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Política

Para senadores, live de Bolsonaro sobre fraude foi ataque à democracia

Em transmissão ao vivo pela TV Brasil, presidente exibiu vídeos e teorias

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Senadores criticaram, pelas redes sociais, live realizada pelo presidente Jair Bolsonaro em que ele voltou a dizer, sem apresentar provas, que houve fraude nas eleições de 2018. Para eles, a transmissão ao vivo feita na noite de quinta-feira (29) foi “constrangedora”. E a classificaram como um “grave” ataque ao sistema democrático brasileiro.

“Bolsonaro fez acusações gravíssimas e criminosas, mostrando vídeos que já foram desmentidos, contra a Justiça Eleitoral. Foi grotesca a live de Bolsonaro e um grave ataque à democracia. Ao usar recursos públicos, uma TV pública e a cadeira presidencial para disparar acusações contra instituições e o processo democrático, ele avança em sua tática golpista. Precisamos reagir!”, alertou o líder do PT, senador Paulo Rocha (PA).

O presidente havia prometido apresentar durante a transmissão provas de que houve fraudes nas eleições de 2018, no entanto, voltou a exibir vídeos e teorias que circulam há anos pela internet e que já foram desmentidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), ao agir dessa maneira, o mandatário se tornou alguém “sem nenhuma credibilidade”.

“Em uma live com vídeos requentados e teorias delirantes, o presidente não provou absolutamente nada contra as urnas eletrônicas. Mais um blefe para uma plateia cada vez menor e mais radical. É o remake da cloroquina”, criticou.

De acordo com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), “as teorias conspiratórias” apresentadas por Bolsonaro são criadas pelo próprio mandatário para desestabilizar a democracia.

“Não sei o que é pior: um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp. No final das contas dá no mesmo, são ataques diários contra a democracia. É uma doença que vamos curar no voto”, afirmou.

Crime de responsabilidade

Na avaliação do senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente não pode levantar suspeitas sobre o sistema eleitoral e seguir impune. Ele acusou o mandatário de ter cometido crime de responsabilidade ao fazer a afirmação e transmiti-la na TV Brasil. O conteúdo foi exibido ao vivo na TV estatal, com uso de equipe e a grade da emissora.

“Bolsonaro fez uma TV pública transmitir ao vivo suas mentiras e cometeu um claro crime de responsabilidade, ameaçando o sistema democrático no país. Foi o maior ataque ao direito de voto desde a redemocratização. E o mais grave: usando a estrutura do Estado brasileiro para isso”, acusou.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) reforçou as críticas.

“Não temos provas, mas indícios, diz Jair Bolsonaro em mais uma tramoia contra o Brasil.  A consequência mais grave dos ‘indícios’ que a Lava Jato tinha contra o Lula é termos esse embuste como presidente e tantas vidas perdidas por ambição”, reforçou.

Já o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) replicou em uma rede social a defesa do presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, ao modelo de votação eletrônico, que vigora no Brasil desde 1996.

“’Uma fraude exigiria que muita gente no TSE estivesse comprometida. Ia ser uma conspiração de muita gente. Não há precedente e não há razão para se mexer num time que está ganhando’, afirmou o também ministro do STF. E você, concorda com ele? Ou é a favor da retomada do voto impresso?”, questionou o senador aos seus seguidores.

(Fonte: Agência Senado. Fotos: Reprodução)

 

 

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Política

Maçal falta a outro debate e acusa adversários de ataques pessoais

Marçal Filho foi o único dos cinco convidados a não participar de debate organizado por rádio, nesta noite

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O radialista Marçal Filho, candidato do PSDB à Prefeitura de Dourados, faltou ao terceiro debate consecutivo desta campanha eleitoral. Na noite desta terça-feira (1º), o ex-deputado foi o único dos cinco postulantes convidados a não comparecer no encontro promovido pela Rádio FM 92,1.

Participaram o prefeito e candidato à reeleição Alan Guedes (PP), Tiago Botelho (PT), Bela Barros (PDT) e Beto Teles (Psol-Rede). A organização informou que os outros dois candidatos – Racib Harb (Novo) e Valderi Garcia (PCO) – não foram chamados porque seus partidos não têm representação no Congresso Nacional.

