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Economia

Expectativa de grande movimento e alta ocupação nos principais pontos turísticos neste feriado

Balneários vão receber grande fluxo de turistas

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Celeiro de grandes belezas naturais, Mato Grosso do Sul está preparado para receber muitos turistas neste feriado da Semana Santa. A expectativa é de grande movimentação e alta ocupação dos hotéis nas principais cidades turísticas do Estado. A data coincide com a temporada de pesca que está em pleno movimento e com o retorno de balneários e atrações que estavam fechadas devido o tempo.

Em Bonito, principal ponto turístico do Estado, a previsão é que haja ocupação de 90% da rede hoteleira da cidade e grande fluxo nos balneários e passeios disponíveis. Todos estarão abertos, em pleno funcionamento. Referência no ecoturismo, a cidade recebe visitante do Estado, do Brasil e até de outros países.

“Expectativa muito boa, porque todos os balneários estão funcionando, a previsão é de tempo bom e a cidade está preparada para receber os turistas neste feriado, assim como o bom movimento que teve nos feriados anteriores. Depois faremos um balanço sobre o número de turistas que tivemos neste período”, afirmou Elias de Oliveira Francisco, diretor da Secretaria Municipal de Turismo de Bonito.

Gabriel Calderon, gerente do Hotel Sesc Bonito, que é presidente do Contur (Conselho Municipal de Turismo), destacou que todo setor está muito confiante no resultado deste feriado. “Bonito é uma cidade de lazer, que recebe muitas famílias. Todos atrativos estão operando e o nível dos rios estão ótimos, as chuvas deixaram eles cheios e cristalinos. A previsão ainda é de tempo bom, que não vai comprometer”.

Com alta lotação na cidade, Calderon recomendou que o turismo já venha com seu roteiro e programação definida, não deixando para última hora a marcação de hospedagem e até entrada nos balneários. “Tanto os hotéis, como os atrativos tem sua capacidade limitada, precisa se programar antes”.

Gerente do Hotel Águas de Bonito, Geovânia Oliveira, contou que a unidade já está com 100% de lotação. “Faz 15 dias que todas as vagas ficaram reservadas, só tenho vagas agora para o feriado de maio. Um grupo de estrangeiros inclusive está saindo no sábado e outro chegando no domingo. Espero que todos possam descansar e aproveitar a estadia”.

Pantanal

Rota do Pantanal de Mato Grosso do Sul, Corumbá vai receber uma grande quantidade de turistas neste feriado, muitos atrás da prática de pesca, que retornou em março após o período de Piracema. A cidade recebe muita gente neste feriado, ajudando a impulsionar a economia e o turismo local.

Segundo levantamento feito pelo Observatório de Turismo da Fundação de Turismo do Pantanal a expectativa é que a rede hoteleira da cidade chegue a 70% de ocupação nos meios urbanos. Neste feriado também se espera a chegada de muitos visitantes que se deslocam para Corumbá e ficam na casa de amigos e parentes. De acordo com o instituto este fluxo fica notável pelo aumento do movimento nos restaurantes.

Ademilson Esquivel, empresário do Turismo de Pesca em Corumbá, ressaltou que todos os seus barcos já estão reservados para turistas neste feriado. Ele ponderou que os agendamentos tinham sido feitos até um ano antes. “Aqui se faz a programação para este feriado com muita antecedência. A temporada de pesca tem esta dinâmica. Não apenas no meu caso, mas de todo setor”.

O diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul), Bruno Wendling, destacou que a expectativa positiva do turismo no Estado, reflete a retomada do setor após a pandemia. “Teremos neste feriado alta taxa de ocupação principalmente na região de Bonito e Serra da Bodoquena. Na região do Pantanal também vai seguir este caminho, porque a pesca esportiva está muito alta, independente até do feriado”.

Ele ponderou que outras cidades também vão receber muitos turistas. “Outros municípios também são procurados, como Rio Verde, Costa Rica e Ponta Porã. Vamos acompanhar (movimento) e esperamos que todos tenham um ótimo feriado, o clima está bem legal, com poucas chuvas, e as atividades em pleno funcionamento”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

 

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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