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Cidades

Indígenas guarani-kaiowá denunciam novos ataques a tiros

Não há registro de mortos ou feridos.

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Indígenas da etnia guarani-kaiowá relataram que sofreram novos ataques neste sábado (16) no território Kurupi, em Naviraí, em Mato Grosso do Sul.
Em um vídeo publicado pela Apib (Associação dos Povos Indígenas do Brasil), indígenas mostram cartuchos de balas no chão e relatam terem sido alvo de disparos. Não há registro de mortos ou feridos.

Em nota divulgada em 1º de julho, a associação Aty Guasu informou que o território Kurupi “está sob forte pressão de pistoleiros misturados com policiais militares e jagunços rurais” e que os indígenas estão sendo intimidados com tiros.

O ataque em Naviraí acontece dois dias depois da morte do indígena Márcio Rosa Moreira, 40, assassinado na última quinta-feira (14) em Amambaí, perto da fronteira com o Paraguai. Ele era um dos principais líderes dos indígenas que disputam a posse de terras na região.

Em junho, Vito Fernandes, também indígena da etnia guarani-kaiowá, morreu a tiros em confronto com policiais do Batalhão de Policiamento de Choque em Amambaí. No mês anterior, o indígena Alex Lopes, 18, foi assassinado na Terra Indígena Taquaperi, em Coronel Sapucaia.

A Associação dos Povos Indígenas do Brasil formalizou denúncias à ONU (Organização das Nações Unidas) e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a escalada de violência no território guarani-kaiowá.

A vítima mais recente foi Márcio Rosa Moreira, que foi encontrado morto a tiros em uma casa em construção no Residencial Anali, em Amambaí.

A Polícia Civil e a Perícia Criminal foram acionadas e estiveram no local, que foi periciado. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal.

De acordo com a Polícia Civil, dois trabalhadores da construção civil afirmaram ter presenciado o crime e prestaram depoimento.

Os dois disseram que Márcio chegou ao local em uma moto, com um outro homem na garupa, onde se encontraram com outros dois homens. Após alguns minutos de conversa, Márcio foi atingido por disparos de arma de fogo e os autores dos tiros fugiram.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, uma tia de Márcio disse que ele teria sido contratado para realizar um serviço de pedreiro no local.

Indígenas apontaram como autor do crime um preso que cumpre pena no regime semiaberto, em Amambaí. O suspeito foi interrogado, entregou o celular para ser periciado e foi liberado.
A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar os fatos e ouviu três testemunhas e intimou outras pessoas a prestarem esclarecimentos.

No mês passado, outro indígena da etnia guarani-kaiowá morreu a tiros e pelo menos outros sete indígenas ficaram feridos em confronto com policiais do Batalhão de Policiamento de Choque em Amambaí.

O embate que terminou na morte de Vito Fernandes, 42, aconteceu em área reivindicada pela comunidade como pertencente à aldeia.

Na ocasião, cerca de 30 guarani-kaiowá entraram, à noite, na Fazenda Borda da Mata, reivindicada por eles como sendo parte da aldeia Amambaí, no território denominado Guapoy. O dono da fazenda acionou a Polícia Militar, que enviou uma tropa especial à região no dia seguinte;

O governo de Mato Grosso do Sul afirmou que três policiais também ficaram feridos na ação e negou que tenha enviado a tropa especial da Polícia Militar para fazer reintegração de posse, já que isso seria competência da Polícia Federal.

(Fonte: Portal do Ms. Foto: Reprodução)

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Cidades

Semaf entrega 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados

Foram beneficiadas com as entregas a APAE, Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada

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A Semaf (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar) entregou nesta quarta-feira (30), 646 quilos de alimentos para entidades de Dourados. Segundo o secretário, Joaquim Soares, todos os alimentos são produzidos pela Agricultura Familiar. “Entregamos os produtos do banco de alimentos para entidades que são atendidas com alimentos frescos vindos da agricultura familiar e que vão contribuir para o abastecimento das cozinhas das entidades”, ressaltou.

