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Cultura

Porto Murtinho será a capital do chamamé durante quatro dias

De 11 a 14 de novembro, o evento reunirá música, dança, artesanato, seminários, oficinas e turismo.

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Bem de natureza imaterial de Mato Grosso do Sul, decretado pelo Governo do Estado em 2021, o chamamé tem Campo Grande como capital, mas, por quatro dias, a cidade fronteiriça de Porto Murtinho vai sediar o maior festival já realizado no Estado para celebrar um gênero musical argentino trazido para este rincão pelo processo migratório pós-Guerra do Paraguai. De 11 a 14 de novembro, o evento reunirá música, dança, artesanato, seminários, oficinas e turismo.

O Festival Internacional do Chamamé de Porto Murtinho, promovido pelo município com apoio do Governo do Estado e Fundação de Cultura de MS, terá uma rica programação livre com a participação de artistas do Brasil, Paraguai e Argentina. Serão realizados 49 shows regionais e internacionais, feiras de artesanato e gastronomia e debates envolvendo a cultura, logística (Rota Bioceânica Atlântico-Pacífico) e a integração latino-americana.

O megaevento traduz o momento de transformação de Porto Murtinho como corredor da ligação rodoviária dos dois oceanos, alavancando não só a economia local, mas o turismo, e estreitado os laços culturais. Para o prefeito da cidade, Nelson Cintra, o festival também terá seu efeito multiplicador ao movimentar o comércio e a cultura, além de atrair turistas e novos empreendedores para conhecer o Portal da Bioceânica e investir na região.

“O chamamé sempre esteve presente em Porto Murtinho e na nossa fronteira, em grande parte pelo ciclo da erva-mate que prosperou em nosso município no passado, e o festival é uma oportunidade de resgatarmos uma tradição e estimular as novas gerações a incluírem um bem extraordinário da nossa cultura fronteiriça em seus repertórios”, disse Cintra. “Estamos construindo um encontro para relacionamentos, convivência, intercâmbios e negócios.”

Atrações regionais e internacionais

O festival vai promover e celebrar a latinidade com os vizinhos hispano-americanos e se tornar uma referência pela importância econômica e cultural da Rota Bioceânica, como destaca o produtor e presidente do Instituto Cultural Chamamé MS, Orivaldo Mengual. Ele iniciou o movimento pelo resgate do ritmo correntino em 2002, com o programa radiofônico “A Hora do Chamamé”. Descendente de paraguaios e argentinos, Orivaldo assina a direção-geral do evento.

A extensa programação musical reserva grandes atrações na música e dança. Na abertura, sexta-feira, a cerimônia terá a presença do campeão mundial de acordeom, o argentino e maestro Santhyago Rios, interpretando o Hino de Mato Grosso do Sul. Na mesma noite, vão se apresentar o casal oficial de baile do festival, os argentinos Enzo e Bianca Alarcon; o Balé Arte Mainumby, de Corrientes (Argentina), e a Banda e Balé Folclórico de Assunção (Paraguai).

No dia 12, sobem ao palco o grupo Fuelles Correntinos (Argentina), a cantora Teresita Vellozo (Paraguai) e o multi-instrumentista sul-mato-grossense Marcelo Loureiro. A Orquestra de Violões de Porto Murtinho abre o terceiro dia, que terá a presença do Balé Folclórico Ibero-americano, os cantores Mirta Noemi Talavera e Marcelo Ojeda, do Paraguai, e Daniel Franich, da Argentina. No dia 14, se apresentam Santhyago Rios e o Grupo Iberá, da Argentina, e Davi Junior, de Campo Grande, considerado um dos maios acordeonistas do Brasil.

A abertura do festival terá a apresentação especial das Meninas Cantoras de Porto Murtinho, um projeto inovador criado na gestão do prefeito Nelson Cintra, em 2005. Na mesma noite, o Estado será representado no palco pelos músicos Fábio Kaida e sua arpa e por Benito Marin e Banda (BM2). No dia 12, se apresentam Paulo Arguelo, Gabriel Flores e Marlon Maciel; no dia 13, Castelo & Elinho Filho e Tostão e Guarani; e no dia 14, Jakleine Sanfoneira, Rivair, Rivamar e Grupo Desparramo, Caio Escobar e Grupo e Chama Campeira.

