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Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: Jeferson em cana, a fome do PP e a punição do PSDB

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Mudanças nas mudanças

Os deputados federais discutiram, durante a semana, uma série de mudanças nas regras eleitorais para o próximo ano. Nesta quinta-feira (12), parte dessas alterações já foi aprovada. Trata-se das federações partidárias, que dão sobrevida às legendas pequenas. Na semana que vem, os parlamentares devem votar, em 2º turno, a retomada da possibilidade de coligações nas eleições para deputados e vereadores.

Novidades

Na prática, essas mudanças desfazem alterações feitas no sistema eleitoral desde 2018. No caso das federações partidárias, por exemplo, a cláusula de barreira, que entrou em vigor em 2018, retirou dos partidos com baixíssima votação mecanismos essenciais à sua sobrevivência, como os recursos do fundo partidário, acesso à propaganda gratuita na TV e a estruturas nos Legislativos. Em 2018, 14 partidos não conseguiram atingir a cláusula, que vai crescer em 2022. Naquele ano, os partidos teriam que obter ao menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, entre outras regras, para cumprir a cláusula e não perder recursos. Em 2022 esse índice sobe para 2%.

Punição do PSDB

Integrantes da cúpula do PSDB querem punir deputados que votaram a favor do voto impresso, proposta capitaneada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A punição seria dar menos recursos de financiamento de campanha. Ou seja, que votou a favor recebe menos dinheiro.

Rose e Bia

Em MS, as deputadas tucanas Rose Modesto e Bia Cavassa sinalizaram não temer punição por parte da executiva nacional do partido. Rose, é claro, já está pensando lá na frente. Está com as malas prontas pra deixar a legenda. Está esperando apenas a abertura da janela partidária. Bia Cavassa tende a ficar no partido. O outro tucano de MS na Câmara, Beto Pereira, votou alinhado com o partido contra o voto impresso.

Repensando estratégias

Depois que a Câmara de Vereadores de Dourados decidiu abrir uma comissão processante contra a vereadora Lia Nogueira (PP) na última segunda-feira (9) se percebe uma calmaria no Legislativo douradense. Não quero clima esteja tranquilo e harmônico. Nos bastidores, a leitura é de que tanto os staffs da vereadora, quando dos vereadores que votaram a favor da investigação, estão avaliando quais estratégias adotar daqui pra frente. Lia Nogueira não é de ficar quieta e se espera uma reação. Os colegas estão atentos a isso. A processante tem prazo de 90 dias para ser concluída.

Sextou STF!

A Polícia Federal do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta sexta-feira (13) o ex-deputado e delator do mensalão, Roberto Jeferson, no âmbito do inquérito dos ataques da milícia digital a pessoas com ideias divergentes da família Bolsonaro e dos adversários políticos do presidente. Fora da política há anos, Jeferson se tornou um dos bolsonaristas mais leais ao presidente.  A prisão foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, além da prisão preventiva, ele determinou também o bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em rede sociais e a apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento.

PP sem liderança?

Semanas depois do presidente regional do PP conceder entrevista à vários jornais falando sobre os convites que a sigla fez a nomes da política sul-mato-grossense, o vereador da Capital Vitor Rocha deu mais declarações sobre o futuro do partido. Se o PP já estava sendo considerado fominha, a coisa agora parece ter ‘desgringolado’.

PP sem estratégia?

Depois de convidar Neno Razuk (PTB), Coronel David (Sem Partido) e Luiz Ovando (PSL) para integrarem a sigla, agora o partido quer Rose (PSDB com pé no Podemos), Tereza Cristina (DEM) e, quem sabe, até o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Mais uma vez, o partido parece ignorar as lideranças que tem no sul do Estado, vulgo Alan Guedes, e segue atirando em todas as direções.

PP com Bolsonaro?

A espera de uma resposta do presidente, o partido parece ter mais incertezas do que certezas. Mas será mesmo que Bolsonaro é um bom nome para o partido, que é conhecido pelo ‘jogo de cintura’ nos lugares que ocupa. Importante lembrar que Bolsonaro vem com todo seu grupo de ideologistas radicais. Pra pensar…

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: Divulgação)

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1 Comment

1 Comment

  1. Rodrigo Silva

    17 de dezembro de 2021 at 05:18

    Que legal…!!
    Esta foi uma visita excelente, gostei muito, voltarei assim
    que puder… Boa sorte..!

