforme o coordenador, não há previsão de quando novos leitos serão disponibilizados. “Temos os procedimentos das pacientes já internadas, com procedimentos mais previstos”.
Cenário – Nesta terça-feira (27), a maternidade do HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) informou que estava superlotada e em situação considerada fora do normal. Com capacidade de 30 leitos, no dia estava com 45, ou seja, 50% acima da capacidade.
A instituição confirmou o excesso de pacientes, mas ao invés de 62, disse estar com 45 no total. “O hospital possui 30 vagas de enfermaria e está neste momento com 45 pacientes internadas, ou seja, 15 a mais que a capacidade”, diz nota do hospital, reforçando que tais vagas são ocupadas por puérperas, que já ganharam bebês, “mas não podem ser transferidas para outros hospitais”.