Assim como fez na semana passada ao faltar ao debate do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Marçal Filho mandou carta à organização alegando ser alvo de ataques pessoais de seus adversários.

“Quem perde com essa postura rasteira são os eleitores, que deixam de acompanhar debates de ideias para assistir a ataques pessoais. Em razão dos ataques covardes que venho sofrendo de meus adversários, informo que não participarei do debate”, escreveu Marçal Filho.

Nos cinco blocos de perguntas feitas entre si e pelo mediador, o radialista Farias Junior, foram vários os momentos em que os candidatos criticaram a ausência de Marçal no debate.

Alan Guedes chamou o adversário de “mimizento” e disse que ele foge dos debates por não ter propostas. “É fácil resolver tudo, criticar e atacar na frente do microfone de sua rádio”. Marçal é dono da 94 FM e apresenta programa diário com espaço aberto à população para criticar a administração municipal.

Já Beto Teles disse que o candidato do PSDB é “menino mimado” que não gosta de ser criticado. “Fico pensando se ele ganhar, na primeira greve de professores vai mandar bala de borracha”. Beto é professor da rede municipal de ensino.

No primeiro bloco houve embate de Tiago Botelho com Alan Guedes sobre a taxa de coleta de lixo. O petista disse que o prefeito é criticado pela população por causa do valor da taxa e prometeu reduzir a cobrança pela metade. Alan lembrou que foi o vice de Tiago, Laerte Tetila, quando era prefeito, que implantou a taxa de iluminação pública, mas reconheceu a necessidade da cobrança para manutenção do serviço.

No segundo bloco houve outro embate sobre a saúde. Tiago cobrou sobre o caos no setor. Alan Guedes lembrou que assumiu a prefeitura com falta de médicos, de medicamentos e de insumos e que até um casal de urubus morava no telhado de uma unidade de saúde. Tiago perguntou se Alan estava dormindo por não denunciar a situação, pois era presidente da Câmara na gestão de Délia Razuk (2017-2020), atualmente filiada ao PSDB.

Bela Barros criticou o estado de abandono da comunidade Santa Felicidade e disse que a favela existe há 18 anos e nunca nada foi feito. “É humanamente impossível viver naquele local”.

Alan disse que regularizou a comunidade Vitória e está regularizando a Santa Felicidade. “Quem instalou aquelas famílias ali que errou”. Bela disse que a área é de risco e que a solução é instalar as famílias em outro local.

Corrupção – Marçal foi criticado por Bela Barros e Beto Teles pelo processo da concessão de sua emissora de rádio.

Marçal foi condenado por falsidade ideológica por supostamente ter registrado a rádio no nome de outra pessoa. Na época, ele era deputado federal e pela lei não poderia receber concessão de rádio. Entretanto, a pena prescreveu.

Beto Teles chamou insistiu em chamar Marçal de “menino mimado” por não ir ao debate alegando críticas pessoais. “Todos nós recebemos críticas, falam que eu uso a mesma roupa em todo debate”, disse Beto Teles, que usa camiseta de seu partido (Rede) como uniforme de campanha.

Aeroporto – Alan Guedes e Tiago Botelho voltaram a se enfrentar sobre o aeroporto de Dourados, que ficou três anos em obras e somente na semana passada foi oficialmente reaberto, ainda sem voos comerciais.

Tiago acusou Alan de tentar cooptar votos voando com avião bimotor para anunciar a reabertura do aeroporto, mas que ainda não existem companhias operando na cidade. Alan rebateu dizendo que o governo federal – do mesmo partido de Tiago – fez propaganda anunciando que o aeroporto foi reaberto. “Quem está mentindo?”.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Política

Pesquisa mostra confronto direto entre Alan Guedes e Marçal Filho em Dourados

Levantamento do Instituto de Pesquisa Pinheiro (IPP) foi realizado entre os dias 22 e 24 de setembro com 500 eleitores

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Faltando pouco mais de uma semana para as eleições municipais, a disputa pela Prefeitura de Dourados promete ser mais uma vez acirrada entre os dois principais concorrentes. É o que aponta levantamento encomendado pelo site MS Notícias e feito pelo Instituto de Pesquisa Pinheiro (IPP) entre os dias 22 e 24 de setembro com 500 eleitores e margem de erro de 4,38%.

