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Política

Saúde, economia e educação foram prioridades do Parlamento em 2021

Assembleia Legislativa e Governo se empenharam pela retomada da economia

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No decorrer do ano de 2021, o Plenário do Parlamento sul-mato-grossense sediou importantes debates e incentivou a participação popular nas decisões tomadas pelos deputados estaduais. Especialmente em meio à pandemia de Covid-19, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) debateu estratégias para fortalecer a área da saúde, a retomada da economia do Estado e a Educação.

Saúde

As ações no combate ao coronavírus continuaram na prioridade do Parlamento no ano de 2021. A Casa de Leis solicitou a inclusão de categorias na lista de prioridades de vacinação contra a Covid-19. Os parlamentares apresentaram indicações e requerimentos com pedidos de inclusão de profissionais que lidam diretamente com o público.

Os deputados estaduais também liberaram, em 2021, R$ 36 milhões em emendas parlamentares, referentes a 2020, aos 79 municípios do Estado e a entidades filantrópicas e de assistência social. Do total de recursos, 70% (R$ 24,8 milhões) foram destinados à área da Saúde, com repasses diretos aos fundos municipais. Com relação às emendas parlamentares de 2021, os representantes da ALEMS e do Poder Executivo se reuniram para detalhar o encaminhamento dos pedidos e a liberação dos valores. Cada um dos 24 deputados disporá de R$ 1,5 milhão, que poderá ser 100% destinado às ações de Saúde.

Dentre as atividades do período, destacam-se o apoio da ALEMS à testagem em massa da população de MS e dos servidores do Legislativo para detecção do coronavírus; a aprovação de lei para punir quem furar a fila da vacinação; e o apoio à retomada das atividades em MS com a campanha de vacinação. Além disso, Por intermediação da ALEMS, a cidade de Amambai iniciou a implementação de 10 leitos de UTI para Covid-19.

A Casa de Leis sediou a primeira reunião mensal da Comissão Intergestores Bipartite. Os deputados destacaram a atuação conjunta no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Após a reunião, os parlamentares recepcionaram o ministro de Estado de Saúde, Marcelo Queiroga.

O Parlamento também recebeu duas prestações de contas da Secretaria de Estado de Saúde (SES), relativas ao primeiro e segundo quadrimestres de 2021. A realização da reunião é prevista na Lei Complementar 141/2012. De acordo com § 5º do art. 36, o gestor do Sistema Único de Saúde (SUS) apresentará, em audiência pública na Casa Legislativa, o relatório com a prestação de contas e o demonstrativo das despesas com Saúde.

Todas as ações dos 24 deputados estaduais no enfrentamento à pandemia estão registradas no boletim informativo “ALEMS no Combate ao Coronavírus”. Em 2021, foram lançadas as edições 67,  8 e 9 Confira todas as publicações clicando aqui.

Economia

A atuação da ALEMS tem sido relevante também para retomada da economia em MS. O papel do Legislativo foi destacado em reunião na Governadoria do estado.

Com a atuação legislativa, foram iniciadas as tramitações de urgência dos projetos de lei que fomentaram a recuperação da economia sul-mato-grossense, auxiliando financeiramente setores e parcelas populacionais mais afetados. Foram R$ 763 milhões destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social, microempreendedores, profissionais e pequenas empresas. Ação da ALEMS ajudou a garantir benefício a mais de 100 mil famílias.

Ainda visando diminuir os efeitos negativos decorrentes da pandemia e fomentar a retomada da economia, os deputados aprovaram dois projetos de lei do Executivo para redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobradas nas faturas de energia elétrica dos consumidores sul-mato-grossenses.

Outra conquista para apoiar a economia sul-mato-grossense foi a criação da Delegacia Especializada de Combate à Crimes Rurais e Abigeato (Deleagro). A instalação da unidade atende pedido feito pela Assembleia Legislativa ao Governo do Estado, devido ao furto de gado (abigeato) causar prejuízo ao desenvolvimento .

