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Cidades

Governo prepara ações para levar carne pantaneira sustentável de MS a novos mercados

Atualmente no Estado são abatidas de 50 mil a 70 mil cabeças de gado por ano

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) está ampliando parcerias para o desenvolvimento da pecuária sustentável do Pantanal. A meta é evidenciar a sustentabilidade da carne pantaneira, o diferencial da sua produção e ganhar mercados consumidores cada vez mais exigentes, propiciando melhor remuneração para os produtores. Atualmente no Estado são abatidas de 50 mil a 70 mil cabeças de gado por ano com a certificação de sustentável, índice que equivale de 5% a 7% dos abates anuais no Pantanal.

Para ser considerada sustentável, além da identificação desde o nascimento, indicando quem é a mãe, o boi não pode ser alimentado, em nenhuma fase da vida, com rações que contenham agrotóxicos (milho, soja, sorgo) nem receber antibióticos. O tratamento preventivo só pode ser feito com homeopatia e fitoterapia e o rebanho deve ser criado em áreas sem desmatamento ilegal.

Reunião para debater o assunto foi realizada ontem (10) pelo secretário da Semadesc, Jaime Verruck, com o presidente da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável, Eduardo Cruzetta. Também participaram do encontro o secretário executivo de desenvolvimento sustentável Rogério Beretta, o secretário executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, e o coordenador na área ambiental Pedro Neto.

O objetivo – segundo o titular da pasta, Jaime Verruck, – foi discutir ações e metas para alavancar ainda mais o projeto de carne de produção sustentável e orgânica do Pantanal, um dos caminhos para se obter em 2030 o Estado Carbono Neutro atendendo a proposta de Governo de Eduardo Riedel. “Hoje nós fizemos uma reunião com a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável para discutir ações que possibilitem o avanço do projeto de carne sustentável e orgânica do Pantanal. O primeiro ponto que é importante destacar é que o Eduardo Cruzetta, presidente da Associação, mencionou que realmente a partir do momento que o Governo do Estado estabeleceu os incentivos fiscais para produção da carne sustentável se criou um novo ecossistema de produção viabilizando a pecuária pantaneira. Hoje são mais de 90 produtores envolvidos. Isso incentivou o associativismo neste setor”, pontuou o secretário. Com os incentivos dados na produção, Mato Grosso do Sul conseguiu consolidar o projeto carne orgânica e sustentável.

Ganhando mercado consumidor

Na reunião ainda foram debatidos no âmbito da ciência e tecnologia e inovação e do desenvolvimento estratégias para consolidar a carne do Pantanal como um produto diferenciado de maior valor agregado. “A ideia é que a gente discuta exatamente uma linha de trabalho do marketing de divulgação dessa carne, visando que os consumidores reconheçam esses valores da carne e possamos obter melhor remuneração aos produtores”, explicou Verruck. Uma das ações, conforme o secretário, será a realização neste ano de um evento para divulgar a carne pantaneira sustentável. “Já definimos na reunião que vamos fazer um evento, o Pantanal Meat Fashion, aqui em Campo Grande. Vamos definir a data em parceria com a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável. Tivemos um evento desse no município de Rio Verde e acreditamos que essa é uma forma de divulgarmos a qualidade da carne do Pantanal”.

Outra estratégia para ampliar a abrangência da carne pantaneira será a Indicação Geográfica (IG), que é um reconhecimento para produtos ou serviços que apresentam uma origem geográfica específica e que possuem qualidades e reputação relacionadas ao local de origem. “A Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável começou um trabalho já de fazer indicação de origem da carne pantaneira e vai registrar isso no INPI. Então, o Governo do Estado, a partir de agora, passa a ser parceiro dessa iniciativa para que a gente consiga uma identificação geográfica, assim denominada Indicação Geográfica de Origem do Pantanal. Vai ser um trabalho importante que a Associação está fazendo e nós vamos entrar como parceiros nessa linha”, citou.

Outra medida definida no encontro foi de desenvolvimento de pastagens nativas. “Queremos ampliar a linha da pesquisa para desenvolvimento de pastagens nativas e de projetos de pesquisa na área do carbono neutro. Isso é fundamental e talvez seja a linha mais importante no curto prazo que a gente trabalhe com a pesquisa na pecuária”, acrescentou.

Verruck ainda enfatizou que a questão social também será priorizada na região pantaneira. “A meta é fazer um trabalho amplo e completo junto a Sedhast. Quer dizer, que além do Ilumina Pantanal, que leva energia aos ribeirinhos e população pantaneira, possamos ter uma cadeia de valores estruturado. A ideia é dar mais qualidade de vida e condições para as pessoas que ali habitam e trabalham”, finalizou.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cidades

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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