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Saúde

Prevenção e Pósvenção ao suicídio é tema de live promovida pela Escolagov

A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

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A Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul (Escolagov) realiza nesta quarta-feira (29), às 9h, a live “Prevenção e Pósvenção ao Suicídio, da acolhida ao cuidado – Desafios e Possibilidades”, com transmissão via Google Meet. A iniciativa integra as ações do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio.

“A Escolagov está difundindo as ações do Setembro Amarelo entre os servidores públicos do Estado por entender a importância da conscientização sobre a prevenção do suicídio. Nós acreditamos que a grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso”, avalia o diretor-presidente da instituição, Ângelo Motti.

A live será comandada pelos psicólogos Jucimara Zacarias e Edson Ribeiro Vieira, com mediação do diretor-presidente da Escolagov e também psicólogo, Ângelo Motti, e tem como público-alvo os servidores públicos estaduais. O link para acompanhar a transmissão é o https://meet.google.com/pxe-kmcg-ibb.

 

PALESTRANTES

Jucimara Zacarias Martins Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco; Especialista em Avaliação Psicológica – IPOG, Mestre em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco, área de concentração: Psicologia da Saúde; Doutora em Psicologia – Ênfase em Avaliação Psicológica pela Universidade São Francisco – USF/Campinas; Coordenadora do Núcleo de Avaliação Psicológica e membra da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP 14ª; Membra do Grupo de Trabalho de Avaliação em Psicologia Positiva da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Psicologia – ANPEPP e Associada do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (IBAP). É professora, supervisora de estágios e coordenadora adjunta do curso de Psicologia do Centro Universitário Unigran Capital.

Edson Roberto Vieira de Souza, é psicólogo de formação, Especialista em Saúde Mental, pela Faculdade de Enfermagem Universidade de São Paulo, especialista em Gestão de Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da Santa  Casa de Misericórdia de São Paulo, docente Curso de especialização em  Suicidologia Prevencão e Posvenção da USCS- Universidade São Caetano do Sul e docente curso Especialização Morte e Psicologia- Promoção da Saúde e Clínica Ampliada- Universidade Cruzeiro do Sul. Possui experiência em Saúde Pública, em funções de Direção, planejamento, assessoria e gestão de serviços de saúde Atenção Primária e Saúde Mental, além de Experiência Internacional, tendo prestado consultoria para  projetos de saúde pública em Angola-Africa. Também já prestou Assessoria e consultoria em projetos de qualidade de vida e saúde mental em empresas como Congregação Santa Catarina, Starbucks, Tegma e Luxottica.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.901 casos confirmados de dengue

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.143 casos prováveis, sendo 893 confirmados

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.110 casos prováveis de Dengue, sendo 15.901 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 39ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quinta-feira (3). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 18 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Brasilândia registrou incidência média da doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 92.216 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.143 casos prováveis, sendo 893 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 39 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 39 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Brasil elimina elefantíase como problema de saúde pública

OMS parabenizou o país pelo estágio alcançado contra a doença

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A filariose linfática, popularmente conhecida como elefantíase, foi eliminada do território brasileiro como problema de saúde pública. Considerada uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou de longo prazo, a doença permanecia endêmica apenas na região metropolitana do Recife, incluindo Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. O último caso confirmado, segundo o Ministério da Saúde, foi registrado em 2017.

Causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti, a filariose linfática é transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, também conhecido no Brasil como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita. Entre as manifestações clínicas mais importantes estão edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal, que podem levar o paciente à incapacidade.

Em nota, a Organização Mundial da Saúde (OMS) parabenizou o país pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública. “Eliminar uma doença é uma conquista importante e que exige um compromisso inabalável”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Parabenizo o Brasil por seus esforços para libertar sua população do flagelo de uma doença dolorosa, desfigurante, incapacitante e estigmatizante. Este é mais um exemplo do incrível progresso que estamos fazendo contra as doenças tropicais negligenciadas, além de dar esperança a diversas outras nações que ainda lutam contra a filariose linfática para que também possam eliminar a doença”, completou Tedros.

Cenário global

De acordo com a OMS, o Brasil agora se une a outros 19 países e territórios que também foram certificados pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública. São eles: Malawi, Togo, Egito, Iêmen, Bangladesh, Maldivas, Sri Lanka, Tailândia, Camboja, Ilhas Cook, Quiribati, Laos, Ilhas Marshall, Niue, Palau, Tonga, Vanuatu, Vietnã e Wallis e Futuna.

