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Verde / Sustentável

Gretap: equipe do Governo de MS no Pantanal monitora áreas queimadas em busca de animais feridos

Grupo já fez pente-fino na Estrada Parque e na sexta-feira se divide em dois grupos: um atua no cinturão em torno de Corumbá, e o outro vai para o Paraguai-Mirim

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O Governo de Mato Grosso do Sul se mobiliza em várias frentes de prevenção e combate aos incêndios florestais – causados pela mudança climática global – no Pantanal. Além de afetar a flora, a fauna também se vê ameaçada diante da situação, tendo assim também atenção das instituições públicas e privadas que atuam em parceria na região.

Uma dessas frentes remete ao resgate de animais em território pantaneiro. Esse trabalho é feito pelo Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal), que está atualmente na região da Estrada Parque, entre os municípios de Corumbá e Miranda, em busca de animais feridos ou debilitados que necessitem de atendimento. Até drones são usados nessa busca.

A coordenadora operacional do grupo é a bióloga e médica veterinária Paula Helena Santa Rita. Ela explica que atendimentos serão feitos no local mesmo pela equipe do Gretap ou em Campo Grande, no hospital de animais silvestres Ayty, inaugurado pelo Governo do Estado em setembro do ano passado.

“Começamos na região conhecida como Buraco das Piranhas e percorremos toda a Estrada Parque até o Porto da Manga. Os animais [que não necessitaram de atendimento] estão agrupados onde há água, mas também encontramos mais distante emas. Mesmo elas estando em uma área que já foi toda queimada, decidimos não interver pois observamos em 2020 que as aves, quando tentávamos prestar auxílio, acabavam indo em direção ao fogo”, conta Paula.

Bióloga e veterinária, Paula faz parte do corpo docente da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e coordena o biotério da instituição. Ela comenta que cenário encontrado agora é melhor que no início da alta temporada de incêndios florestais em 2020 – naquele ano o fogo começou a ganhar maior proporção em setembro, enquanto neste ano foi em junho.

“A não visualização de tantos animais incinerados já mostra uma mudança de comportamento da população local, com a confecção aceiros, que são uma ferramenta importante de prevenção da expansão das chamas mas também são usados como um corredor de fuga para os animais”, explica a coordenadora do Gretap.

Composta por biólogos, veterinários e técnicos, a equipe de resgate do Gretap fez o pente-fino na região da Estrada Parque pantaneira nesta quinta-feira e se dirige a partir de amanhã (21) para duas regiões: uma parte dos integrantes fica no entorno de Corumbá, enquanto a outra vai para o Paraguai-Mirim e Porto Laranjeira.

Nestes locais segue o trabalho de monitoramento em áreas atingidas pelos incêndios florestais em busca de animais feridos ou debilitados que precisem de atendimento. Além dos animais silvestres, existe também preocupação do Gretap com o bem-estar dos animais domésticos e de produção.

O Gretap é resultado de uma união de esforços envolvendo órgãos governamentais, privados e o terceiro setor. Participam dessa ação em parceria com o Governo do Estado, através da Semadesc e PMA (Polícia Militar Ambiental), a UCDB, Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e IHP (Instituto Homem Pantaneiro).

Hospital Ayty

Com estrutura completa de centro cirúrgico, exames de imagens, laboratórios, áreas específicas para recuperação e de quarentena para aves, mamíferos e répteis, o Ayty é o maior hospital veterinário da América Latina no atendimento exclusivo para animais silvestres, sendo assim também uma referência para tal trabalho.

Construído pelo Governo de Mato Grosso do Sul em uma área anexa ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), o Ayty contou com investimento superior a R$ 5 milhões.

Combate ao fogo

Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul está atuando diretamente combate aos incêndios florestais no Pantanal. Ao todo, 13 bases avançadas foram instaladas em solo pantaneiro para reduzir o tempo de resposta ao fogo em locais mais isolados. Atualmente cinco frentes de trabalho são as principais.

