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Regionalização do saneamento em MS é tema de painel ministrado por procuradora-geral em congresso

Para alcançar esse objetivo ambicioso, a regionalização da prestação dos serviços emerge como uma estratégia-chave

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A busca pela universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil até 2033 tem sido uma das principais metas nacionais. Para alcançar esse objetivo ambicioso, a regionalização da prestação dos serviços emerge como uma estratégia-chave.

O futuro do saneamento foi pauta em importante painel do XIII Congresso Brasileiro de Regulação da Abar, o maior evento da América Latina, que reúne especialistas, gestores e reguladores de todo o país para discutir as principais questões relacionadas à regulação no Brasil.

Representando Mato Grosso do Sul e trazendo um panorama completo sobre a trajetória da regionalização, a procuradora-geral do Estado Ana Carolina Ali, ministrou uma palestra sobre os avanços e os obstáculos do processo de regionalização no estado sul-mato-grossense.

“É importante destacar no processo de Mato Grosso do Sul, formalizamos uma PPP de esgotamento sanitário ainda em 2021. Isso retrata que o Estado já havia internalizado a política da universalização, com isso a PPP foi ao encontro da regionalização, pois trouxe a ideia de união entre os serviços”, explica a procuradora.

A regionalização

Ela visa unir municípios em grupos, permitindo que trabalhem coletivamente na busca por soluções para o setor, obtendo ganhos de escala e viabilidade técnica e econômico-financeira nos futuros contratos de prestação de serviços de saneamento.

Em Mato Grosso do Sul, essa estratégia já é realidade através de um estudo que agrupou municípios em unidades operacionais para otimizar a prestação dos serviços de saneamento básico. Essa abordagem estruturada tem gerado benefícios significativos para as comunidades locais, garantindo acesso adequado à água limpa e saneamento.

No Mato Grosso do Sul foi estabelecido duas unidades regionais, uma com 66 municípios com contratos vigentes e regulares atendidos pela Sanesul e segunda com 13 municípios com prestação direta ou autônoma acrescido de Campo Grande e os municípios de Aparecida do Taboado e Coxim.

“A constante autorização normativa e as decisões judiciais exigem o pleno acompanhamento dessa proposta de garantir uma segurança jurídica nesse cenário e permitir que o Estado alcance a meta de universalização e atenda essa política pública que é essencial para a nossa sociedade”, complementa Ana Ali.

Processo de implementação

A Agência de Regulação de Mato Grosso do Sul (Agems) desempenhou um papel fundamental na construção dessa proposta a nível estadual. Trabalhando em colaboração com o Escritório de Parcerias Estratégicas, a Consultoria Legislativa, Secretaria de Infraestrutura e a própria empresa de abastecimento, a Sanesul. A Agems contribuiu para a elaboração de um modelo técnico que respeita as particularidades locais, ao mesmo tempo em que busca a eficiência na prestação dos serviços.

A iniciativa estadual também contou com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Regional, uma entidade responsável nacionalmente pela modelagem e orientação de estratégias para a prestação de serviços de saneamento. A colaboração entre o governo estadual e o governo federal destaca a importância do esforço conjunto para promover a universalização do saneamento no Brasil.

A regionalização da prestação dos serviços de saneamento não apenas traz eficiência econômica, mas também possibilita uma abordagem mais integrada na gestão dos recursos hídricos, bem como no planejamento e investimento em infraestrutura. Além disso, estimula a colaboração entre municípios, promovendo sinergias e compartilhamento de melhores práticas.

Essa estratégia demonstra o compromisso do Brasil em melhorar a qualidade de vida de sua população, garantindo que todos tenham acesso a serviços de saneamento adequados. A regionalização é um passo importante na direção da universalização e promete transformar positivamente a realidade do saneamento básico no país. Com esforços conjuntos em âmbito estadual e federal, o Brasil caminha para um futuro mais sustentável para todos.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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