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Cidades

Conselheiros conhecem projeto da União que institui Política de Infraestrutura Hídrica

A apresentação aconteceu durante a 48ª reunião ordinária do Conselho, na manhã da quarta-feira

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Membros do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) assistiram à apresentação da coordenadora-geral de Gestão da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do Ministério do Desenvolvimento Regional, Cristiane Battiston, que detalhou o projeto sobre a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica. A apresentação aconteceu durante a 48ª reunião ordinária do Conselho, na manhã da quarta-feira (20), que teve ainda outros quatro itens na pauta. O assunto despertou interesse, tanto que ao final da apresentação, vários conselheiros teceram comentários e fizeram questionamentos.

Cristiane Battiston explicou que o projeto surge da constatação de que é preciso um planejamento e estratégias para garantir a oferta de água tanto para uso da população, quanto para fins produtivos. Isso porque, nos últimos anos e em decorrência de mudanças climáticas – longas estiagens – o recurso tem escasseado em determinadas épocas e regiões, levando a situações extremas que demandaram medidas emergenciais. Ao mesmo tempo, chuvas em excesso provocam tragédias – alagamentos, deslizamento de encostas – em outras partes, ampliando os desafios para se buscar um novo padrão de relacionamento com o meio ambiente que seja harmonioso.

Cristiane Battiston, da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica

Além de aprimorar a gestão das águas e melhorar as condições da segurança hídrica no País, o projeto pretende ampliar o acesso da água pela população abrindo espaço para atração de investimentos e atuação do setor privado. A proposta foi construída no ano passado, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Regional, que destacou 30 servidores para ouvir os agentes envolvidos e levantar as propostas. Foram realizadas 14 sessões e ouvidos 55 atores estratégicos do setor hídrico: pesquisadores, gestores estaduais, agências reguladoras, integrantes de comitês de bacias hidrográficas, agentes do mercado e organismos internacionais.

O Projeto 4.546/21 está em tramitação no Congresso Nacional, deve ser discutido em diferentes comissões antes de ir a plenário para votação, sem prazo ainda para isso acontecer.  Cristiane explica que o projeto trará dois instrumentos importantes, um ligado ao plano, outro ligado ao sistema e também um planejamento mais operacional das infraestruturas para que elas atinjam todo o potencial e atendam à demanda da sociedade. “Outro instrumento que estamos trazendo é um programa de eficiência hídrica, porque não temos que apenas nos preocupar em fornecer mais água e com qualidade. Precisamos nos preocupar em como usamos a água. Temos que usá-la de forma bastante otimizada e eficiente” frisou.

Num primeiro levantamento, constata-se a necessidade de aplicar R$ 40 bilhões até 2050 em diversas ações para garantir a segurança hídrica, porém esse montante pode ser muito superior se a meta for implantar toda infraestrutura demandada. Há pelo menos 60,9 milhões de pessoas com risco de desabastecimento no país e pelo menos R$ 228,4 bilhões de investimentos que podem ser prejudicados pela escassez hídrica, afirma Battiston.

Leonardo Sampaio, gerente de Recursos Hídricos MS

Mato Grosso do Sul dispõe de diversos instrumentos para regular e disciplinar o uso dos recursos hídricos, conforme explicou o gerente de Recursos Hídricos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Leonardo Sampaio. “Temos o Plano Estadual de Recursos Hídricos, temos três comitês de bacias implantados e um sistema moderno de emissão de outorga que nos permite avaliar a disponibilidade hídrica de cada bacia. O que o Plano de Segurança Hídrica vai acrescentar ao Estado é exatamente a estruturação de mecanismos que permitam garantir a oferta de água em épocas de escassez”, pontuou.

O Estado também avança no enquadramento dos corpos d’água. Já foram enquadrados diversos rios e córregos e estão em andamento estudos para enquadrar mais 10 corpos d’água, com previsão de até fim do ano serem concluídos, afirmou Sampaio. O enquadramento dos rios e córregos permite ao sistema assegurar a qualidade da água compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas; diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes; e fornecer elementos para a fixação do valor da outorga e cobrança pelo uso das águas no futuro.

(Com assessoria. Fotos:  Divulgação)

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Cidades

Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cidades

Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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