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Agropecuária gera o dobro de emprego no ano e puxa índice de vagas no Estado

O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária

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Com a expectativa de movimentar mais de R$ 82 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP) a agropecuária sul-mato-grossense garantiu mais de 3 mil vagas de um total de 10.792 empregos abertos no primeiro bimestre do ano. No mesmo período de 2021 o volume de trabalho no agro era de 1.557 postos, ou seja, um incremento de quase 100%. Os dados foram divulgados na Carta de Conjuntura nº 73, elaborada pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego).

O relatório mostra que a empregabilidade em 2022 foi mais expressiva na Agropecuária (3.097 vagas), Atividades administrativas e complementares (1.322), Construção (1.431) e Educação (968 novas vagas).

Somente referente a fevereiro de 2022, foram criados 7.316 empregos formais no Estado, representando no ranking nacional como décimo em geração de empregos formais no Brasil. No mês de fevereiro, os setores que mais criaram empregos formais foram: Serviços (3.305 a mais), Agropecuária (1.951 a mais) e Construção civil (934 a mais).

No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresentou uma criação de 37,5 mil empregos formais. O crescimento de 1,92% em relação ao estoque de empregos do mês de dezembro/2021, coloca o MS em 5º lugar em termos de crescimento percentual no ano de 2022.

No acumulado dos últimos 12 meses, que engloba o período de Março/21 a Fevereiro/22, o MS ocupa o 17º lugar no país com um saldo de 37.583 empregos formais. A expansão de 7,02% no período coloca o MS em 16º lugar em termos de crescimento percentual.

Campo atuante

O secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, destacou a importância do setor da Agropecuária, que por conta da safra teve uma participação expressiva na abertura de vagas. “Isso ocorreu porque houve um atraso na colheita da soja e o plantio da safrinha foi feito quase que concomitantemente a finalização da retirada da oleaginosa do campo. Diante desta movimentação intensa de trabalhadores nas lavouras, houve a geração muito positiva de oportunidades no setor”, salientou o secretário, lembrando que em fevereiro foram criados 1.951 empregos, sendo que o subsetor de Transportes responde por 389 vagas. “Na maior parte foram motoristas contratados para o transporte da safra”, acrescentou.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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