A diferença entre Marçal Filho (PSDB) e o atual prefeito Alan Guedes (PP) é de oito pontos, portanto, no limite do empate técnico. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob Nº 02931/2024 e com margem de confiança de 95%.

Segundo números da pesquisa estimulada, aquela em que são apontados os nomes dos candidatos, o ex-deputado e radialista Marçal Filho lidera com 35%, seguido pelo prefeito Alan Guedes, que busca a reeleição, com 27%. Na sequência, o professor Tiago Botelho (PT) tem 12%, Bela Barros (PDT) foi apontada por 8%, Racib Harb (Novo) tem 5%, Beto Teles (Rede) tem 2% e Valderi Garcia (PCO) 0,4%. Não sabem ou não responderam somam 8,2% e votos brancos ou nulos, 2,4%.

O quadro se repete na pesquisa espontânea. Marçal mantém a frente com 32,4% e o prefeito Alan foi lembrado por 24,2% dos entrevistados. Tiago Botelho tem 9%, Bela Barros ficou com 6,6%, Racib Harb 1,8% e Beto Teles 1,4%. Valderi Garcia não foi citado. Neste caso, o número de indecisos sobe para 24,6%.

REJEIÇÃO

O levantamento avaliou ainda a rejeição dos candidatos e o prefeito Alan Guedes foi o mais lembrado, com 29%, seguido pelo radialista Marçal Filho, com 21,2%. Bela Barros é rejeitada por 11,8% dos eleitores, Tiago Botelho por 7,8%, Beto Teles por 4,4%, Racib Harb por 3% e Valderi Garcia 1,6%. Já 21,2% não sabem ou não responderam.

AVALIAÇÃO

A pesquisa IPP/MS Notícias perguntou também sobre a avaliação da administração do atual prefeito Alan Guedes. Para 30,6% dos entrevistados, a gestão de Alan é ótima ou boa, enquanto 29,6% consideram regular. Já para 20,2% a administração é ruim e 18,2% avaliam como péssima. Não souberam ou não responderam somam 1,4%.

 

(Fonte: MsNoticias. Foto: Divulgação)

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Política

Governo destinará mais recursos contra queimadas, diz Casa Civil

Governadores divergem sobre apoio no combate a incêndios

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O governo federal prometeu a liberação de mais recursos para o combate às queimadas e a compra de equipamentos para que os estados enfrentem uma das piores estiagens em décadas no país. A garantia foi do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, após reunião com governadores das Regiões Centro-Oeste e Norte, na tarde desta quinta-feira (19), no Palácio do Planalto.

O encontro foi uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que essa semana também se reuniu com os chefes de Poderes, para definir a ampliação de medidas contra o fogo. Segundo o ministro, além dos R$ 514 milhões de crédito extraordinário liberados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá uma linha de crédito para compra de viaturas e equipamentos de uso pelos bombeiros, e os estados vão receber novos recursos com base na apresentação das demandas específicas.

“Vamos recepcionar, nos próximos dias, todos os pedidos de ajuda, dois estados já enviaram, e estamos avaliando e autorizando de forma sumária. Como vocês já viram, foi publicado já o primeiro crédito, de outros que serão publicados, no valor de R$ 514 milhões, a assim como falou também, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], já até semana que vem, está autorizado e liberando um pouco mais de R$ 400 milhões para apoio aos corpos de bombeiros desses estados da Amazônia Legal, para compra de materiais, equipamentos, viaturas, o que já soma os dois juntos perto de R$ 1 bilhão. E outros créditos serão publicados na medida que os governadores apresentem e materializem suas demandas”, disse o ministro.

