Entre janeiro e maio deste ano, nada menos que 18.690 novas empresas – incluindo os microempreendedores individuais – foram abertas em Mato Grosso do Sul. De acordo com dados do Mapa Empresarial do Ministério da Economia sistematizados pela Coordenadoria de Estudos e Pesquisas da Funtrab, em 2021, o número de empresas abertas no Estado foi de 35.770. Já nos cinco primeiros meses de 2022 (janeiro a maio), o número de empresas de pequeno e médio portes e microempresas chegou a 18.690, mais da metade do úmero de novos empreendimentos ativados no ano passado, indicando que o ritmo crescente na abertura de novos negócios deve se manter.
No ano pré-pandemia, 2019, foram abertas 29.179 empresas e microempresas (4.157 firmas de portes médio e pequeno). A explicação está no desempenho da economia e atuação do Governo do Estado durante a pandemia. Para o governador Reinaldo Azambuja, um dos fatores para o bom desempenho da economia e projeção positiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), foi o investimento em obras estruturantes, de transporte e logística, a performance do agro, uma das atividades econômicas menos afetadas pela pandemia, além das medidas emergenciais, que permitiram a travessia do período pandêmico e atenuaram os efeitos da crise, permitindo a retomada segura.
Quanto ao mercado de trabalho formal, que reage conforme o crescimento da economia, no pior ano, 2020, a geração de empregos caiu pela metade em relação a 2019. Foram criados 12.599 empregos no ano pré-pandemia. Em 2020, com a economia praticamente parada, o número de novas vagas não passou de 6.437. Mas os investimentos em novos negócios se mantiveram, com destaque para os microempreendedores individuais, que aumentaram em razão do surgimento de novas oportunidades no setor de serviços. Muitas das pessoas que perderam emprego com carteira assinada optaram por abrir seu próprio negócio, principalmente no setor de alimentos.
De um total de 29.179 novas empresas e MEIs em 2019, o número saltou para 32.851 no ano da pandemia sem vacina. Já em 2020, puxada pelos setores da saúde, medidas emergenciais e bom desempenho do agro, a quantidade de os novos negócios somou 35.770. Com o número de 18.690 novos negócios, dos quais 17.617 são microempresas, há perspectiva de que a estatística do ano passado seja superada.
Para o governador Reinaldo Azambuja, as mudanças estruturais ajudaram a enfrentar as crises conjunturais e a economia do Estado se desenvolve porque há ambiente favorável.
“Entende-se por ambiente favorável a infraestrutura, a logística, localização, políticas indutoras, políticas públicas de segurança, saúde, educação, meio ambiente e solidez fiscal. Contas equilibradas e liquidez, capacidade do Estado em honrar seus compromissos. É nesse ambiente que os investidores preferem instalar seus empreendimentos, investir seu capital. Quando uma empresa investe o faz pensando no lucro e a lucratividade torna o empreendimento mais competitivo. Nenhuma empresa, porém, funciona sozinha, daí o aspecto social, porque, na realidade, uma empresa que investe, aumenta seu parque industrial, está, sem dúvida, criando condições de aumentar a sua produtividade, aumentar emprego e renda, sem considerar a cadeia produtiva, o transporte, a logística e tudo mais que se agrega nesse processo”.
Reinaldo Azambuja acredita que as projeções de crescimento do PIB devam se confirmar, com previsão de crescimento de 4,7% no acumulado de 2020-2022, baseado no desempenho do agro, da indústria, comércio e setor de serviços.
Há também o fator da perspectiva do mercado futuro, a partir da melhoria da logística ao setor externo. Com o avanço do Corredor Bioceânico, o novo acesso do Brasil ao mercado asiático pelo Pacífico abre uma nova perspectiva. A rota Ásia-Pacífico vai desencadear outros processos de desenvolvimento, segundo o governador. “Não vai significar apenas desenvolvimento econômico, mas uma grande janela de oportunidades, de integração social e cultural, integração comercial que vai desencadear muitas ações e atividades, incluindo aí o turismo”.
A diretoria executiva do Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Mato Grosso do Sul) anunciou que o salário referente ao mês de novembro dos servidores públicos estaduais será depositado na segunda-feira, dia 2 de dezembro. O valor estará disponível para saque nas contas dos servidores já na terça-feira, 3 de dezembro.
Em relação ao 13º salário, o pagamento será feito em parcela única, com depósito marcado para a segunda-feira, dia 9 de dezembro. O recurso estará disponível para saque na terça-feira, 10 de dezembro.
Assim como aconteceu em 2023, não houve antecipação do benefício no meio do ano, e o 13º será pago integralmente no mês de dezembro.
Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com aproximadamente 86,5 mil servidores públicos, sendo 54 mil ativos e 32,5 mil inativos. A folha de pagamento mensal do estado gira em torno de R$ 400 milhões, conforme dados fornecidos pela SAD (Secretaria Estadual de Administração), anteriormente.
