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Saúde

Câncer do colo do útero: ginecologista esclarece mitos e verdades

Em algum momento da vida, a maioria das pessoas terá contato com o HPV, vírus causador da doença

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Você certamente já ouviu falar em Março Lilás, uma campanha de conscientização e combate ao câncer do colo do útero. A iniciativa é uma forma também de incentivar a realização de consultas de rotina e exames preventivos regularmente.

Segundo especialistas, em algum momento da vida, a maior parte das pessoas terá contato com o vírus do Papiloma Humano (HPV), o causador deste tipo de câncer, transmitido durante o contato sexual, e aproximadamente 80% das mulheres com vida sexual ativa podem ser infectadas por um ou mais tipos do vírus (que são centenas existentes).  

Saber identificar o que é mito ou verdade sobre o assunto e propagar essas informações é fundamental para auxiliar a sociedade, especialmente as mulheres, sobre prevenção. E a Dra. Mariana Lobato, ginecologista e obstetra da Unimed Campo Grande nos auxilia nesta missão. Confira! 

 1. O câncer do colo do útero é causado pelo vírus HPV. 

Verdade. Todo mundo que tem câncer do colo foi causado pelo vírus HPV, mas nem todas as pessoas que têm o vírus desenvolverão câncer do colo. Isso porque nosso corpo tem a capacidade de produzir uma imunidade contra o vírus, então, na maioria das vezes, essa infecção será temporária, mas em outros casos, ele persistirá no colo, podendo evoluir para uma lesão pré-câncer ou para um câncer do colo do útero.  

2. Os sinais da doença podem demorar para aparecer. 

Verdade. A maioria das infecções por HPV são assintomáticas e temporárias, mas as que persistem podem evoluir com lesão no colo, e isso demora anos para acontecer. Por isso, pacientes que fazem exames preventivos com frequência têm maior chance de captar essas lesões, sendo que a maioria destas também não apresentarão sintomas, mas quando eles se manifestam, podem cursar com sangramento anormal, sangramento durante as relações sexuais, odor e secreção vaginal anormais, entre outros.    

3. Quem se vacina contra o HPV não precisa mais usar preservativo. 

Mito. Primeiro porque o preservativo é muito importante para o controle de outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis, clamídia e gonorreia. Depois que existem centenas de tipos de HPV e a vacina é capaz de imunizar contra quatro tipos apenas.   

4. O exame Papanicolau pode identificar o câncer do colo do útero. 

Verdade. Essa é a grande função do exame de Papanicolau que realizamos no consultório, onde coletamos células cervicais do colo que são analisadas. A partir disso, verificamos se existe alguma lesão de câncer ou pré-câncer. Importante destacar que o exame preventivo é indicado em pacientes sexualmente ativas, entre 21 e 64 anos de idade.   

5. Toda mulher com HPV terá câncer do colo do útero. 

Mito. Como o HPV promove uma infecção autolimitada, menos de 10% das mulheres desenvolverão, de fato, o câncer do colo uterino. Cerca de 80% das pessoas sexualmente ativas já tiveram contato com o vírus HPV, sendo que a maioria terá infecções autolimitadas e apenas 10% dessas mulheres podem evoluir para lesões pré-câncer e câncer, isso depende muito da imunidade   

6 – Os homens não desenvolvem doenças causadas pelo HPV. 

Mito. Os homens infectados também são atingidos pelas enfermidades que o HPV causa. Assim como ocorre nas mulheres, a maioria das infecções serão assintomáticas, mas as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais.  

7- Sangramento durante a menopausa pode ser um sintoma de câncer do colo do útero. 

Verdade. Todo sangramento pós-menopausa precisa ser avaliado por um especialista, pois pode ter outras causas relacionadas, e o câncer de colo de útero pode ser uma delas.

Dra. Mariana lembra que além de ser portadora do vírus HPV, existem outros fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, como tabagismo, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, má higiene íntima, uso prolongado de anticoncepcional por mais de dez anos, assim como remédios imunossupressores, corticoides, ser transplantada e ter baixa imunidade. 

A médica finaliza destacando que “existem outras curiosidades e informações sobre o câncer de colo do útero, mas o mais importante a ser falado é que esse é um tipo de câncer pode ser diagnosticado precocemente desde que sejam feitas consultas e exames regulares com seu ginecologista. Portanto, mulheres, previnam-se, cuidem-se”.  

Meio século de história      

Já são cinco décadas de uma história escrita pelas mãos de médicos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande. Esses 50 anos de existência, lutas e conquistas serão celebrados no dia 12 de maio, data em que é reforçada a trajetória do nascimento de um novo conceito em saúde para nosso estado.    
    