Guarnições atuam nesse enfrentamento na região do Paraguai-Mirim; na Curva do Leque, próximo ao Porto da Manga e Abobral; na região da Bahia Negra, em Corumbá; próximo a aldeia Kadiwéu, na região do Barranco Branco; e em Ladário, às margens do rio Paraguai, onde guarnições das bases avançadas Corumbá e Lourdes estão empenhados em debelar as chamas.

Na terça-feira (18), a guarnição da base avançada do Rabicho combateu um incêndio florestal na região do Formigueiro, com o auxílio de oito fuzileiros navais e uma equipe do PrevFogo, à margem esquerda do rio Paraguai. O combate começou às 14 horas e, por volta das 21 horas, todos os focos foram extintos.

Militares da Base Avançada Forte Coimbra realizaram o monitoramento na região da Lagoa Bonita com drone, para averiguar possíveis focos, e também fizeram o reconhecimento de possíveis rotas por terra com camionete e por água com lancha.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Verde / Sustentável

Bem estar animal: Imasul transfere filhotes de tuiuiú e corujas para zoológico em São Paulo

A ação, coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), visa garantir o bem-estar e a qualidade de vida das aves.

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Dois filhotes de tuiuiú (Jabiru mycteria), ave símbolo do Pantanal, além de três corujas, foram transferidos terça-feira (3) do Hospital de Animais Silvestres Ayty, em Campo Grande, para o Zoológico de Itatiba, em São Paulo. A ação, coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), visa garantir o bem-estar e a qualidade de vida das aves.

Os filhotes, batizados de Alto e Pantanal, tiveram trajetórias distintas antes da transferência. Um deles foi encontrado sem uma das asas, impossibilitado de retornar à natureza, enquanto o outro, saudável, permanecerá ao lado do irmão para preservar o vínculo e minimizar o estresse do isolamento.

Enquanto os irmãos seguem para um novo lar, um terceiro filhote, Vegas, permanece sob os cuidados do Imasul. Vegas está em processo de reabilitação e será reintroduzido ao Pantanal assim que estiver apto a viver de forma independente em seu habitat natural.

Também foram enviadas duas corujas da espécie jacurutu (Bubo virginianus) e uma coruja-preta (Strix huhula). Todos os animais foram devidamente anilhados para fins de controle e monitoramento. O transporte foi realizado em uma van equipada com sistema de controle de temperatura, garantindo as condições ideais para o bem-estar das aves durante o deslocamento.

História de resgate

Os filhotes foram resgatados na região de Miranda após alerta da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O primeiro filhote foi encontrado no acostamento de uma estrada, sem condições de voo. A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Miranda foi acionada e percorreu cerca de oito quilômetros para capturar a ave. Apesar de não apresentar fraturas, a ausência de penas nas asas a impedia de voar.

Posteriormente, os dois foram encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e, mais tarde, ao Hospital Ayty, onde receberam cuidados especializados.

Recuperação e cuidados especializados

Os cuidados iniciais foram essenciais para garantir a sobrevivência das aves. “Quando não é possível a reintrodução ao habitat natural, buscamos alternativas que respeitem sua dignidade e bem-estar”, explicou Aline Duarte, coordenadora técnica do Hospital Ayty.

O Hospital Ayty, com sua infraestrutura de ponta, oferece suporte integral, incluindo áreas de cirurgia, diagnóstico por imagem e recuperação. Esses recursos foram cruciais para o tratamento das aves.

Parceria entre instituições

A transferência dos filhotes faz parte de uma parceria entre o Imasul e o Zoológico de Itatiba, que acolhe animais impossibilitados de retornar à natureza. No novo ambiente, Alto e Pantanal terão acesso a cuidados especializados e instalações adaptadas às suas necessidades.

Compromisso com a conservação

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a relevância de iniciativas como essa. “A preservação da fauna pantaneira é uma prioridade. Cada ação de resgate e cuidado é uma vitória para o equilíbrio do ecossistema, especialmente em um momento de tantos desafios ambientais”, declarou.

