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Política

Transporte coletivo deve colocar adesivos indicativos de “pontos cegos”

Projeto de Lei aprovado na 11ª sessão ordinária da Câmara agora é encaminhado à prefeitura para sanção

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A 20ª legislatura da Câmara Municipal de Dourados aprovou, na 11ª sessão ordinária, realizada hoje (17), o Projeto de Lei (PL) do “Ponto Cego” (40/23), de autoria do vereador Rogério Yuri (PSDB), que “dispõe sobre a implantação de adesivos nos veículos de transporte público coletivo para indicar a localização do ‘ponto cego’ aos ciclistas e demais motoristas e dá outras providências”. Agora, o PL segue à prefeitura para sanção.

De acordo com o texto do PL proposto por Yuri, aprovado por unanimidade, a responsabilidade de implantar os adesivos ficará a cargo das concessionárias e “a implantação não representa investimentos capazes de prejudicar a viabilidade econômica das concessionárias, já que são meros equipamentos urbanos capazes de potencializar a segurança do trânsito ao longo do trajeto do transporte coletivo na cidade”.

O Projeto de Lei Complementar 7/23 (5), de autoria do Poder Executivo, estava na ordem do dia, mas não foi para votação, porque o pedido de vistas da vereadora Tania Cristina (PP) foi aprovado por unanimidade. O Projeto 7/23 (5) cria e altera dispositivos na Lei Complementar 442/22, que dispõe sobre a estruturação organizacional e administrativa da prefeitura; no caso, pretende-se criar a Secretaria Municipal Especial de Ações Integradas. Tania mostrou-se preocupada com um possível impacto orçamentário ao município.

   Movimento Abril Verde

Hoje, falou à tribuna Adriana Ferreira Flores, engenheira civil e de segurança do trabalho e membro da governança executiva do Ecossistema de Inovação de Dourados e da Agência de Desenvolvimento do Território da Grande Dourados (Adegrand) – Celeiro do MS. Na oportunidade, apresentou que Dourados é o 96º município no ranking de cidades brasileiras que mais têm acidentes de trabalho, além de ser a 2ª do Estado e a 1ª da Grande Dourados também em maior quantidade desses acidentes. Segundo dados apresentados por ela no início da sessão, de 2012 a 2022 o município douradense teve, em média, 3,6 mortes por ano decorrentes de acidentes de trabalho. Preocupada com estes e outros números alarmantes, pede que essa questão seja motivo de atenção para “transformar Dourados numa cidade melhor para se viver, para se empreender e segura para se trabalhar”.

Em tempo, abordou que estamos no Movimento Abril Verde, mês de conscientização e prevenção de acidentes e doenças do trabalho. “Precisamos desenvolver esse tema no nosso dia a dia, criando hábitos seguros e saudáveis desde o nosso lar. Temos que ter consciência para a construção de um cenário de saúde e segurança no nosso território. Precisamos trabalhar elementos de que a segurança começa em casa, se desenvolve na escola, se pratica na gestão do empreendimento, na execução do trabalho e na comunidade que se vive”, discursa a engenheira. Sexta-feira da semana que vem, 28 de abril, será o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho.

    Veja, abaixo, todos os projetos que foram aprovados na 11ª sessão ordinária de 2023 da Câmara de Dourados:

    

Três projetos aprovados em 2ª discussão e votação

– Dois PLs em bloco: PL 28/23, de autoria do vereador Mauricio Lemes (PSB), que denomina por duplicidade Rua Carlos Alberto Moraes a Rua Pedro Rechi, em toda sua extensão, no Loteamento Chácaras Caiuás; e PL 33/23, de autoria do vereador Cemar Arnal (Solidariedade), que denomina Rua Maria Soares Dias a Rua Projetada 1 RD, em toda sua extensão, no Loteamento Sitiocas Campina Verde e Residencial Dourados;

– PL 40/23, de autoria do vereador Rogério Yuri (PSDB), conforme descrito acima, no início desta reportagem.

Três projetos aprovados em única discussão e votação

– Três Projetos de Decreto Legislativo em bloco: 14/23, de autoria dos vereadores Laudir Munaretto (MDB) e Liandra da Saúde (PTB), que concede título de cidadão douradense ao senhor José Braga; 15/23, de autoria do vereador Marcelo Mourão (Pode), que concede Diploma de Jubileu de Erva ao Centro de Integração do Adolescente Dom Alberto (Ceia), alusivo aos 29 anos de sua fundação; e 16/23, de autoria do vereador Laudir Munaretto (MDB), que concede Diploma de Jubileu de Pinho à Academia Douradense de Letras (ADL), alusivo aos 32 anos de sua fundação.

Três projetos aprovados em 1ª discussão e votação (precisam passar por 2ª discussão e votação)

– PL 44/23, de autoria do vereador Laudir Munaretto (MDB), que dispõe sobre o selo de responsabilidade social denominado Empresa Parceira da Juventude, e dá outras providências;

– PL 47/23, de autoria do vereador Márcio Pudim (PSDB), que dispõe sobre a substituição de sirenes e alarmes utilizados como sinalizadores de início e término de aulas, provas e períodos de recreio nos estabelecimentos das redes pública e privada de ensino no município, conforme especifica;

– PL 56/23, de autoria do vereador Mauricio Lemes (PSB), que denomina Rua Laerte Silvério Filho a Rua Projetada 3 RD, em toda sua extensão, no Loteamento Sitiocas Campina Verde e Residencial Dourados 1. A pauta de requerimentos, composta por 18 itens, foi aprovada na íntegra

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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