A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), órgão vinculado à Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), registrou 107 procedimentos durante as ações de fiscalização realizadas na última sexta-feira (26) durante a Black Friday em Campo Grande.
O superintendente Estadual do Procon/MS, Marcelo Salomão, avaliou que durante a Black Friday deste ano houve mais irregularidades no comércio virtual. “Constatamos este ano que as pessoas preferiram realizar compras online. Houve menos compras em lojas físicas. Foram encontrados diversos problemas nos sites de compras. Orientamos a população a redobrar os cuidados ao realizarem as compras online”.
No final da tarde desta sexta-feira, o Procon/MS divulgou o balanço final da atividade. Ao longo do dia da Black Friday foram feitas 36 aberturas de reclamações de consumidores, 42 orientações em estabelecimentos comerciais, nove fiscalizações em lojas físicas.
Foram lavrados seis auto de infração em lojas físicas e 14 infrações em lojas virtuais. Entre as regularidades encontradas no comércio da Capital, o Procon/MS constatou publicidade enganosa, falta de informação de juros na venda a prazo e falta de produto com propaganda e publicidade ativa.
No comércio online, os fiscais do Procon/MS constaram que algumas lojas anunciaram “ofertas de até 90%” como chamariz principal, porém não chegaram a dar nem 30% de desconto. Outra infração foi que grandes lojas, através de aplicativos, anunciavam uma grande oferta e na mesma hora que o cliente clicava não existia mais o produto em estoque para compra.
O Procon/MS, em parceria com o Procon Municipal de Campo Grande, realizou ações de fiscalização e orientação no comércio da Capital nesta sexta-feira. A unidade móvel do Procon/MS ficou no centro de Campo Grande para registrar as reclamações da população no local. Também foi realizado fiscalização nos shoppings da Capital.
(Com assessoria. Fotos: Divulgação)