Raízes correntinhas

A forte presença de artistas da província argentina de Corrientes no Festival Internacional de Chamamé de Porto Murtinho tem seu simbolismo e traz para a fronteira a essência da música incorporada pela cultura sul-mato-grossense de sua fonte. De Corrientes, que foi território paraguaio – daí sua variação com a polca -, o chamamé ultrapassou limites e absorveu influências regionais, inclusive da cultura guarani, em cuja língua significa “improvisação”.

Apreciado também no Rio Grande do Sul, o gênero musical chegou ao então Mato Grosso pelo Rio da Prata com a polca e a guarânia, no final do século XIX. O nome “chamamé” surgiu em 1930, após o compositor paraguaio Samuel Aguayo (1909-1993) gravar a canção Corrientes Poty (“Flor de Corrientes”), em Buenos Aires. O diretor da gravadora, visando aumentar as vendas do disco na região de Corrientes, criou então o termo “chamamé”.

“Logo o ritmo se popularizou nas fazendas e em toda a fronteira e os artistas fizeram adaptações para se transformar em algo nosso, uma ligação muito forte com a nossa cultura”, observa o músico e jornalista Rodrigo Teixeira, autor do livro “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de MS”. Artista solo de grande sucesso nos anos 1960/70, Zé Corrêa, segundo Teixeira, levou o acordeom do fundo para a frente do palco e se tornou o “Rei do Chamamé”.

Chamamé com blues

Antes, só se ouvia polca e rasqueado pelas bandas do sul de Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul. De acordo com o presidente do Instituto Cultural Chamamé MS, Orivaldo Mengual, o chamamé está enraizado nas tradições do Estado, cujos antecedentes históricos remontam ao intenso processo migratório verificado no século XIX, tendo como epicentro a Guerra do Paraguai e, na sequência, e o ciclo da erva-mate, de Porto Murtinho a Ponta Porã.

Outros artistas e duplas também influenciaram, como Amambai e Amambay, Benitez e Jandira, Délio e Delinha, Helinho do Bandoneón, Abel Baez e Dino Rocha. Este, conforme Rodrigo Teixeira, criou uma grande obra autoral, citando o clássico “Gaivota Pantaneira”. Depois, veio a geração que fez a fusão – Almir Sater acrescentou a viola de dez cordas e Guilherme Rondon misturou chamamé com blues – aos dias de hoje, com os instrumentistas Marcelo Loureiro e Renan Nonato.

Em 2020, Campo Grande ganhou o título de Capital Nacional do Chamamé, por lei federal, – valorizando a importância deste gênero musical na construção da identidade do povo sul-mato-grossense e reconhecendo a preferência musical do campo-grandense nos bailes e nas rodas de tererê. No mesmo ano, a Unesco declarou o chamamé patrimônio cultural e imaterial da humanidade. Em 2021, o governo estadual referendou-o como bem imaterial de Mato Grosso do Sul.

Serviço – O 1º Festival Internacional do Chamamé acontece de 11 a 14 de novembro, na Praça de Eventos de Porto Murtinho José Barbosa de Souza Coelho. Acompanhe a programação pelo site, Instagram, Twitter, Facebook e Youtube.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Projeto de capoeira celebra Mês da Consciência Negra com oficinas e graduação feminina

De quarta (27) a sexta-feira (29), a sede do grupo receberá a oficina de confecção de instrumentos musicais com materiais recicláveis, ministrada pelo Mestre Jagunço, do Rio de Janeiro (RJ).

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O projeto “Capoeira, Cultura e Memória” encerra suas atividades de 2024 com programação especial em Campo Grande. Durante o Mês da Consciência Negra, o Grupo Memória Capoeira promove iniciativas que combinam arte, música, sustentabilidade e protagonismo feminino. A iniciativa tem apoio do do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), coordenado pela FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

De quarta (27) a sexta-feira (29), a sede do grupo receberá a oficina de confecção de instrumentos musicais com materiais recicláveis, ministrada pelo Mestre Jagunço, do Rio de Janeiro (RJ). O encerramento da programação será marcado, no sábado (30), pela troca de graduação e formatura de duas mulheres de destaque no grupo: Priscila Coutinho, de Campo Grande, que será reconhecida como professora, e Fernanda Aranha, de Três Lagoas, que receberá o título de contra-mestra.

As celebrações do sábado (30) acontecerão na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann, no bairro Monte Castelo. Além das graduações, a programação inclui apresentações culturais como maculelê, puxada de rede e roda de samba, com a presença de mestres renomados, como mestre Aranha (SP), Celso (RJ) e Altair (RJ).