Município – Enquanto os servidores estaduais têm as datas de pagamento definidas, a Prefeitura de Campo Grande, responsável pelos servidores municipais, ainda não divulgou a data exata para o depósito do 13º salário. No entanto, a administração municipal afirmou que cumprirá a legislação e pagará o benefício dentro do prazo, que é até o dia 20 de dezembro. O pagamento será feito em parcela única.
No ano passado, a folha de pagamento líquida de dezembro para os servidores estaduais de MS totalizou R$ 416.262.108,38, abrangendo 86.621 servidores, sendo 54.078 ativos e 32.543 inativos. Já o valor pago em 13º salário em 2023 foi de R$ 517.533.944,46.
Os itens da tradicional cesta de Natal deste ano deve sofrer um aumento médio de 9,16%, conforme aponta a prévia do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
O preço médio da cesta em novembro foi de R$ 439,30, comparado a R$ 402,45 no mesmo mês de 2023. Entre os produtos unitários, o azeite de oliva lidera os aumentos, com uma alta de 21,30% em comparação ao ano passado.
O lombo de porco com osso também registrou um aumento expressivo de 19,72%, devido à menor oferta de carne suína, provocada pelo clima seco e pela maior demanda para exportação. Já o suco de laranja teve uma alta de 16,19%, consequência da seca que impactou a safra da fruta, resultando em menor produção e aumento das exportações.
A alta nos preços é impulsionada, principalmente, pelo aumento dos valores de produtos que enfrentaram influências de fatores climáticos e de comércio internacional.
Além desses itens, a pesquisa da Fipe revelou aumentos também em outros produtos típicos da cesta natalina, como a azeitona verde com caroço (9,06%), o palmito inteiro (8,48%) e o vinho tinto (8,28%). O peru, outro item comum nas festas de fim de ano, também teve alta de 7,50%. Por outro lado, o panetone de frutas cristalizadas foi um dos poucos produtos a registrar queda, com redução de 1,60% em seu preço.
O aumento dos preços das carnes, como o pernil com osso (17,80%) e o filé mignon (16,87%), também se destaca na pesquisa. Segundo Guilherme Moreira, coordenador da pesquisa, a variação nos preços de carne pode ser atribuída tanto à sazonalidade do mercado quanto aos efeitos climáticos que prejudicaram a produção. A combinação de fatores climáticos, como a seca prolongada, e a alta demanda externa, especialmente para a exportação de laranja, explicam boa parte da alta nos preços dos alimentos.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, preparou um guia com orientações e direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor para orientar os brasileiros a aproveitarem as promoções da Black Friday de forma mais segura e consciente. O evento comercial deste ano ocorre em 29 de novembro.
“[O guia] surge em um contexto de crescimento das compras online no Brasil e do aumento das reclamações durante grandes eventos de promoção, como ofertas falsas, preços inflacionados antes dos descontos e problemas na entrega de produtos”, explicou a Senacon.
Na edição de 2023, as plataformas de proteção ao consumidor receberam mais de 7 mil queixas de cidadãos frustrados com falsas promessas de descontos e de vantagens. O objetivo agora é oferecer as ferramentas necessárias para identificar promoções reais e evitar práticas abusivas.
A Senacon informou ainda que vai monitorar o mercado e atuar em parceria com órgãos de defesa do consumidor para coibir irregularidades e aplicar sanções a empresas que desrespeitarem os direitos dos consumidores.
A secretaria também incentiva o uso da plataforma Consumidor.gov.br para a resolução direta de conflitos entre consumidores e empresas cadastradas. “Mais de 80% das reclamações registradas no portal têm desfecho positivo”, diz o texto.
Principais dicas
O guia destaca pontos que os consumidores devem observar antes, durante e depois da compra:
– Pesquisa prévia de preços: para evitar armadilhas, a Senacon recomenda monitorar os preços com antecedência. Ferramentas de comparação online podem ser grandes aliadas.
– Desconfie de ofertas muito abaixo do mercado: produtos com preços extremamente reduzidos podem esconder armadilhas, como golpes em sites fraudulentos.
– Verifique a reputação do vendedor: antes de comprar, o consumidor deve consultar a reputação da loja em sites de reclamações e verificar se o CNPJ do fornecedor está ativo. Pela plataforma RedeSim é possível consultar o CNPJ das empresas.
– Leia a descrição completa do produto: a ausência de informações claras pode configurar uma violação ao Código de Defesa do Consumidor, que garante o direito à informação adequada sobre características, riscos e restrições do produto.
– Direito de arrependimento: para compras feitas fora do estabelecimento físico, como pela internet ou por telefone, o consumidor tem até sete dias úteis para desistir, sem precisar de justificativa.
– Garantia contra práticas abusivas: o Código de Defesa do Consumidor protege de publicidade enganosa e cláusulas abusivas em contratos, como cobranças indevidas ou falta de suporte técnico após a venda.
– Cuidado com fretes e prazos de entrega: o guia alerta que o fornecedor é obrigado a informar, com clareza, os custos de frete e os prazos de entrega antes da finalização da compra.