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Saúde

MS atinge imunidade de rebanho, e tem média móvel de óbitos estável

O boletim confirmou 337 novos casos de Covid-19, um total de 371.855 desde o início da pandemia

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Com mais de 277 mil novas doses de vacina contra a Covid-19 disponíveis, MS irá distribuir os imunizantes aos municípios nesta terça-feira (21). Serão encaminhadas 106.800 doses da Coronavac que chegaram no sábado (18) 133.380 doses da Pfizer que chegaram no domingo (19). 1.900 doses da vacina da Janssen e 35.250 doses da vacina da Astrazeneca que chegaram nesta segunda-feira (20)

Durante a live desta segunda-feira, o secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende afirmou que MS alcançou a tão almejada imunidade de rebanho.

Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou a população no País. Aqui, 93,85% da população adulta vacinável maior de 18 anos receberam a 1ª dose do imunizante e 70,78% foram imunizados com a segunda dose.

Já o boletim epidemiológico aponta média móvel estável em relação aos óbitos, conforma explica o tenente Coronel Marcelo Fraiha.

O boletim confirmou 337 novos casos de Covid-19, um total de 371.855 desde o início da pandemia.

(Com assessoria. Fotos; Divulgação)

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Saúde

Psicóloga dá 8 dicas para cuidar da sua saúde mental

Na avaliação da psicóloga Adalgisa Lopes, o estigma ainda é a maior barreira a ser vencida no Brasil. 

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Apesar dos avanços nas últimas décadas, como a luta antimanicomial e a adoção de um modelo assistencial extra-hospitalar, a saúde mental no Brasil enfrenta desafios que vão além da falta de psiquiatras e psicólogos na saúde pública. Na avaliação da psicóloga Adalgisa Lopes, o estigma ainda é a maior barreira a ser vencida no Brasil. “As pessoas escondem o diagnóstico por medo de serem rotuladas de ‘loucas’. A própria família esconde o portador de doença mental da sociedade. A pior barreira ainda é o preconceito”, observa.
Não é incomum ouvir relatos de pessoas que se referem à depressão como ‘falta de fé’ ou fraqueza. Mas Adalgisa, que é presidente da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais (ACTRANS-MG), explica que essa ligação dos transtornos mentais com a falta de religiosidade acontece porque há um conceito antigo de que a psicologia seria a ciência da alma. “Para se apropriar do assunto e obter vantagens, há um número enorme de pastores, padres e curandeiros que dizem que depressão é falta de fé. E nisso, as pessoas, além de sofrerem com a doença, se sentem culpadas”, conta.
No topo do ranking
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somos o país com a maior proporção de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população) e o segundo país das Américas com maior prevalência de depressão. Apesar disso, não falamos sobre saúde mental o suficiente para o assunto deixar de ser tabu. “Precisamos falar sobre o tema de forma mais aberta, ampla e constante. Vislumbramos uma abertura quando pessoas com notoriedade, como a ginasta Rebeca Andrade, a tenista japonesa Naomi Osaka e a ginasta norte-americana Simone Biles, tocam no assunto. Quando isso acontece, joga-se luz sobre o tema. Todos nós temos que falar sobre saúde mental, porque ninguém está livre de passar por algum transtorno, seja ele por questões hereditárias ou pelas contingências da vida diária”, observa a psicóloga.
Acesso limitado
O resultado desse estigma é uma baixa adesão aos tratamentos. No Brasil, apenas 5% da população faz psicoterapia. “A humanidade sempre teve grandes dificuldades em lidar com as diferenças. Os familiares sentem muita dificuldade em compreender um comportamento diferente e tentam normatizar. Cria-se uma ilusão de que a pessoa só é diferente e negligencia-se o cuidado, permitindo o agravamento da doença, como, por exemplo, a evolução de uma depressão a uma tentativa de autoextermínio”, observa Adalgisa.
A limitação das redes de atenção à saúde do SUS, que possuem um número pequeno de profissionais da área, também contribuem para a deterioração da saúde mental do brasileiro. “O acesso à psicoterapia só é possível pela rede particular, e até mesmo os planos de saúde não priorizam a contratação de profissionais para atender a alta demanda”, observa Adalgisa.
8 dicas para melhorar sua saúde mental