O Imasul reafirma seu compromisso com a proteção da biodiversidade e a conscientização ambiental, ao mesmo tempo em que celebra mais um esforço bem-sucedido para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida de espécies emblemáticas do Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Imasul realiza soltura de mais de 60 animais silvestres no Recanto Ecológico Rio da Prata

A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande

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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) promoveu a reintegração à natureza de mais de 60 animais silvestres, resultado de meses de cuidado e dedicação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande, em uma área preservada que oferece condições ideais para a readaptação dos animais ao ambiente natural.

Entre as espécies soltas, destacam-se sete lobinhos (cachorro-do-mato), dois bugios, quatro corujas-buraqueiras, nove gambás, um periquito, uma maritaca, dois catetos e um grupo significativo de aves, incluindo cerca de 23 periquitos e mais de 20 jandaias.

Aline Duarte, gestora do CRAS, ressaltou a importância da ação. “A soltura desses animais é o reflexo do nosso trabalho técnico dedicado e da parceria com instituições comprometidas com a preservação ambiental. Cada vez que devolvemos um animal à natureza, é um passo importante para a recuperação dos ecossistemas e para o fortalecimento da biodiversidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar a esses animais uma nova chance de viver em liberdade”.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, também destacou o significado dessa iniciativa.

“Essa ação reafirma o compromisso do Governo do Estado com a preservação da nossa fauna e com a sustentabilidade. É gratificante ver o resultado de um trabalho técnico minucioso que garante a recuperação e o retorno desses animais ao meio ambiente. Estamos investindo em políticas públicas que fortalecem a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, com benefícios para toda a sociedade”.

Cuidado técnico e reabilitação

Os animais soltos haviam sido resgatados em diversas situações adversas, como atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat. Após o resgate, passaram por tratamento especializado no CRAS, onde receberam atendimento veterinário, alimentação adequada e, quando necessário, reabilitação comportamental para garantir sua sobrevivência em liberdade.

A veterinária Jordana Toqueto, responsável pelo acompanhamento clínico dos animais no CRAS, enfatizou o valor do cuidado contínuo.

“Cada animal que passa pelo CRAS traz uma história única de resiliência. Ver esses indivíduos recuperados e prontos para retornar ao seu habitat é emocionante e reforça a importância do nosso trabalho. Além do atendimento clínico, buscamos preparar os animais para que sejam autossuficientes na natureza, garantindo que tenham condições de sobreviver e se reproduzir no meio ambiente”

Recanto Ecológico Rio da Prata: um santuário para a fauna

O local escolhido para a soltura, o Recanto Ecológico Rio da Prata, é reconhecido por sua rica biodiversidade e pelas iniciativas de conservação ambiental. A área oferece segurança e abundância de recursos naturais para os animais, permitindo sua readaptação e reprodução em um ambiente saudável.

Hospital

O Hospital do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), gerido pelo Imasul, é uma referência nacional no atendimento especializado à fauna silvestre. Com 1.153,33 m² de área construída, a unidade foi projetada para tratar e reabilitar animais vítimas de acidentes, tráfico e outras ameaças ambientais, consolidando-se como uma das estruturas mais modernas do Brasil dedicadas à conservação da biodiversidade.

O local conta com infraestrutura completa e funcional, incluindo áreas específicas para diferentes etapas do atendimento. Possui um quarto de repouso para plantonistas, farmácia, almoxarifado, salas de controle e raio-x, além de uma área cirúrgica avançada com salas de esterilização, antissepsia, preparação de pacientes e um setor de pós-operatório.

Cinco salas de triagem e espaços de quarentena foram projetados para atender diferentes espécies: três salas para aves, todas com solário; uma sala para répteis, também com solário; e uma sala para mamíferos com espaço ao ar livre. Há ainda áreas de isolamento rigorosamente controladas e uma sala para armazenamento de amostras, destinada a pesquisas e diagnósticos contínuos.

A unidade é equipada com tecnologia de ponta, incluindo mesa para anestesia, laringoscópio em LED, monitor multiparamétrico com capnografia, bombas de infusão, aspirador cirúrgico e incubadora para cuidados intensivos de filhotes. Também dispõe de calhas cirúrgicas, mesa cirúrgica de inox com dois motores, mesa buck para raio-x, aparelho de ultrassom, autoclave digital e sistema de radiografia veterinária, permitindo diagnósticos rápidos e precisos. Esses recursos garantem segurança, eficiência e um atendimento de excelência.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, destaca que o hospital representa um avanço significativo na proteção à fauna silvestre.

