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Economia

Riedel assume presidência do Codesul e firma novas parcerias para impulsionar investimentos em MS

Governador de Mato Grosso do Sul destaca integração regional para desenvolvimento econômico e social

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, assumiu na última quinta-feira (1) a presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), em evento realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. O Codesul é composto pelos estados de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Durante a reunião, foram firmadas novas parcerias, como um termo de cooperação entre as Defesas Civis, a criação de um sistema integrado de monitoramento do clima e a participação em um projeto de planejamento estratégico até 2040.

Agências de Fomento de Investimentos e Parcerias Estratégicas

Na ocasião, foi anunciado que Mato Grosso do Sul terá uma Agência de Fomento de Investimentos, permitindo o ingresso do estado ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Com isso, empresas locais poderão acessar recursos e financiamentos da instituição financeira. “Será um novo instrumento de desenvolvimento para o Estado do Mato Grosso do Sul. O objetivo é fomentar a economia regional, junto com um banco que tem uma expertise muito grande em gerir e liberar de forma adequada novos créditos. Vamos assim fomentar novos negócios, com critérios estabelecidos pelo BRDE, seguindo a realidade do Estado. Uma nova opção ao empresariado do Estado desenvolver seus negócios a partir da agência”, afirmou Riedel.

O evento contou com a presença dos governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná) e Jorginho Mello (Santa Catarina). O novo presidente do Codesul destacou a importância da integração entre os quatro estados para trazer benefícios diretos à população. “Teremos compromisso absoluto à frente do conselho para discutir importantes temas regionais. O Codesul é um ambiente que temos muito que aprender e contribuir ao Brasil. Vamos atuar em conjunto, promovendo esta integração, que é um caminho essencial para entregarmos cada vez mais”, declarou Riedel.

Continuidade e Confiança

Riedel garantiu que manterá o legado e está preparado para os novos desafios. “Vamos ter um ano de mandato à frente do conselho e o principal objetivo é ser guardião dos valores que trouxeram o Codesul até aqui. Recebo um legado que são os projetos que estão em andamento e vamos olhar para esta região para ver como nós podemos contribuir mais e nos ajudar. Temos um alinhamento muito próximo com estes estados”, definiu o governador.

O antecessor no cargo, Eduardo Leite, manifestou confiança na nova liderança. “Passo o cargo e confio na sua condução dos projetos que estão em andamento. Mato Grosso do Sul tem identidade e sinergia com nossos estados, em uma relação cada vez maior de integração. Juntos seremos mais fortes, proporcionando mais qualidade de vida à nossa população”, disse Leite.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, reforçou a importância da parceria. “Mato Grosso do Sul é de fato e de direito sócio e dono do Codesul. Sua participação enriquece o Sul do Brasil. Somos muito parecidos. Riedel tem grande capacidade e liderança para liderar o conselho”, afirmou Mello.

Ratinho Júnior, governador do Paraná, destacou os desafios futuros e a importância dos novos projetos. “Vamos buscar ações integradas em relação às mudanças climáticas, encontrando maneiras dos estados colaborarem uns com os outros. Já com Mato Grosso do Sul temos grandes projetos juntos, como a Ferroeste e a nova ponte que vai ligar os dois estados”, lembrou Ratinho Júnior.

Sistema Integrado sobre Mudanças Climáticas

Durante a reunião do Codesul, foram firmadas novas parcerias, incluindo a criação do Sistema Integrado sobre Mudanças Climáticas. O objetivo é aprimorar ações e enfrentar eventos climáticos extremos. Este projeto será desenvolvido em parceria com o Banco Mundial e visa reunir todos os protocolos em uma plataforma única para preservar vidas e biomas dos quatro estados.

O intercâmbio de informações já começou em setembro do ano passado, com foco no desenvolvimento de protocolos integrados e na criação de um “Sistema de Alerta Precoce”. Outro passo foi a assinatura de um termo de cooperação entre as Defesas Civis dos quatro estados para troca de experiências e intercâmbios em atividades técnicas, operacionais, recursos humanos e financeiros. Esta parceria incluirá compartilhamento de dados, pesquisas tecnológicas, exercícios simulados e capacitações.

Projeto Visão Regional 2040

Pensando no futuro, o Projeto Visão Regional 2040 segue em andamento, traçando um planejamento estratégico para as próximas décadas. Desenvolvido em sete etapas, em parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e o BRDE, o projeto disporá de uma plataforma com dados e indicadores que serão atualizados e acompanhados pelos quatro governadores. Ao final, será elaborada uma proposta concreta para implementar esta visão regional.

Histórico do Codesul

Criado em 1961, o Codesul nasceu de um convênio entre os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, com o objetivo de potencializar ações conjuntas para promover o desenvolvimento econômico e social dos estados do Sul. Mato Grosso do Sul passou a integrar o conselho em 1992, reforçando a integração regional e o fortalecimento econômico.

(Fonte: OsulMatogrossense. Foto: Reprodução)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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