fbpx
Connect with us

Política

Senadores questionam Queiroga sobre investimentos federais na saúde

Nesta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga prestou esclarecimentos sobre o quadro atual da saúde no Brasil

Publicado

on

Durante audiência pública nesta quarta-feira (6) senadores pediram esclarecimentos do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre os investimentos federais para melhoria dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC), os parlamentares manifestaram preocupação com as cenas frequentes de pacientes sem atendimento, com dificuldades para realizar consultas, exames e cirurgias, além de cobrar atenção especial aos sequelados da covid-19.

O autor do requerimento para realização da audiência, senador Reguffe (União-DF), defendeu mais investimento da União na atenção primária. Ele criticou a ausência de uma política pública que possa agilizar, em todas as unidades do território nacional, a realização de consultas e exames.

— Nós temos o tempo inteiro visto cenas deprimentes em hospitais, em UPAs, com pessoas sofrendo dores muito agudas e sem atendimento, nós temos visto pessoas dormindo em chão de hospital, nos corredores dos hospitais e em situações até desumanas e nós temos uma série de problemas que precisam ser colocados. Um deles é que hoje o paciente demora para conseguir uma consulta; quando consegue a consulta, o médico pede um exame, e ele demora para conseguir o exame. Então, precisa conseguir aproximar consultas e exames para isso ser feito no mesmo dia ou próximo — relatou.

Queiroga, informou que o governo federal aumentou de R$ 17 bilhões para R$ 25 bilhões o orçamento da Secretaria de Atenção Primária com o objetivo de ampliar esse tipo de atendimento. Ele disse ainda que o Ministério da Saúde vem trabalhando na consolidação da rede nacional de dados, com o Conecte SUS, e aposta na formalização do serviço de telesaúde para reduzir em até 80% as filas dos centros especializados. No entanto, ele destacou que a atenção à saúde no país é realizada em caráter tripartite e que é preciso o envolvimento das três esferas de governo para que a gestão e aplicação dos recursos possa chegar à população.

— Quem executa essa política na prática não é o Ministério da Saúde, quem executa é o município; estados e municípios na ponta têm que executar a política pública, e nós temos que cobrar eficiência. Não só a eficiência na assistência, mas também alocação apropriada dos recursos. Não será num virar de chave que isso aqui vai melhorar. Como eu falei, precisamos qualificar os profissionais, precisamos também qualificar mais a nossa enfermagem. Os agentes comunitários de saúde, na minha cabeça aqui, têm um tablet com o qual já vão na casa de cada cidadão e vão pegar todos esses dados —  disse.

Cirurgias represadas 

Ainda em resposta a Reguffe, Queiroga informou que nesses dois últimos anos, em razão da pandemia, o governo destinou cerca de R$ 493 bilhões para a saúde por meio do orçamento de guerra e créditos extraordinários. Segundo ele, a pasta tem atuado no âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para buscar a melhor gestão desses recursos pelos estados e municípios no sentido de reduzir as filas para cirurgias eletivas.

— Nós acompanhamos, alocamos recursos num primeiro momento e vamos acompanhar com os estados e municípios como tem sido o desempenho dessas filas, até porque, durante a pandemia, houve um represamento das cirurgias. Por que o represamento? O sistema de saúde estava em colapso. Não tinha vaga em UTI. Os pacientes estavam internados, intubados nas UPAs. Agora a gente vai ter que correr atrás do prejuízo. Tem uma onda de doenças cardiovasculares, o tratamento na atenção primária também foi diminuído. Lembram-se do início, como era? “Fique em casa. Não vá para a unidade básica de saúde. O resto a gente resolve depois”. Então, isso também retardou o atendimento do paciente com câncer, diagnóstico precoce do câncer — argumentou.

Legado da pandemia

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) reconheceu o esforço para a destinação de recursos federais em apoio às unidades da federação, mas quis saber qual o legado de todo esse investimento.

— Quanto desse investimento se transformou em estrutura concreta no serviço de saúde em todo o Brasil, porque muitos perguntam: “mas esse dinheiro foi jogado fora?”. O que sobrou de aprendizado e, principalmente, de conhecimento, como a pesquisa de que nós já falamos aqui? É muito importante que Vossa Excelência fale sobre isso — perguntou o senador.

O ministro da Saúde enfatizou como maior legado o reconhecimento e valorização do SUS. Ele ainda citou como reflexos do esforço do governo os investimentos direcionados a vigilância e saúde, que segundo ele foram triplicados, o fortalecimento do complexo industrial da saúde e o estabelecimento de uma política de investimento em pesquisa e tecnologia, atrelado ao incentivo da participação da iniciativa privada para o estabelecimento de novas parcerias.