Nas Américas, três países permanecem classificados pela entidade como endêmicos para a filariose linfática: República Dominicana, Guiana e Haiti. Nessas localidades, segundo a OMS, se faz necessária a administração em massa de medicamentos capazes de interromper a transmissão da doença.

“Além de se tornar o 20º país a ser validado pela eliminação da filariose linfática como problema de saúde pública, o Brasil também se tornou o 53º país a eliminar pelo menos uma doença tropical negligenciada”, destacou a OMS, em comunicado publicado nesta terça-feira (1º).

Dados da entidade mostram que, em 2023, 657 milhões de pessoas em 39 países e territórios viviam em áreas onde é recomendado tratamento em massa contra a filariose linfática. A estratégia consiste na administração de quimioterapia preventiva para interromper a infecção. A meta definida pela OMS é eliminar pelo menos 20 doenças tropicais negligenciadas até 2030.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Síndrome rara em pacientes da Capital une Hospital Regional e USP em estudo clínico

A coordenadora do ambulatório, Aline M. Kozoroski Kanashiro, explica que a síndrome causa um comprometimento funcional grave no paciente.

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O Ambulatório de Distúrbios Vestibulares e do Equilíbrio, do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), está conduzindo um estudo clínico sobre nove casos de vestibulopatia bilateral devido à possível vestibulotoxicidade (danos causados por substância em estrutura ou função do equilíbrio corporal) por aminoglicosídeos (classe de antibióticos).

A coordenadora do ambulatório, Aline M. Kozoroski Kanashiro, explica que a síndrome causa um comprometimento funcional grave no paciente. “Começamos a atender pacientes com queixa de vertigem, e esses foram diagnosticados com vestibulopatia bilateral, que é uma condição na qual os dois labirintos são danificados”.

Os pacientes em questão apresentam características semelhantes e por esse motivo são objetos do estudo. Aline Kanashiro acrescenta que a síndrome provoca uma redução significativa na qualidade de vida e aumenta o risco de quedas, já que os pacientes passam a ter tonturas, percepções errôneas do movimento e comprometimento do equilíbrio com muita dificuldade para andar.

A vestibulopatia bilateral associada ao uso de medicamentos é uma condição rara, com prevalência de apenas 3,64 casos por 100 mil habitantes, de acordo com estudos populacionais. O fato de que nove casos ocorreram em um único ambulatório especializado, em apenas um ano, levantou as preocupações.

Para dar continuidade ao estudo, a neurologista e chefe do Ambulatório de Vertigem do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Cristiana Borges Pereira, disponibilizou-se para vir ao HRMS com um equipamento essencial para a condução dos exames de avaliação do labirinto, o vídeo-Head Impulse Test.

Esse teste, que realiza a medição computadorizada do reflexo vestíbulo-ocular, não está disponível no SUS, o que torna o acesso ao equipamento uma oportunidade crucial para a avaliação precisa dos pacientes.

Cristiana ressalta a importância desses exames, que podem contribuir para aprimorar ainda mais o tratamento dos pacientes.

“Esses exames são fundamentais para que possamos identificar o dano que esses pacientes apresentam. Vimos que alguns tiveram um dano considerável, e outros, menos, mas todos com algum grau de comprometimento. Isso será importante também para conscientizar os médicos que estão prescrevendo essa medicação. Em alguns casos, ela é indispensável, mas e naqueles em que existem alternativas? Será que não vale a pena tentarmos outros medicamentos para preservar a função do labirinto desses pacientes?”, questionou.

A Marielle Alves Correa Esgalha, diretora-presidente do HRMS, destacou a importância da iniciativa. “O HRMS sempre buscou a excelência no cuidado com nossos pacientes, e este esforço, em parceria com a Cristiana e a equipe do Ambulatório de Distúrbios Vestibulares, reforça nosso compromisso em oferecer o melhor diagnóstico e tratamento. A saúde dos nossos pacientes está sempre em primeiro lugar”, afirmou a diretora.

Esse estudo poderá fornecer respostas valiosas sobre vestibulopatias,  além de contribuir para a melhoria das práticas clínicas e, consequentemente, do atendimento à população.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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