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Faísca e Fumaça

Faísca&Fumaça: Fim da greve em Dourados, Marçal e Barbosinha fazem contas e Marquinhos corajoso

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Fim da Greve

Após 23 dias de greve, os trabalhadores da educação de Dourados decidiram optar pela suspensão do movimento, que foi considerado ilegal pela Justiça numa série de decisões. Por cada dia letivo de greve, o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) terá que pagar R$ 50 mil reais de multa, já que o movimento contrariava decisões judiciais.

Fim da Greve 2

Os trabalhadores fizeram um movimento nesta terça-feira (5) em forma de repúdio. Na ponta do lápis, a proposta da Prefeitura de reajuste salarial atinge o piso nacional de forma escalonada, mas ainda dentro de 2022. Além disso, a administração de Alan Guedes, que herdou o pepino da gestão de Délia Razuk (2017-2020), que revogou a Lei do piso salarial da categoria e anexou o piso de 20 horas a recursos de royaltys do petróleo, que nunca vieram.

Investimentos

Enquanto a greve corria, o prefeito Alan Guedes fez importantes entregas para a educação e outros setores. Concedeu 10,39% de reajuste linear aos servidores públicos, iniciou a entrega do novo mobiliário para a rede municipal de ensino, anunciou reforma do telhado da escola Maria de Conceição Angelica, entregou todos os kits de material escolar e conseguiu aumentar o repasse da saúde.

Fazendo as contas

Marçal Filho, Barbosinha e a nova “companheirada” do PP já estão fazendo muitos cálculos e projeções para as eleições. Os dois novatos do Progressistas sabem que vencer não será tão simples assim. Pelas contas do próprio partido, a legenda tem condições de fazer 2 deputados e, se tiver muito bom desempenho, talvez faça um terceiro. No páreo do PP estão o cardeal Londres Machado, nome considerado imbatível e mais dois deputados que já estavam na legenda, Evander Vandramini e Gerson Claro.

Marquinhos corajoso

Nos bastidores da política poucos acreditavam que o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) realmente renunciasse pra se lançar como pré-candidato ao governo. O governo, que tenta emplacar o nome de Eduardo Riedel (PSDB) também não botava fé no prefeito da Capital. O fato é que agora a situação está embolada, principalmente na Capital, onde Marquinhos e André Puccinelli (MDB) tem preferência eleitoral.

Pelo acostamento

Enquanto Marquinhos e Puccinelli travam a luta principal pela liderança nas pesquisas, a pré-candidata do União Brasil, Rose Modesto, está fazendo a lição de casa direitinho. Incansável, está percorrendo várias regiões do Estado fazendo contados e montando uma equipe de peso para compor o projeto para se tornar governadora de Mato Grosso do Sul.

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: reprodução)

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Faísca&Fumaça: Adriane on e a dança das cadeiras da janela eleitoral

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Adriane on!

Tomou posse como prefeita de Campo Grande nesta segunda-feira (4), Adriane Lopes (PATRI), que até então era vice de Marquinhos Trad (PSD), que disputa a cadeira principal do Parque dos Poderes. Em seu primeiro discurso como chefe do Executivo municipal, Adriane disse que vai manter secretários e liderança na Câmara Municipal.

Adriane on 2!

Entre suas primeiras metas está a implementação do reforço escolar na Rede Municipal de Ensino da Capital, garante a prefeita. Entretanto, outro problema urgente também bate a porta de Adriane: a questão fiscal da cidade morena. Isso porque ela ‘herda’ de Marquinhos a folha de pagamentos da prefeitura acima do limite prudencial, a cidade com capacidade de pagamento com “Nota C” e dezenas de obras inacabadas ou paralisadas.

De volta à Câmara!

Na mesma sessão que marcou o início da gestão da prefeita Adriane, o vereador licenciado João César Mattogrosso (PSDB) saiu da secretaria de Estado de Cultura para retomar as ações na Casa de Leis. Mattogrosso mira uma cadeira na Assembleia Legislativa. Com a sua volta, Ademir Santana deixa a função. Nos bastidores, corre a informação que Santana deva ocupar um cargo na Prefeitura de Campo Grande.