Inúmeros desafios foram enfrentados, mas diversas conquistas foram alcançadas para que hoje a cooperativa médica chegasse à posição de maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul. Desde a sua criação, em 1973, os propósitos da Unimed CG continuam sendo a busca constante por cuidado, crescimento e inovação, a fim de proporcionar a melhor assistência à saúde aos seus beneficiários e ser um porto seguro aos médicos cooperados, para que exerçam sua profissão com autonomia e, assim, continuem dialogando de forma democrática os rumos da saúde. Isto é a base do nosso cooperativismo, focado fundamentalmente no ser humano.      
  

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.489 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 46ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta segunda-feira (25). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Itaquiraí e Amambai tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 46 – 2024

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 46 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Governo de MS avança na regionalização da saúde com entrega de UTI cardiológica no HR de Três Lagoas

A UCO conta 10 leitos de UTI e tem capacidade de atender cerca de 125 pacientes por mês

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O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), dá mais um passo significativo no compromisso de regionalização da saúde com a entrega da Unidade Cardiológica (UCO) do Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé em Três Lagoas. Inaugurada quinta-feira (21), a UCO representa um avanço no atendimento especializado à população da região leste do Estado.

Com investimento de R$ 1.050.000,00 a UCO conta 10 leitos de UTI e trabalha com a capacidade de atender cerca de 125 pacientes por mês.  A Unidade Coronariana é uma unidade de terapia intensiva que trata pacientes adultos com problemas cardíacos graves ou com risco de vida. A UCO dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, prontos para atender emergências e fornecer cuidados intensivos aos pacientes.

Com esta nova estrutura, espera-se reduzir o tempo de espera por atendimento especializado e aumentar as chances de recuperação dos pacientes da região leste do Estado.

“Um atendimento excelente, tudo ótimo. As enfermeiras, fisioterapeutas, médicos todos super atenciosos e prestativos. Essa é a segunda vez que preciso vir aqui me tratar e considero muito importante um serviço desse aqui na região para nos atender já que eu moro em Aparecida do Taboado. Vou espalhar para todos lá na minha cidade o quanto sou bem atendida aqui”, conta dona Maria Martins, paciente da UCO.

Gresso Sanomiya, de Três Lagoas

Morador de Três Lagoas, o gesseiro Gresso Sanomiya está recebendo tratamento na Unidade Coronariana e compartilha o mesmo sentimento. “Estou sendo muito bem atendido aqui. É essencial para Três Lagoas e todas as cidades aqui da região ter a disposição serviços hospitalares de excelência como os que são oferecidos aqui no Magid Thomé”, ressalta.

Representando o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Correa, o assessor técnico da SES, Dr. João Ricardo Tognini, explica que a implantação da Unidade Coronariana se torna mais relevante com o aumento populacional diante do contexto da expansão econômica de Três Lagoas e região, surge a necessidade de um suporte médico adequado para atender as demandas decorrentes dessa transformação social e econômica.

Assessor técnico da SES, Dr. João Ricardo Tognini

“A UCO traz consigo uma gama de serviços que prioriza não apenas o tratamento, mas também a prevenção de doenças do coração. Por meio de equipamentos modernos e uma equipe multidisciplinar preparada para lidar com os mais diversos casos, a Unidade Coronariana se alinha ao compromisso do Hospital Regional em garantir a saúde e o bem-estar da comunidade. Isso significa que a população de Três Lagoas, e das cidades vizinhas, terão acesso a um atendimento rápido e eficaz, reduzindo assim a necessidade de transferências para outras localidades e os riscos associados a intervalos prolongados de espera por atendimento emergencial”, afirma o assessor técnico da SES.

O diretor-geral do Hospital Magid Thomé, Henrique Schultz, enfatizou que esta nova unidade simboliza uma resposta significativa às demandas crescentes da população, reafirmando o compromisso de melhorar continuamente os serviços hospitalares. “Pra gente é um prazer e uma oportunidade imensa podermos hoje concretizar a abertura de 10 leitos da Unidade Coronariana. Há um ano estamos no caminho da alta complexidade em cardiologia onde já fazemos mais de 1.300 procedimentos da parte da cardiologia. E hoje a gente consegue ampliar esse serviço com a retaguarda desses leitos unidade de coronariana em nosso Hospital. Isso é um Marco para Mato Grosso do Sul, mas principalmente para nossa macrorregião dos 10 municípios na qual nós fazemos parte dessa contratualização com o Estado, disse Schultz.