Responsável pela oficina de confecção de instrumentos, mestre Jagunço enfatiza a importância de unir sustentabilidade e tradição musical. “É uma oportunidade de ressignificar materiais descartáveis, pontuar com os alunos a importância da sustentabilidade e, claro, frisar a força da música na cognição humana e da sua conexão com a capoeira”, destaca o mestre. Ele ensinará a criação de instrumentos como berimbaus, pandeiros e caxixis, que poderão ser utilizados nas rodas de capoeira.

O encerramento do projeto também será um marco para o protagonismo feminino na capoeira. Para Fernanda Aranha, a graduação como contra-mestra representa mais do que um título. “Ser graduada durante o Mês da Consciência Negra é uma honra enorme. É um momento de resgate, celebração e inspiração para outras mulheres do grupo, mostrando que o protagonismo feminino na capoeira é possível e necessário”.

Já Priscila Coutinho, que será reconhecida como professora, destaca a relevância do apoio financeiro para a realização do projeto ao longo do ano. “O apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para que as atividades pudessem acontecer por nove meses. O projeto é uma plataforma para transformar vidas, resgatar histórias e dar continuidade à luta que a capoeira representa, especialmente neste mês tão simbólico”.

Programação

27/11 (quarta-feira)

Oficina de Confecção de Instrumentos Musicais com Mestre Jagunço (RJ)
Horário: 14h às 20h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

28/11 (quinta-feira)

Oficina de Confecção de Instrumentos Musicais com Mestre Jagunço (RJ)
Horário: 15h30 às 20h30
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

29/11 (sexta-feira)

Oficina de Confecção de Instrumentos Musicais com Mestre Jagunço (RJ)
Horário: 9h às 18h

Palavra do Mestre (com transmissão ao vivo e acessibilidade em Libras)
Horário: 20h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

30/11 (sábado)

Oficina com Mestre Celso, das 8h às 11h
Horário: 8h às 11h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

Troca de Graduação e Formatura, com apresentações culturais (maculelê, puxada de rede e roda de samba)
Horário: 17h
Local: Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann – Av. Monte Castelo, 50 – Monte Castelo

Sobre o Grupo Memória Capoeira

Fundado em 2015, o Grupo Memória Capoeira reúne 35 integrantes e se destaca por integrar a prática da capoeira a esportes, cultura e música. Com abordagem sustentável e valorização da ancestralidade, o grupo realiza oficinas, cursos e eventos que promovem a riqueza cultural da capoeira e sua importância histórica. Acompanhe o projeto pelo Instagram: @pindorama.memoriacapoeira.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha chega a Rio Verde neste domingo com Sócios Band e Érika Espíndola

Com entrada gratuita, o evento traz duas atrações para agitar o público: o pop e o blues da Sócios Band e a MPB de Érika Espíndola.

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Neste domingo (1º de dezembro), o projeto Som da Concha levará música e cultura para a Praça das Américas, em Rio Verde de Mato Grosso, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o evento traz duas atrações para agitar o público: o pop e o blues da Sócios Band e a MPB de Érika Espíndola.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o projeto amplia seu alcance, levando apresentações gratuitas para além da capital, alcançando o interior do estado.

Sócios Band

A Sócios Band é um expoente no cenário do pop e do blues em Mato Grosso do Sul e no Brasil. O quinteto reúne músicos de expressão nacional, como o contrabaixista Serginho Lima e o baterista Daniel Magela. O som marcante da guitarra fica sob responsabilidade de Davi Galvão, enquanto Pedro Fernandes, o mais jovem do grupo, se destaca no teclado com sua habilidade singular. A banda é completada pela voz rouca e impactante de Nath Barros, que confere uma identidade forte às apresentações.

O grupo se caracteriza pela versatilidade, transitando entre gêneros como pop, rock, blues e ritmos brasileiros. Seu repertório é composto por músicas autorais e releituras de sucessos conhecidos, apresentadas com arranjos inovadores e temperos rítmicos que refletem a técnica e o equilíbrio musical de seus integrantes.

Entre as produções autorais da banda está a música Não me Provoque, composta por Jerry Espíndola, disponível em plataformas digitais. Reconhecida como uma renovação no gênero pop blues, a Sócios Band planeja o lançamento de novos trabalhos e turnês, com promessas de inovação e muita energia nos palcos.

Com apresentações que mesclam releituras personalizadas de músicas brasileiras e internacionais, além de canções autorais, o grupo proporciona shows envolventes, cheios de energia e qualidade sonora que conquistam o público.