— Os centros de inteligência e vigilância estratégica em saúde eram 55. Quantos são hoje? Cento e sessenta e quatro. Os laboratórios com capacidade de fazer vigilância genômica eram três: Adolfo Lutz, Evandro Chagas e a Fiocruz. Hoje, todos os estados dessa grande nação, incluindo o Distrito Federal, têm capacidade nos seus laboratórios públicos de fazer o sequenciamento do vírus. Isso não é só para covid-19, isso aumenta a capacidade de resposta do sistema de saúde para enfrentar todos esses tipos de problema. O Brasil hoje representa todos os países da América no organismo negociador intergovernamental da Organização Mundial da Saúde que vai escrever o tratado de pandemias, que está sendo discutido na Organização Mundial da Saúde — citou.

Saúde suplementar

Reguffe lembrou que houve avanço na definição de regras para a incorporação de novos tratamentos pelos planos e seguros de saúde, a exemplo dos relacionados ao combate ao câncer, após insistência do Congresso Nacional, a partir de um projeto de lei de sua autoria. No entanto, disse que é preciso avançar na transparência dos serviços prestados pela saúde suplementar.

— Uma questão envolvendo os planos de saúde que passa pela ANS (Agência Nacional de Saúde), mas também passa pelo Ministério da Saúde e que pode também ter o incentivo do Ministério da Saúde, é que hoje, no Brasil, nós temos uma situação esdrúxula em que os planos de saúde se negam a vender planos individuais e vendem apenas planos coletivos, em que o consumidor não tem direito [ao plano] no caso de uma doença grave, aquele plano pode ser cancelado, não renovado unilateralmente pela operadora de plano de saúde. No mundo inteiro, há saúde suplementar, mas se vendem planos individuais, não obrigam as pessoas a terem que se associar a um sindicato, a uma associação para consumirem planos coletivos — alertou.

Queiroga concordou com Reguffe e disse que é preciso mais transparência e estímulo a uma maior concorrência no setor. Ele informou que o governo pretende enviar ao Congresso um projeto para implementar um sistema de “open health” inspirado na plataforma “open banking” idealizada pelo Banco Central no mercado financeiro. Conforme o ministro, a medida busca ampliar a concorrência no mercado de planos de saúde ao abrir os dados de pacientes com as empresas operadoras para que elas possam oferecer serviços de acordo com a necessidade de cada um.

— A plataforma open health é para ampliar a concorrência. Nós não nos opomos a que as redes privadas cresçam, a que elas se constituam pelo país inteiro. Agora, nós não podemos entregar a assistência privada do Brasil a dois ou três, tem que haver concorrência, e a concorrência implica, necessariamente, benefício para o cidadão que contrata o plano de saúde, que, no âmbito da saúde suplementar, é chamado de beneficiário. Nós queremos mais concorrência e, para isso, precisa haver transparência. São dois pilares: concorrência e transparência — enfatizou.

Queiroga ainda explicou que na década de 1990, quando houve a regulamentação da saúde suplementar, existiam 2 mil operadoras no país. Atualmente, são cerca de 700, ou seja, segundo ele, houve uma concentração empresarial muito forte e verticalização dos serviços: operadoras adquiriram hospitais e passaram também a realizar procedimentos, prejudicando os beneficiários.

— E nós temos observado o movimento de quê? De planos empresariais, sejam planos empresariais das próprias empresas ou planos por adesão, e a redução dos chamados planos individuais e familiares. Isso gera distorção dentro do sistema e é necessário se incentivar uma portabilidade mais rápida do plano — complementou.

Memorial

O senador Roberto Rocha (PTB-MA) sugeriu ao ministro a construção de um memorial em homenagem aos mais de 670 mil brasileiros mortos em razão da covid-19. Ele sugeriu que a obra seja em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.

— Eu acho que a gente precisa deixar isso para a eternidade. Colocar uma ala inclusive especial para aqueles que são profissionais da saúde, que trabalharam arriscando as suas vidas para salvar as nossas e alguns foram vítimas fatais — defendeu.

Queiroga considerou a sugestão do senador importante.

— Todos nós nos associamos a essa homenagem. Aqui já externei a nossa solidariedade aos familiares daqueles que perderam as vítimas. Mas é importante deixar isso materializado para que, na posteridade, saibam desse momento tão difícil que a saúde pública do Brasil e do mundo viveu —  afirmou.

(Fonte: Agência Senado. Foto: Reprodução)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

Publicado

on

As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

Publicado

on

O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

Publicado

on

O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67