A economia do Estado também ganhou reforço com a aprovação de leis relativas a reajustes dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul. Para compreender todos os detalhes e analisar os impactos das normas para os cofres públicos, os 24 parlamentares realizaram estudos e reuniões junto ao Poder Executivo, garantindo a responsabilidade fiscal das medidas.

Em 2021, o plenário aprovou ainda a Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). A receita estimada, pelo Poder Executivo, na LDO e na LOA em 2022 foi de R$ 18,475 bilhões, alta de 9,82% sobre os R$ 16,82 bilhões orçados para o atual exercício. Além de orientar a elaboração da LOA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabeleceu as metas fiscais para 2023 e 2024, que correspondem às receitas totais de R$ 19,22 bilhões e de R$ 20,15 bilhões, respectivamente.

Além disso, projetos para renegociação de dívidas fiscais junto ao Governo (Refis) e isenção de tarifa de energia elétrica para famílias em situação de vulnerabilidade social estão entre as propostas analisadas em 2021 pelos parlamentares.

Educação

O Legislativo promoveu ainda interlocuções para levar melhorias à área da Educação em MS. Os parlamentares receberam do Governo do Estado projeto de lei para criar o Programa MS Alfabetiza. O plenário aprovou, por unanimidade, a proposta que hoje é realidade em MS. Os deputados prestigiaram o evento de lançamento da iniciativa.

Com a mudança nas regras do rateio de recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Educacional, os deputados estaduais começaram a receber as secretarias municipais para intermediação e debates sobre a melhor forma de transição para cumprimento dos novos critérios. O novo rateio prevê o aumento de percentual da distribuição dos recursos com base em indicadores de melhorias na Educação. Reveja aqui a reunião realizada na Casa de Leis.

Além disso, os parlamentares ouviram as reivindicações de diretores do município de Aquidauana, para garantir recursos na rubrica orçamentária para melhorias a serem implementadas na Educação. Com a ajuda da ALEMS, os profissionais puderam apresentar as demandas a representantes da Secretaria de Estado de Educação (SED).

Os deputados estaduais foram convidados a somarem apoio a diversas entidades que assinaram mais de 30 ofícios com o pleito da criação do curso de Medicina Veterinária na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), no campus de Aquidauana. O pedido foi feito por vereadores da cidade e também de Anastácio.

A ALEMS sediou de forma virtual a abertura da Conferência Nacional Popular de Educação em Mato Grosso do Sul (Conape – etapa estadual). A tônica do evento foi a defesa da educação pública e popular e da democracia. A Casa de Leis também promoveu audiência pública para debater a regulamentação da Lei Federal 13.935/2019. A norma dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica.

Professores, administrativos e gestores da Educação foram homemageados pela ALEMS em sessão solene. O Dia da Educação Superior foi lembrado e comemorado na Assembleia Legislativa com a entrega da Medalha Darcy Ribeiro e a Comenda Pedro Pedrossian, concedidas às pessoas que contribuíram para a valorização e o engrandecimento do ensino superior sul-mato-grossense, fortalecendo a pesquisa ou extensão.

Informação e cidadania 

Outros dois assuntos que permearam os debates e as ações do Legislativo foram cidadania e informação. Em 2021, a Casa de Leis lançou 13 consolidações de leis estaduais. Os materiais compilam e categorizam as normas do Legislativo por temas, proporcionando à população mais uma forma de consulta às leis e de exercício de seus direitos. As publicações foram idealizadas e produzidas pela Secretaria de Assuntos Legislativos e Jurídicos (SALJ) da ALEMS. Todas as compilações podem ser acessadas, gratuitamente, neste link.

A ALEMS também publicou uma versão comentada da Constituição de Mato Grosso do Sul. O material idealizado pela SALJ foi dividido em dois volumes, disponíveis gratuitamente neste link. Com parceria do Senado Federal, mil volumes foram impressos para distribuição às câmaras de vereadores, prefeituras e escolas estaduais.

Para conferir as atividades da Comunicação Institucional da ALEMS em 2021, clique aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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