A psicóloga detalha uma série de cuidados e hábitos diários que podem ajudar a prevenir e enfrentar os transtornos mentais. Confira:
Cuide si mesmo: Manter atividades de autocuidado é crucial, dedique tempo para atividades que você gosta e que promovam relaxamento e bem-estar.
Atividade física: Faça atividades simples que estimulem a mente e o corpo, como uma caminhada. Trinta minutos de caminhada todos os dias ajudam a produzir serotonina, fortalecem os músculos, melhoram a saúde e aumentam a imunidade.
Boa alimentação e hidratação: Uma alimentação rica em nutrientes promove uma mente saudável e um bom nível de energia vital. A hidratação adequada regula o fluxo sanguíneo e ajuda na irrigação cerebral, facilitando o raciocínio e a concentração.
Priorize o sono: Pratique a “higienização do sono”, evitando telas pelo menos 30 minutos antes de dormir. Insônia e sono irregular, que não promovem descanso, são sinais de que sua saúde mental está em alerta.
Cuide dos seus relacionamentos: Fique alerta se você começar a recusar convites e evitar amigos e familiares. Os relacionamentos são muito importantes para a nossa saúde mental, pois nos dão suporte e motivação necessários ao nosso bem-estar.
Evite excesso de trabalho: O trabalho é muito importante para nossa identidade na vida, mas o excesso gera estresse, rouba nosso tempo e energia, afastando-nos de amigos, da família e de uma vida social relaxante.
Estabeleça metas realistas: As metas devem nos estimular a desenvolver certas atividades e alcançar objetivos possíveis de serem cumpridos. Metas muito altas geralmente são inatingíveis e geram frustrações e sensação de incapacidade.
Peça ajuda: Se você estiver se sentindo deprimido e tendo pensamentos que possam colocar em risco sua saúde, procure ajuda profissional.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde realiza oficina preparatória do PlanificaSUS em Campo Grande

Durante a abertura do encontro, o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões Corrêa, destacou a importância do PlanificaSUS para o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) no estado.

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde), em parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) realizou na quarta-feira (4) ‘Oficina Preparatória PlanificaSUS Campo Grande’, no auditório da Faculdade Estácio de Sá, com o objetivo de expandir a planificação no Mato Grosso do Sul.

Durante a abertura do encontro, o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões Corrêa, destacou a importância do PlanificaSUS para o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) no estado. Com a expansão do projeto para a macrorregião de Campo Grande, os cidadãos sul-mato-grossenses terão acesso a um atendimento mais humanizado e eficiente, com foco na prevenção e no cuidado integral.

“Campo Grande é a maior área e a mais complexa do nosso Estado, que ela sirva de exemplo para quando nós formos ampliar o Planifica para as demais regiões do nosso Estado e também para as demais linhas de cuidado. Vamos fazer boa utilização do recurso público e desenvolver um trabalho que daqui alguns anos os próximos gestores possam falar do belíssimo trabalho que foi feito, um trabalho realizado por todos nós”, afirmou o secretário.

O Estado tem se destacado na implementação do PlanificaSUS, um projeto estratégico desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com o CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). O objetivo principal do PlanificaSUS é aprimorar e integrar a APS (Atenção Primária à Saúde) com a AAE (Atenção Ambulatorial Especializada) na organização da RAS (Rede de Atenção à Saúde) no SUS.

Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa já foi implementada nas regiões de Jardim e Aquidauana na linha de cuidados materno infantil, buscando criar protocolos e fluxos de trabalho que tornem a APS mais acessível e eficaz, reduzindo o tempo de espera por atendimentos especializados e aumentando a satisfação dos usuários. Com a padronização dos processos e a adoção de boas práticas, espera-se que Mato Grosso do Sul consiga reduzir os indicadores de óbito materno e infantil, que são grandes desafios para o sistema de saúde pública.

Para a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES, Karine Cavalcante da Costa, o principal objetivo da SES é a sustentabilidade do projeto. “Sustentabilidade do projeto, esse é o nosso objetivo. Primeiro, aproveitar toda essa oportunidade e material que o Einstein traz para nós, essa transferência de tecnologia, e vocês vão perceber que eles trazem as ferramentas de trabalho e que essas ferramentas de trabalho podem ser customizadas, vocês vão perceber que é muito precioso isso. E a intenção é a gente padronizar esses processos de trabalho, tanto na gestão estadual, como na gestão municipal também. E a nossa linha de cuidado, a primeira que trabalhamos no Estado foi a linha materno infantil, essa metodologia é a nossa metodologia, o nosso carro-chefe”, enfatizou Karine.

A secretária municipal de saúde de Campo Grande, Rosana Leite, destacou a importância de realizar o PlanificaSUS na Capital do estado. “Isso faz do SUS essa pujança, é essa prática individualizada que ela se customiza e vai para as outras instâncias. E essa participação de todos vocês, cada um trazendo algo que possa ser contribuído”.

Além disso, a integração entre a Atenção Primária e a Atenção Ambulatorial Especializada tem se mostrado essencial para garantir que os pacientes sejam acompanhados de forma contínua e integral, evitando a fragmentação do cuidado. O PlanificaSUS também tem permitido a otimização dos recursos, através do uso de ferramentas de gestão que auxiliam no monitoramento e avaliação dos resultados das ações.

“Nós somos muito satisfeitos de ter o município de Campo Grande como participante do projeto e muito satisfeitos de renovar mais um triênio com o estado do Mato Grosso do Sul, essa parceria grande, com todo o time da secretaria”, finalizou o coordenador Nacional do PlanificaSUS, Márcio Paresque.

A oficina também contou com a presença da assessora e responsável pela Câmara Técnica da APS do CONASS, Maria José Evangelista, e do consultor do CONASS, Eugênio Vilaça Mendes.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

SUS passará a custear novo remédio para tratamento de neuroblastoma

Conitec aprova betadinutuximabe, conhecido como Qarziba

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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou nesta quinta-feira (5) a incorporação do medicamento betadinutuximabe ao tratamento do neuroblastoma de alto risco. Isso significa que o remédio passará a ser custeado e distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A condição para o tratamento é a de que o paciente tenha sido previamente tratado com quimioterapia e alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco.

O pedido de incorporação do medicamento foi submetido à Conitec em janeiro deste ano pelo laboratório farmacêutico Recordati, que comercializa o remédio com o nome Qarziba.

O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais recorrente, depois da leucemia e de tumores cerebrais. O remédio, que custa cerca de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva e já foi utilizado em mais de mil pacientes de 18 países. Segundo o fabricante, ele melhora a sobrevida, aumenta a probabilidade de cura e reduz o risco de a doença voltar.

Em janeiro deste ano, uma campanha de arrecadação de recursos para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, chamou a atenção para a urgência da incorporação do betadinutuximabe ao SUS. Em apenas três dias, a campanha alcançou a meta, mas a família de Pedro se uniu a outras famílias que também vivenciam a dificuldade de acesso aos remédios para o tratamento do neuroblastoma.

Na reunião da Conitec desta quinta-feira também foi aprovada a incorporação ao SUS de novos remédios para doença pulmonar obstrutiva crônica. Confira as demais deliberações da comissão aqui.

 

Neuroblastoma - infográfico sintomas e destaque. Foto: Arte/EBC
Arte/EBC

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

 

 

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