Foram beneficiadas com as entregas desta quarta, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Casa Criança Feliz, Lar Ebenezer e a Residência Inclusiva Regionalizada. As entidades receberam abóbora menina, abóbora paulista, banana prata, batata doce, couve, polpa de frutas, mandioca e repolho verde. No total foram entregues 646 quilos de alimentos.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Vigilância Sanitária alerta população para tentativas de golpes pelo celular

O órgão não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular

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A Prefeitura Municipal, por intermédio do Núcleo de Vigilância Sanitária, alerta a população douradenses para tentativas de golpe, através de contato via celular. De acordo com informações da Vigilância Sanitária, existem pessoas de má fé usando o nome do órgão para aplicar golpes.

Baseado nisso, o órgão está emitindo um alerta oficial para evitar o que já aconteceu no ano passado com os dentistas. Agora, o foco está sendo as farmácias, contudo todos os estabelecimentos sujeitos à vigilância devem ficar atentos.

Ainda segundo a Vigilância Sanitária foram recebidas algumas reclamações de clientes de uma farmácia de manipulação, onde bandidos estão se passando pela Vigilância enviando um link de WhatsApp para que eles possam clicar, hackeando assim os números com intenção de aplicar golpes diversos.

Importante destacar que a Vigilância Sanitária não envia links, nem solicita confirmação de senhas ou códigos através do celular.

Qualquer dúvida entre em contato com a Vigilância no (67) 98163-0386.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Dourados: FESTOP II EDIÇÃO gerou mais de 600 empregos diretos em três dias

Além dos mais de 200 artistas, diversos profissionais trabalharam para que o Festival acontecesse, quase todos de Dourados

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A segunda edição do Festop aconteceu no último fim de semana e, repetindo o sucesso de 2023, o Festival de Todos os Povos se consolida como um dos mais importantes eventos culturais e artísticos do Mato Grosso do Sul. Durante três dias, mais de 20 mil pessoas passaram pela Praça Antônio João, em Dourados, mantendo a marca atingida no ano passado, para aproveitar o melhor da produção cultural, não apenas de Dourados, mas de todo o Estado.

Mais que isso, o Festop movimentou a economia criativa e de serviços no município, atingindo a marca de, pelo menos, 600 empregos diretos durante a realização do festival, sendo mais de 200 apenas de artistas, quase todos douradenses.

“Esse é um dos pilares da formatação do Festop, gerar emprego e renda aos trabalhadores e fazedores de cultura no município”, explica Fernando Castro Além, idealizador e um dos organizadores. “Entre todos que trabalharam para que o Festop acontecesse, 90% são de douradenses, fazendo com que a renda gerada nestes três dias de festival circule no nosso município”, completa.

Segundo a organização do Festop, aproximadamente 250 pessoas trabalharam nos stands da Feira Criativa e Gastronômica, além de outros 16 atendentes no bar central. A Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados (Agecold) foi uma das parceiras do Festival, com 12 pessoas trabalhando na coleta de recicláveis. Dez profissionais trabalharam na montagem da estrutura de palco e tendas. Além disso, mais de 100 pessoas trabalharam na segurança, incluindo os brigadistas.

Na Tenda da Literatura, que neste ano homenageou o poeta e escritor Ilson “Boca” Venâncio, 50 escritores expuseram seus trabalhos e, segundo Carlos Amarilha, coordenador do espaço, com venda superior à primeira edição. “Vimos várias pessoas saindo da Tenda com dois, três livros na mão”, afirma.

De acordo com Fernando, o trabalho da equipe de organização agora é concluir os trâmites burocráticos desta edição e iniciar o planejamento do Festop 2025.

“O Festop foi criado para ocupar um vácuo de eventos culturais em Dourados e o sucesso dessas duas primeiras edições mostra que o investimento no entretenimento e na cultura traz retorno em todos os sentidos, justificando o fato de ser agora um evento oficial no calendário cultural de Dourados. No ano que vem tem muito mais”, conclui o produtor cultural.

O FESTOP II foi realizado pelo Bailinho do Dagata Produção Cultural e Economia Criativa, e nessa segunda edição tem o apoio do Governo do Estado, através da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul e SETESC, ⁠Prefeitura Municipal de Dourados, Câmara Municipal de Dourados, SESC/MS, SEBRAE/MS, ACED, Sicredi, Unigran, Glassbox, Grupo Valota, Portobello, UFGD, UEMS, Associação Cultural Casulo, deputada federal Camila Jara e deputada estadual Gleice Jane.

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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