Troca troca 1

A janela partidária movimentou bastante o jogo político em Mato Grosso do Sul. Na Assembleia Legislativa, metade dos deputados trocaram de casa. O PP, que antes tinha dois deputados: Gerson Claro e Evander Vendramini, agora tem cinco com a entrada do decano Londres Machado, do corumbaense Paulo Duarte e de Barbosinha.

Troca troca 2

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, teve, inicialmente, três adições: Coronel David, Capitão Contar e Neno Razuk. Contar tinha como objetivo disputar o Governo do Estado, porém a ideia não colou na cúpula do partido, que deve apoiar a eleição de Eduardo Riedel (PSDB). Com a negativa, o capitão trocou de novo e foi para o PRTB, onde pretende se manter na disputa ao Estado e apoiando o presidente da República.

Troca troca 3

O PSD, de Marquinhos, ganhou Felipe Orro, o Republicanos, Herculano Borges, o PDT, Lucas de Lima, e o Podemos, Rinaldo Modesto. Com a nova configuração, o PP e o PSDB passam a ser as maiores bancadas da Casa de Leis.

Troca troca 3

Na esfera federal, Luiz Ovando e Loester Trutis, ambos ex-PSL, não ficaram no União Brasil, partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL. Ovando foi para o PP e Trutis para o PL. Rose Modesto trocou o PSDB pelo União Brasil para disputar o Estado. A ex-ministra e deputada federal, Tereza Cristina, saiu do União Brasil e hoje comanda o PP em MS.

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Faísca&Fumaça: Professores ignoram proposta, Ishy forçando a barra e Marçal com Rose

Confira os destaques dos bastidores da política sul-mato-grossense

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Forçou a barra!

O vereador Elias Ishy (PT) forçou a amizade hoje (23) durante nova rodada de negociação do reajuste salarial dos servidores municipais de Dourados. Uma das principais figuras políticas que estão em meio aos representantes, o petista gosta de ser conhecido como “defensor da educação”, conforme já postado por ele mesmo em seus perfis.

Nova proposta

O prefeito Alan Guedes (PP) fez nova proposta aos servidores: de antecipar, se possível, os 2% restantes do reajuste antes de dezembro, e no caso dos educadores, de enviar uma lei para garantir que a classe receba a valorização em 2023 e 2024, colocando o piso de Dourados 15% acima do regulamentado pela Presidência da República.

Marçal com Rose?

O deputado estadual Marçal Filho (PSDB) pode romper com o ninho tucano e disputar a reeleição no União Brasil, de Rose Modesto. Caso bata asas, o tucano passa a integrar o partido do colega de bancada, Rinaldo Modesto, irmão da pré-candidata ao Governo. Marçal rompeu com o prefeito de Dourados, Alan Guedes, e agora teme a abertura do chefe do Executivo a outros nomes fortes. Marcio Fernandes (MDB) e Mara Caseiro (PSDB) foram os últimos a serem recebidos na Coronel Ponciano.

Tereza para abril!

O lançamento da candidatura da ministra e deputada federal licenciada, Tereza Cristina, ficou para abril, segundo Marco Aurélio Santullo, braço direito de Tereza. Mesmo no comando do partido há cerca de 30 dias, a ministra continua a movimentação de cartas intensa nos bastidores. De nanico à gigante, o PP MS vive um dos melhores momentos de sua história.

Fim da novela

Após muitos anos e muitos milhões de reais, o Aquário do Pantanal será inaugurado na próxima segunda-feira (28). A cerimônia será um jogo de tabuleiro, que mostrará a força do PSDB para a eleição. A máquina estará com força total!

Greve continua, mas enfraquecida!

A greve dos trabalhadores da educação em Dourados vai continuar, conforme decidido pela categoria em Assembleia na tarde de hoje. Além de oferecer o piso, a Prefeitura fez o compromisso de dar mais reajustes em 2023 e 2024, porém a proposta ainda não agradou a maioria. Foram 117 votos favoráveis a manutenção do movimento e 102 pela suspensão.

Quer mandar sua sugestão ou critica? Escreva pra gente: jornalismo@pauta67.com.br. (Foto: reprodução)

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