Presidente do Instituto Acqua, Samir Siviero

Para o presidente do Instituto Acqua, Organização Social que administra o Hospital Regional da Costa Leste, Samir Siviero, a concretização desse projeto só foi possível graças à união de esforços de todos os envolvidos no processo de implantação da UCO. “Desde que iniciamos o serviço de hemodinâmica, a remoção de pacientes para Campo Grande diminuiu cerca de 40%. O Hospital Magid Thomé é uma construção coletiva desde o seu início. Governo do Estado, SES e nossos profissionais trabalharam em conjunto no planejamento e na implantação da UCO”, destaca Samir Sivero.

Presidente da Câmara Municipal e prefeito eleito de Três Lagoas, Dr. Cassiano Maia

A inauguração da UCO contou com a presença do presidente da Câmara Municipal e prefeito eleito de Três Lagoas, Dr. Cassiano Maia e profissionais da saúde que puderam conferir as novas instalações e o impacto positivo que esta conquista trará para a saúde pública da região.

Com dois anos de vida, o Hospital Regional poder contar com essa estrutura, eleva o nível de qualidade dos serviços de saúde pública de Três Lagoas. Disponibilizar um atendimento emergencial complexo, de serviço hemodinâmico, oferece uma segurança e tranquilidade para o município e toda região leste”, exalta Cassiano Maia, prefeito eleito de Três Lagoas.

O investimento na saúde é uma das prioridades do Governo que busca melhorar a infraestrutura e os serviços oferecidos nas unidades hospitalares em todo o Estado.

Estrutura

Inaugurado em junho de 2022, o Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé foi construído em uma área de 26,4 mil metros quadrados, em um prédio com blocos setorizados, que dispões de 116 leitos. Ele conta com 460 funcionários diretos e mais 600 indiretos, chegando 1.060 empregos gerados na cidade.

O hospital disponibiliza atendimento ambulatorial de média e alta complexidade, assim como consultas especializadas, pronto socorro, enfermaria, UTI adulto e pediátrica, clínica geral, serviços de Endoscopia Adulto e Infantil, Colonoscopia, Broncoscopia, Ultrassom/Dopler e Ressonância Magnética, entre outros procedimentos para atender a população de Três Lagoas e toda região. A capacidade do hospital é de 218 cirurgias por mês.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Campo Grande recebe doses da vacina contra a Covid-19 para imunizar bebês e crianças

As doses estavam em falta há quase 4 meses, e novos lotes chegaram ao Brasil no fim de outubro com a compra feita pelo Ministério da Saúde.

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As 2.365 doses da vacina contra Covid-19 para bebês e crianças até os 5 anos de idade chegaram essa semana e já foram distribuídas às Unidades de Saúde da Família da capital. Neste sábado (23) haverá plantão de vacinação no Shopping Pátio Central e o imunizante será oferecido ao público.

As doses estavam em falta há quase 4 meses, e novos lotes chegaram ao Brasil no fim de outubro com a compra feita pelo Ministério da Saúde. Foram adquiridos 1,2 milhão de doses de vacinas. Recentemente, um novo pregão para a aquisição de mais 69 milhões de doses foi finalizado. Com a nova compra, a população terá a garantia de proteção contra as formas graves da doença pelos próximos 2 anos.

Desde maio, o Ministério da Saúde distribui a vacina com a variante XBB 1.5, que é uma versão atualizada e monovalente do imunizante. Até o momento, mais de 4,4 milhões de doses da vacina XBB 1.5 foram aplicadas em todo o Brasil. Segundo dados da cobertura vacinal contra a Covid-19, cerca de 82,25% da população em Campo Grande tem ao menos duas doses da vacina, no Brasil a cobertura é de 86%.

Sobre a vacina

A imunização atualmente está recomendada no calendário nacional de vacinação para crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade na rotina, o imunizante deve ser adotado com esquema de duas doses (aos 6 e 7 meses de idade), respeitando os intervalos mínimos recomendados (4 semanas entre a 1ª e 2ª dose). Caso não tenha iniciado e/ou completado o esquema primário até os 7 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal. Para indivíduos imunocomprometidos, o esquema vacinal é de três doses (aos 6, 7 e 9 meses).

O imunizante também pode ser tomado por pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos de idade e indicado também para a população geral a partir de 5 anos de idade, desde que não tenham nenhuma dose anterior de vacina da Covid-19.

Plantão neste sábado (23)

Horário: 9h às 16h

Local: Shopping Pátio Central

Endereço: Rua Marechal Rondon, 1.380

Durante a semana a vacina contra a Covid-19 pode ser encontrada nas USFs, encontre a sua no site: www.campogrande.ms.gov.br/sesau .

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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