Érika Espíndola

Érika Espíndola, acompanhada por Flávio Bernardo, traz ao palco o show mS², sequência do espetáculo ANU. O projeto combina repertório autoral e homenagens a artistas sul-mato-grossenses, como Geraldo Espíndola e Begèt de Lucena, celebrando a riqueza musical do Estado.

O espetáculo narra a história de uma cantora alienígena que, após ser abduzida e retornar à Terra, se encanta pelas belezas naturais e musicais de Mato Grosso do Sul. Em mS², Érika conhece Flávio, que a apresenta a um universo novo de experiências humanas. Os dois personagens vivem uma história de amor que os leva a explorar sentimentos universais como saudade (Palavras Erradas, do Bando do Velho Jack), amor (O Acaso, de Ju Souc) e desejo (Cavalo do Rei, de Érika Espíndola).

“Essa história, baseada em fatos reais, serve como pano de fundo para homenagear alguns dos artistas locais que admiramos”, explica Érika. Segundo Flávio, a ideia de criar o disco surgiu durante a pandemia, após a realização de uma live temática com canções de artistas de Mato Grosso do Sul. “A aceitação do público foi extremamente positiva”, completa.

No palco, Érika (voz) e Flávio (violão) são acompanhados por Zé Fiuza (percussão) e Yuirê Campos (contrabaixo). A sintonia do grupo, que trabalha junto há anos, garante uma performance natural, precisa e envolvente. Além da música, o espetáculo impressiona pelo figurino transfuturista assinado pelo estilista sul-mato-grossense Fábio Maurício, que mistura tecnologia e elementos naturais, criando um ambiente visual imersivo para o público.

Serviço 

Som da Concha em Rio Verde de Mato Grosso, com Sócios Band e Érika Espíndola

Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: a partir das 18h
Local: Praça das Américas – Av. Barão do Rio Branco, 191-305 – Centro, Rio Verde de Mato Grosso (MS)
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha apresenta Jacqueline Costa e Coletivo 8 na Concha Acústica Helena Meirelles

Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

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O projeto Som da Concha promete encantar mais uma vez o público de Campo Grande no próximo domingo (1º), com uma apresentação da cantora Jacqueline Costa e do Coletivo 8. O evento acontece na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

Lançado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo principal promover a música sul-mato-grossense. Este ano, pela primeira vez, o projeto expandiu suas apresentações para cidades do interior do estado, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura regional.

Jacqueline Costa

A cantora e compositora Jacqueline Costa traz ao palco o espetáculo “Desenho em Aquarela”, uma mostra de seu trabalho autoral, que transita entre MPB, pop e R&B. Nascida em Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline começou sua trajetória artística se apresentando em bares e eventos locais. Suas músicas carregam uma sensibilidade que aborda temas cotidianos e emocionais, conectando-se ao público de forma autêntica.

Em 2014, Jacqueline lançou seu primeiro álbum autoral, apoiado pelo FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul). Entre as faixas de destaque estão “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz uma Lista”, amplamente reconhecidas nas plataformas de streaming. No mesmo ano, venceu o 22º FUC (Festival Universitário da Canção), organizado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), consolidando-se como uma das vozes mais promissoras do estado.

A artista também participou de programas de televisão regionais e apresentou o espetáculo “Intimista” no projeto CenaSom, da FCMS, onde misturou canções autorais e interpretações de clássicos nacionais e internacionais. Em 2023, Jacqueline integrou o projeto “O Canto Delas”, que celebra o protagonismo feminino na música.

Coletivo 8

Com uma proposta inovadora e sensível, o Coletivo 8 apresenta a performance “A Mulher Que Comeu a Maçã”, que simboliza o despertar de uma nova consciência feminina. Formado por mulheres musicistas e compositoras, o grupo reflete a força da intelectualidade e da ousadia femininas em um cenário musical tradicionalmente dominado por homens.

Sob a direção artística de Sofia Basso e direção musical de Letícia Dias, o coletivo conta nesta edição com as participações de Jool Azul e Ju Souc. O repertório reúne composições autorais das integrantes, destacando influências diversas e promovendo uma mensagem de empoderamento e liberdade de expressão feminina.

O espetáculo “A Mulher Que Comeu a Maçã” utiliza o mito do fruto proibido como metáfora para questionar papéis sociais impostos às mulheres, celebrando a criatividade, a força e a autonomia feminina.

Serviço

Som da Concha com Jacqueline Costa e Coletivo 8
Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: 18h
Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas (entrada pela Rua Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande/MS)
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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