Participaram do encontro os governadores Hélder Barbalho (Pará), Mauro Mendes (Mato Grosso), Ronaldo Caiado (Goiás), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Wanderlei Barbosa (Tocantins) e Antonio Denarium (Roraima). Também compareceram os vice-governadores Sérgio Gonçalves da Silva (Rondônia) e Antônio Pinheiro Teles Júnior (Amapá).

Pelo governo, além de Rui Costa, estavam na reunião os ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Simone Tebet (Planejamento), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional). O presidente Lula cumpriu agenda no Maranhão, onde assinou termo de conciliação com as comunidades quilombolas do município de Alcântara.

Críticas

Ao comentar a ação federal, Caiado criticou o que classificou como demora na resposta da União. “O governo federal não estava preparado para o que aconteceu. De repente, foi procrastinando e agora vai chegando o final [da seca]. Quer dizer, meio de outubro, acredito eu que em novembro já estará chovendo. Algumas chuvas já caíram”, afirmou o governador, que de oposição ao governo Lula.

“O que nós esperamos é que o governo federal não nos chame na última hora para fazer um comunicar de 500 e poucos milhões de reais. Foi autorizado para Goiás agora R$ 13 milhões”, prosseguiu, dizendo que os prejuízos econômicos com as queimadas no estado foram estimados em cerca de R$ 1,5 bilhão.

O governador de Mato Grosso agradeceu pela liberação de novos recursos, mas pontuou que os efeitos devem ser sentidos na próxima seca, já que a estação chuvosa deve se firmar em cerca de um mês. “Seus efeitos concretos e mais objetivos vão acontecer para o ano de 2025. Todo mundo na administração pública sabe que se liberar hoje um recurso na ponta de qualquer estado, dificilmente você consegue comprar veículo, equipamento, aeronave, para que, em 15 dias, isso esteja funcionando, mesmo com regime de urgência e emergência, que acelera os processo de contratação, eles precisam ser feitos com algum nível de critério e transparência, seguindo o mínimo da burocracia pública”, disse Mauro Mendes.

Em resposta, Rui Costa disse os recursos mais recentes dão sequência a ações anteriores, e que o planejamento da parte do governo federal começou bem antes. “Nós estamos há três meses, três meses fazendo reunião com os estados. Alguns governadores não vieram nas reuniões anteriores, talvez por isso estejam estranhando, achando que é essa a primeira. Não. Nós já estamos há três meses com o comitê funcionando e reunindo”, rebateu.

Já a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima enumerou as contratações de brigadistas, por parte da pasta, para o combate a incêndios nos diferentes biomas afetados. “São mais de 3 mil pessoas que estão na linha de fogo em todo o território nacional, concentrados no Pantanal, na Amazônia e agora no Cerrado. Quando se soma o Corpo de Bombeiros, no caso da Amazônia, estão mais de 4 mil pessoas fazendo esses enfrentamentos e com a medida que foi tomada agora pelo Supremo, é possível contratar mais brigadistas porque não tem mais nenhuma interdito de contratação”, afirmou Marina Silva, fazendo menção à uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que autorizou a União a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate às chamas.

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que o aporte de R$ 514 milhões do governo federal será importante para fazer frente a despesas imediatas com combustível e diárias de equipes que estão atuando em campo, mas que uma estruturação maior demandará novos recursos. “Evitamos seguramente mais de um milhão e meio de hectares queimados no Pantanal”, afirmou o governador, sobre a ação integrada entre o estado e a União.

Reestruturação

Durante a reunião com governadores, Rui Costa falou que, no médio prazo, o governo federal, em parceria com os governos estaduais, deve promover uma reestruturação das equipes da Defesa Civil Nacional, Defesas Civis dos estados e municípios, além dos bombeiros estaduais.

“Nós queremos fazer um novo arranjo, envolvendo estruturas regionais de resgate, de apoio de incêndio, não só de enchente, mas de incêndio, e de apoio regional com maior capilaridade e mais rapidez da ação”, afirmou o ministro, sem entrar em detalhes.

Outro ponto tratado na reunião foi a necessidade de punições mais severas contra quem prática incêndio criminoso no país, o que tem sido apontado como uma das causas da explosão de queimadas no país este ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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