“O hospital eleva o atendimento à fauna em Mato Grosso do Sul, oferecendo estrutura moderna, equipe capacitada e equipamentos de ponta. Preparado para tratar animais vítimas de queimadas, tráfico e outros impactos ambientais, o espaço atende à crescente demanda por resgates, garantindo tratamento de excelência e contribuindo para a preservação da biodiversidade e do patrimônio natural”.

Gestão ambiental comprometida

A ação reforça o compromisso do Imasul com a preservação da fauna sul-mato-grossense e o combate às ameaças que comprometem a sobrevivência das espécies. O órgão mantém programas contínuos de resgate, tratamento e reintrodução de animais, destacando-se como referência nacional no cuidado com a fauna silvestre.

Com a soltura, o Imasul celebra mais um marco em sua trajetória de conservação, mostrando que esforços conjuntos entre governo, sociedade e iniciativas privadas são fundamentais para preservar o equilíbrio dos ecossistemas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mato Grosso do Sul amplia referência em qualidade do ar com planos para novas bases de monitoramento

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

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O monitoramento da qualidade do ar em Mato Grosso do Sul tem se tornado uma referência graças à operação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar (RMQAr), coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Como parte de sua estratégia de expansão, o instituto planeja instalar mais três bases de monitoramento, ampliando a abrangência e a eficácia do sistema no Estado.

A rede está estrategicamente localizada em áreas com alta concentração industrial para acompanhar as emissões atmosféricas e promover a gestão ambiental no Estado.

Atualmente, a RMQAr conta com quatro Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar (EMQAr): três em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo. Todas estão em plena operação e fornecem dados em tempo real ao Imasul.

Essas informações são acessíveis ao público por meio do aplicativo MonitorAr, desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, boletins diários, mensais e relatórios anuais são disponibilizados no site oficial do instituto.

O monitoramento é realizado pela captação pela EMQAr das concentrações médias móveis de poluentes a cada hora e enviam as informações diretamente para o webservice do Imasul. Em seguida, os dados são encaminhados ao MMA, que calcula o Índice de Qualidade do Ar (IQAr). Esses índices são divulgados no MonitorAr, enquanto a equipe técnica do Imasul elabora relatórios detalhados para subsidiar políticas públicas e ações de gestão ambiental.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

“O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades econômicas do Estado, principalmente nas áreas industriais, sejam desenvolvidas de forma sustentável. Estamos comprometidos em ampliar a transparência das informações e em assegurar a saúde ambiental para a população de Mato Grosso do Sul”.

Planos de expansão

A RMQAr será ampliada para abranger outras regiões de Mato Grosso do Sul, com a instalação de novas estações que serão integradas ao sistema. Assim, mais localidades poderão acompanhar a qualidade do ar em tempo real pelo aplicativo e no site do Imasul.

A expansão contempla a instalação de novas estações em cidades estratégicas, como Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, permitindo que mais regiões tenham acesso ao acompanhamento da qualidade do ar em tempo real.

Interessados podem acessar o monitoramento em tempo real por meio do link: MonitorAr. Já os boletins e relatórios estão disponíveis em: Imasul – Qualidade do Ar.

O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mario, reforçou a importância da expansão: “Estamos avançando na implantação de novas estações, sempre priorizando áreas estratégicas que necessitam de um acompanhamento mais detalhado. Essa ampliação permitirá a adoção de políticas ainda mais eficazes para controle das emissões e proteção”.

Controle das emissões veiculares

Além da RMQAr, o Estado trabalha na atualização do Programa de Controle da Poluição Veicular (PCPV). Em fase de conclusão, o programa visa diagnosticar as emissões automotivas no Estado e propor estratégias para mitigar os impactos causados por veículos.

A soma dessas iniciativas reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul com a preservação ambiental e a qualidade de vida da população, ao garantir maior controle sobre as emissões atmosféricas e ampliar a transparência das informações ambientais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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